“Artigo 332.º – Ultraje de símbolos nacionais e regionais
1 – Quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a Bandeira ou o Hino Nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa, ou faltar ao respeito que lhes é devido, é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.”
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
25 de Novembro de 1975, outra visão!
Os objectivos políticos
reais do 25 Nov.75 foram: -
1º Recuo estratégico do PCP/
URSS no controle que detinha sobre o Poder político de Portugal e passagem para
os bastidores da revolução, para acalmar o Povo Português e a comunidade
internacional, alarmados estes com os excessos comunistas em Portugal.
2º Eliminação das extremas
esquerdas anarco comunistas, inúteis e já incontroláveis politicamente pelo
PCP.
Descrição e leitura política
do 25 Nov.75
Portugal alvorece em pé
guerra; o País sofre mais uma convulsão de epilepsia revolucionária.
Capitão para-quedista,
recém-chegado de Angola, sou acordado com um telefonema que me diz: -” Vermelho
9”; tal código determina-me a apresentação imediata na Base Aérea da OTAN na
Cortegaça, e assim fiz.
Estava em curso a terceira e
última golpada do processo revolucionário iniciado com o 25Abr74, acelerado com
o 11 Mar.75 e desacelerado intencionalmente com o 25 Nov.75, por razões que
adiante se compreenderão.
Na noite de 24 para 25
Nov.75, sargentos e soldados para-quedistas do Regimento de Tancos ocuparam as
bases aéreas, prenderam os respectivos Comandantes, e exigiram a demissão do
Chefe de Estado-Maior da FAP, o General Morais e Silva.
Os fuzileiros, a PM do
Exército, o Ralis e a Escola de Administração Militar etc. solidarizaram-se com
os paraquedistas; obedeciam todos às ordens do acéfalo herói de Abril, Major
Otelo Saraiva de Carvalho, Comandante do COPCON, Comando Operacional do
Continente.
Aparentemente, o PCP e a
extrema-esquerda faziam o assalto final ao Poder. Seguiram-se diversos
desenvolvimentos militares e políticos para contenção dos revoltosos em pé de
guerra; as forças de contenção eram lideradas militarmente pelo Tenente Coronel
Ramalho Eanes e, politicamente, pelo Major Melo Antunes.
Aquelas acções e, outras que
se seguiram, saldaram-se por três militares mortos entre os Comandos e a
Polícia Militar do Exército na Ajuda, e terminaram com o sucesso da facção
oposta ao Major Otelo S. de Carvalho.
O Major Otelo é derrubado,
mais tarde é detido e bem, depois foi solto e mal; a revolução devorava mais um
dos seus filhos, o mais dilecto, e paria novos heróis, como todas as outras.
O TenCor Ramalho Eanes
ascende à condição de “herói” circunstancial, é promovido a general e mais
tarde eleito Presidente da República; foi o triunfo do seu carisma militar,
honestidade pessoal, profissional e confiança política.
No terreno, os mais activos
heróis desta “guerra” do 25 Nov.75 foram, no entanto, o Coronel Jaime Neves e
os seus Comandos, não desconsiderando as acções relevantíssimas dos 122
oficiais paraquedistas as dos aviões e Oficiais pilotos aviadores da FAP,
concentrados na Base da OTAN na Cortegaça (onde estive na circunstância) e de
terceiras figuras várias, como foi o General Pires Veloso, Comandante da Região
Militar do Porto, dito Vice-Rei do Norte, etc…
O folclórico esquerdista
Major Otelo S. Carvalho e seus seguidores, a irracionalidade surrealista da
extrema-esquerda, a falta de informação e manipulação política total dos
sargentos e soldados paraquedistas, tudo isso foi usado neste golpe magistral
do PCP, para este os mobilizar para a execução de acções militares
irresponsáveis e que foram usadas, depois de contidas, como razão para eliminar
da vida política aquelas forças e entidades de extrema esquerda.
Forças de extrema esquerda
aquelas, civis e militares, que tinham sido criadas e alimentadas,
intencionalmente, para servirem propósitos revolucionários que se esgotaram com
a independência de Angola a 11 Nov.75.
Depois tiveram de ser
neutralizadas, porque o PCP as considerava já inúteis, incontroláveis,
contraproducentes e também para acalmar a Europa e os EUA, alarmados que
estavam com a bandalheira anarco comunista em que Portugal se transformara.
Antes do 25 Nov.75, Henry Kissinger, então Secretário de Estado dos EUA,
afirmava que Portugal era já, e seria ainda mais, a vacina anticomunista da
Europa.
Em Espanha estava em
perspectiva a legalização do Partido Comunista Espanhol; a França e a Itália,
em vésperas de eleições, esperavam votações significativas nos seus Partidos
Comunistas.
Atingido o objectivo
prioritário da URSS/PCP pós 25 Abr.74, ou seja, a descolonização total pró
URSS, o PCP tinha de sair da ribalta política em Portugal, para que os avanços
europeus atrás previstos se concretizassem, e para que o comunismo português
não se transformasse na tal vacina de que Kissinger falava, o que não
interessava à URSS. E foi isso que a dupla PCP/URSS fez com o 25 Nov.75, deu
uns passos atrás em Portugal para acalmar e avançar na Europa, e sossegar os
sentimentos anti comunistas em Portugal.
Como é que o PCP organizou o
25Nov.75?
O 25 Nov.75 foi concebido,
planeado e dirigido encobertamente pela URSS/PCP e alguns elementos do MFA,
Movimento das Forças Armadas.
Raimundo Narciso do PCP, que
em 75 tratava dos “assuntos militares”, afirmou que de facto o PCP foi a cabeça
da organização da contenção do 25 Nov.75, e foi também quem orientou a esquerda
militar, liderada por Otelo S. de Carvalho, na organização e lançamento do
mesmo, seja, criou o incidente e controlou, sempre à rectaguarda, as duas
facções em oposição. Desde o 25 Abr.74, que a URSS controlou em absoluto o
poder político e militar em Portugal através do PCP e seus sucedâneos, até nos
conseguir “expropriar” todas as colónias, com o nosso acéfalo contentamento,
empenhamento e crença convicta nos vigários contos das verdades deles, que
fizemos nossas.
A última colónia a ser
entregue à URSS foi Angola, em 11 Nov.75 e em formato de neocolónia; não foi
por acaso que o 25 Nov.75 ocorreu logo 14 dias depois do 11 Nov.75.
O 25 Nov.75 estava a ser
preparado desde Agosto 75, pelo maquiavélico Major Melo Antunes, através do seu
“Documento dos Nove”, inspirado este, encobertamente, pelos interesses do PCP.
Andei, pessoalmente, a fazer
sessões de esclarecimento sobre este documento em Angola, na qualidade de
eleito na Comissão MFA do Batalhão de Paraquedistas, BCP21, convencido eu que
este seria para conter os excessos ditatoriais do PCP e afins em Portugal; foi
e não foi, tempos de enganos e desenganos!
Este então célebre
documento, pelo seu propositado conteúdo anti excessos políticos em curso no
Verão de 75, serviu para captar todas as forças à direita do PCP e para as
preparar mental e operacionalmente para uma acção normalizadora desses
excessos, e que vieram a constituir as forças de contenção do 25 Nov.75.
Para ultimação do 25 Nov.75,
o Coronel Mankeiev da KGB/ URSS chegou a Portugal em 18 Nov.75 e partiu em 23
Nov.75, tendo estado no quartel general do COPCON, Forte do Alto Duque, com o
Major Otelo e com uma célebre figura do PCP, Jaime Serra, responsável das
acções clandestinas do partido.
De 18 Nov. a 23 Nov.75 e no
COPCON, estas entidades finalizaram os detalhes da componente política ,
operacional e ofensiva do 25 Nov.75, ou seja, o plano cumprido pelas forças
militares que seguiram Otelo, em particular os Paraquedistas, a Polícia
Militar, Fuzileiros e outros… ligados à extrema esquerda.
Eu confirmei, pessoalmente,
a vinda e estadia do Coronel Mankeiev no COPCON, em documentos escritos
constantes do processo do Otelo/COPCON, quando mais tarde integrei, oficialmente,
a Comissão Nacional de Averiguações aos Acontecimentos do 25 Nov.75.
O Expresso noticiou também
na altura esta presença, assim como a sua chegada e partida ao aeroporto de
Lisboa.
Ambas as facções em
confronto no terreno, os civis e militares do Major Otelo, aos quais o PCP
esteve inicial associado, e os seus opositores liderados pelo TenCor Ramalho
Eanes, todos foram telecomandados pelo PCP, uns mais e outros menos conscientes
disso, mas a maioria ainda hoje está convicta de outra coisa qualquer.
Da facção do TenCor Ramalho
Eanes (onde me incluía entre os oficiais paraquedistas), só o Major Melo
Antunes tinha pleno conhecimento de tudo, pois foi ele o seu principal
planeador político militar, sob orientação do PCP e este da URSS. (Rússia)
O Major Otelo ignorava que,
para ele e toda a extrema-esquerda que o orbitava, estava reservado, desta vez,
o papel de carneiros a serem sacrificados no altar da revolução e dos
interesses da URSS (Rússia), e foram eliminados nas suas próprias inocências
úteis.
A arte e a eficiência da
dupla URSS/PCP na concepção, planeamento e execução de tais acções, autênticas
obras-primas do golpismo político militar, de engenharia da opinião pública, de
manipulação dos militares, do povo e da política, foram absolutamente notáveis,
de tal modo que esta verdade ainda hoje não é compreendida e nem sabida.
Ultrapassando este incidente
do 25 Nov.75, importa considerar que houve uma inteligente, oportuna e eficaz
lógica política golpista, sequencial e inexorável, de todos os eventos da
revolução em Portugal, que não foi e não é acessível à opinião pública comum,
intoxicada com correcções políticas.
As versões oficiais dos
eventos chave do processo revolucionário português, sejam o 25 Abr.74, o 28
Set.74, 11 Mar.75 e 25 Nov.75 estão manipuladas; só a cronologia dos factos
conhecidos e os agentes activos à vista estão correctos, e pouco ou nada mais.
Qual foi a lógica sequencial
e os propósitos políticos subjacentes ao 25 Abr.74, 28.Set.74, 11 Mar.75 e 25
Nov.75?!
Os objectivos imediatos do
25 Abr.74 foram: - 1º mudar o regime, 2º terminar a guerra do Ultramar e 3º
descolonizar, exclusivamente, em favor da URSS (Rússia), conforme Pacto de
Paris de 27 Set.73, inspirado pela URSS (Rússia) e acordado entre o PCP e o PS.
Feito o 25 Abr.74, mudado o
regime, declarado o fim das acções ofensivas das FAP´s em África logo na 2ª
semana de Maio, pelo General Costa Gomes (pró PCP), CEMGFA, havia, pois, que
descolonizar em favor da URSS (Rússia).
Mas o General A. Spínola,
Presidente da República, e porta Bandeira do 25 Abr.74, era contra a
descolonização sumária, imediata e pró URSS. Spínola defendia um processo de
descentralização e autonomia das províncias que, ao longo de um período
alargado de tempo lhes permitiria o acesso às independências, com salvaguarda
dos interesses de todas as partes envolvidas, no contexto duma Federação de
Estados sob a Bandeira de Portugal. (era também o pensamento da CIA/EUA).
Por este facto, as entidades
comprometidas com a descolonização pró URSS (Rússia), (Pacto de Paris de 27
Set.73), o PCP e a esquerda em geral, tiveram que neutralizar politicamente o
General Spínola. Para o efeito, conceberam e realizaram a chamada marcha da
“Maioria Silenciosa” em 28 Set.74, fazendo constar e parecer ter sido inspirada
pelo General A. Spínola, a quem acusaram (via intensa propaganda dos média,
controlados pela esquerda) de querer usar tal “Maioria Silenciosa” para
reverter as conquistas de Abril e forçaram o General a resignar da Presidência.
Mas, o General Spínola,
embora resignado de funções oficiais, continuou a polarizar em torno de si
muitos militares e civis , dotados estes de elevada consciência dos interesses nacionais,
e que discordavam das descolonizações imediatas pró URSS (Rússia), sem
consultas prévias e ou eleições.
Identificado o General
Spínola e os seus “seguidores” pelo PCP e afins, como obstáculo à
descolonização pró URSS, e à sua aceleração, houve que os neutralizar política
e fisicamente, o que o PCP e satélites políticos efectivaram com a golpada do
11 Mar.75, enfiando nas enxovias de Caxias todos os civis e militares listados
como opositores a tal desiderato; só os libertaram, sem julgamento, depois da
independência de Angola.
Com o General Spínola a
monte e fugido do País depois do 11 Mar.75 e os potenciais opositores à
descolonização pró URSS todos enjaulados em Caxias, sendo o Presidente da
República Costa Gomes e o PM Vasco Gonçalves, dois convictos pró URSS (Rússia),
Portugal avançou rapidamente e em força com a entrega de todas as colónias à
URSS (Rússia), na pessoa dos seus movimentos armados naquelas províncias,
através das hipocrisias das independências neocoloniais.
Simultaneamente, a
sovietização do País ia de vento em popa, de que resultaram graves inquietações
políticas internacionais dos EUA e Europa e mais ainda nacionais, face à
intensiva comunização do País.
Tendo a URSS (Rússia)
atingido todos os seus objectivos em Portugal em 11.Nov.75, com a independência
neocolonial de Angola em seu favor…. a URSS decidiu então avançar com o 25
Nov.75, usando para o efeito o seu PCP e sucedâneos.
Conforme já atrás exposto o
25 Nov.75 foi, pois, planeado e levado à execução pelo PCP para eliminar a já
inútil e incontrolável extrema-esquerda, e para recuar na sovietização do País,
camuflando-se nos bastidores do poder e, acalmar assim a Europa e os EUA, e o
próprio povo português, que já andava a incendiar as sedes comunistas pelo País
fora, de Rio Maior para Norte.
O Major Melo Antunes salvou
o PCP de ser perseguido e afectado pelo 25 Nov.75, ao fazer uma intervenção
urgente e convincente na RTP, garantindo aos portugueses ser o PCP essencial e
necessário à democracia.
Neste processo histórico,
iniciado com o 25 Abr.74, os políticos e o povo em geral foram manipulados por
modernos catecismos políticos, com ideias novas e ou reformatadas e variados
“ismos”, mas, os seus objectivos reais foram e são sempre os mesmos: - O saque
do Homem pelo Homem, ou neste caso, dum Estado (Portugal) por outros Estados
(URSS), tudo mascarado sempre, com as mais nobres ideologias, utopias e valores
humanos em alegado proveito dos povos deles vítimas.
Do 25 Nov. 75 diz-se hoje
ter sido feito por militares e políticos honrados e corajosos, que se
organizaram militar e politicamente, para devolver a Liberdade aos portugueses
que lhes foi dada em 25 Abr. 74 e roubada ainda nesse dia pela URSS através do
PCP, assim resultou, mas a história não foi linear, foi como aí está expressa.
José Luís da Costa Sousa
Capitão Paraquedista
que integrou toda a acção do
lado oposto ao Otelo Saraiva de Carvalho e extrema esquerda, e integrou também
a Comissão Nacional de Inquérito aos acontecimentos do 25 de Nov. 75.
domingo, 24 de novembro de 2019
os spin doctors e o Partido Chega
Que sucedeu mesmo no 25 de Novembro?
No dia 25 de Novembro de 1975, no final do período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril, Portugal esteve à beira de uma guerra civil.
Depois de um período de disputa pelo poder político-militar, que abrange todo o Verão de 1975, as forças democráticas que lutavam por uma democracia do tipo europeu, e as forças pró-comunistas, que procuravam impor ao País um regime autoritário próximo do dos países comunistas, enfrentaram-se em Lisboa.
Venceram os moderados e o caminho para a democracia foi reaberto.
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
supremacia branca ou inferioridade jornalística
Este
post dedico-o aos jornalistas e imprensa a que temos direito que hoje são
gozados nas redes sociais pela iliteracia ou pela cumplicidade na divulgação de
“fake news”
e como
todos vimos “o violento” Movimento Zero na Manifestação das Foras de Segurança
fica aqui mais uma brilhante antecipação do Rui Casanova um jornalista
de “primeira água” (Que ao que parece meteu muita!) e de postecipação da Cátia Bruno e da Rita Penela no Observador
destas pode ler-se:
“O facto ganha especial relevância pela acusação
que tem sido levantada de que o Movimento Zero poderá estar associado à
extrema-direita. Isso mesmo disse em comunicado um grupo que [surgiu sob a capa
do anonimato nas redes sociais e ninguém sabe ao certo quantos membros tem ou
sequer quem os lidera] auto-intitulou-se “Comissão de Polícias pela dignidade e
dignificação da Polícia”, na semana passada, falando
numa ligação “indisfarçável” à extrema-direita e ao Partido Chega, de
André Ventura — que discursou na manifestação desta quinta-feira.” (in “Gesto
do Movimento Zero tem ligações à extrema-direita? Membros do grupo rejeitam
associação”)
e do fabuloso jornalista Rui Casanova em mais um excepcional artigo de opinião pudémos ler:
e do fabuloso jornalista Rui Casanova em mais um excepcional artigo de opinião pudémos ler:
“O
Movimento Zero apareceu há cerca de seis meses e é um grupo sem rosto composto
por agentes da GNR e PSP que luta por melhores condições de trabalho. Mas o
movimento tem sido associado à extrema-direita e isso está a preocupar as
forças policias, que têm marcada para quinta-feira, dia 21 de Novembro, uma
manifestação à porta da Assembleia da República. O Movimento Zero já fez saber
que vai lá estar.
O
aviso surgiu sob forma de alerta interno. Um grupo denominado “Comissão de
Polícias pela dignidade e dignificação da Polícia” enviou na quinta-feira um
comunicado à PSP e GNR onde chama à atenção para a ligação “indisfarçável”
do Movimento Zero à extrema-direita e ao partido Chega, liderado por André
Ventura. E alerta também para a presença deste grupo não-identificado no
protesto de quinta-feira.” (in “Movimento
associado a extrema-direita junta-se a manifestação de polícias
na Assembleia” no Observador)
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
um acto "vergonhoso....
Grades metálicas cercam já todos os acessos à Assembleia da República e estão também a ser colocadas barreiras de betão com mais de uma tonelada para reforçar esta protecção.
"A casa da Democracia está a ser cercada. Para além das grades que já nos habituaram, agora também, imagine-se, com blocos de cimento de quase uma tonelada cada. Mas em que país estamos em que os maus da fita, afinal, são aqueles que todos os dias são o garante da segurança e do Estado de Direito Democrático?!!! Que país é este que menospreza as suas forças de segurança?". (César Nogueira, dirigente associativo)
"Este é o cenário que está a ser montado junto à casa da democracia, para receber amanhã os polícias. O Governo não tem que ter medo, o Governo deve é ter vergonha na forma como tem tratado as forças de segurança, com as suas múltiplas promessas, com a ausência de condições de trabalho, salário digno, entre outros"
Esta "medida de segurança" surge depois do comando da PSP de Lisboa ter proibido que os seis agentes marcassem o gozo de folgas ou dias de férias para esta quinta-feira, o que para as associações sindicais se trata de uma tentativa de condicionar a participação dos polícias na manifestação.
sábado, 16 de novembro de 2019
Os Crimes de Lênin e Stalin
discurso do líder do Partido Liberal-Democrata da Rússia, Vladimir Zhirinovisky,
no Parlamento da Federação Russa
no Parlamento da Federação Russa
Principais Impostos Indirectos
Os Impostos
indirectos subiram nos últimos 4 anos. São já 55% da carga fiscal e o Santos da Costa
não garante que não aumentem mais:
IVA, IUC, ISV, IMT, IS, ISP,
IT, IABA
IVA O Imposto de Valor Acrescentado (IVA)
é, provavelmente, um dos impostos indirectos mais conhecidos pelos portugueses.
Este imposto está incluído nos preços de, praticamente, todos os bens e
serviços que adquirimos. O valor máximo do IVA em Portugal é de 23%, um dos
mais altos da Europa.
IUC O Imposto Único de Circulação (IUC),
pago anualmente, aplica-se a quase todos os veículos motorizados terrestres e
embarcações de recreio e aeronaves de uso particular. O objectivo é taxar os
contribuintes pelo custo ambiental e viário que estes provocam. É calculado
tendo em conta a categoria do veículo, o ano da matrícula em Portugal, o tipo
de combustível e a cilindrada.
Adicional de IUC
O
Imposto Adicional de IUC aplica-se aos veículos mais poluentes comprados em
Portugal a partir de Janeiro de 2017.
ISV O Imposto Sobre Veículos (ISV) recai
sobre a primeira matrícula de automóveis e motos. É pago no momento de compra,
se for novo, ou no processo de legalização de um veículo importado, quer seja
usado ou não.
IMT O Imposto
Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) é cobrado
sempre que está em causa um contrato de compra e venda de imóveis.
IS O Imposto do Selo (IS)
existe como forma de taxar a realização de determinados actos, contratos ou
negócios jurídicos e na emissão de alguns documentos, livros, papéis, títulos,
entre outros.
ISP O Imposto sobre os
Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) é um dos Impostos Especiais
de Consumo sobre os quais houve um aumento generalizado na ordem dos 1,4%. O
ISP aplica-se sobre a gasolina, o gasóleo, o gás propano e butano, o petróleo e
o GPL que se destinem à venda ou ao consumo como carburante ou como
combustível, com excepção da turfa e do gás natural.
IT O Imposto sobre o Tabaco
incide sobre charutos, cigarrilhas, cigarros e diferentes tipos de tabaco.
IABA O Imposto sobre o Álcool e as
Bebidas Alcoólicas (IABA) incide sobre cerveja, vinhos e outras bebidas
fermentadas; produtos intermédios; bebidas espirituosas/alcoólicas; álcool
etílico.
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
terça-feira, 12 de novembro de 2019
mais uma geringonça!
Curiosamente
esta “geringonça” à espanhola cheira-me
a uma coisa que já conhecemos
em Portugal: foi negociada antes das eleições!
Somando
os 120 deputados do PSOE aos 35 do Unidas Podemos e aos três do Más País, o
bloco das esquerdas ficaria com 158 deputados e a 18 de alcançar metade dos
lugares do congresso.
mas
com acordos parlamentares tipo “geringonça”
juntando-lhes
os deputados eleitos pelos oito partidos que se identificam com a área política
da esquerda e extrema-esquerda, incluindo os independentistas da Catalunha e do
País Basco, é possível alcançar uma maioria de 197 deputados que, contudo, só poderá
funcionar “à portuguesa” com base na agitação e propaganda (que o Sanchez
conhece bem!) e numa imprensa submissa (que felizmente não existe na Espanha!)
a ver
vamos...
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
da escravatura!
Daniel Nunes é uma autoridade mundial na temática relacionada com a escravatura.
Estes artigos complementam este vídeo. Recomendo a sua leitura
eleições legislativas Espanha!
habituada a enganar tótós
a imprensa a que
temos direito mostrava-nos o previsível “bom resultado” do PSOE
domingo, 10 de novembro de 2019
a Direita em Portugal!
uma excelente exposição de Jaime Nogueira Pinto no Observador sobre
a Direita Moderna! Acima de tudo um texto académico talvez demasiado longo para
o leitor comum! Fica aqui o pedaço que diz respeito a Portugal! Se tiver tempo ou
se, sem tempo, tiver interesse: LEIA!
Esta definição de
Direita agrada-me:
«Respeita a
religião, a memória colectiva, a família. Tem uma concepção orgânica da
sociedade; valoriza a pessoa e as suas liberdades mas não sacraliza o
individualismo e o arbítrio. Por isso, embora veja na iniciativa privada e no
mercado livre a melhor forma de dinamizar a economia e criar riqueza, sustenta
que há uma ética de justiça e de solidariedade que, em nome do interesse
colectivo, deve corrigir as desigualdades mais profundas e proteger os grupos
mais débeis, reforçando a coesão nacional. Sendo pela liberdade económica, está
longe dos dogmas ultra-liberais.[.]
Em síntese, a
direita é tendencialmente nacionalista em política, liberal-solidarista em
economia e conservadora em costumes.»
A Direita em Portugal!
A partir do fracasso da
República dos Democráticos, da reacção militar do 28 de Maio e do Estado Novo,
a direita governou autoritariamente Portugal por quase meio século. Quando a
esquerda chegou ao poder, pelo golpe militar do 25 de Abril, a esquerda mais
radical – poderosa em termos de activismo de rua e de influência no MFA – tratou
de neutralizar e eliminar a direita que existia. De resto, a esquerda tinha, há
muito, a hegemonia cultural, uma vez que Salazar, ao centralizar e monopolizar
o pensamento político da direita e ao domesticar a sua própria área política,
fora secando intelectualmente as direitas, facilitando, paradoxalmente, o
domínio da esquerda na cultura. Fosse como fosse, quando do golpe militar de
Abril, a direita que existia ainda tinha visões alternativas à descolonização,
ideias políticas e alguma capacidade de mobilização de quadros e de militantes.
A sua neutralização fez-se
manipulando e aproveitando os golpes de 28 de Setembro de 1974 e de 11 de Março
de 1975 e com o silêncio de Pilatos do PPD-PSD e do CDS, que depois aceitaram o
Pacto MFA-Partidos para sobreviver. Eram uma direita conveniente à esquerda e,
por isso, tolerada. Tinham um eleitorado de direita mas, ideologicamente, não
tinham valores de direita, além do anti-comunismo e de uma vaga defesa da
economia liberal.
O que é estranho é que, mais
de 45 anos sobre o 25 de Abril e quase 44 anos sobre o 25 de Novembro, a
direita partidária ainda esteja nesse registo assustadiço, preferindo ser ou
dizer-se de centro, de centro-direita ou até de centro-esquerda.
Isto ainda é mais
extraordinário num tempo em que a direita, nas suas várias formulações, cresce
e se multiplica por toda a parte, por reacção ao domínio de um ultraliberalismo
e de uma globalização sem limites, conscientemente servidos ou
inconscientemente viabilizados pela ideologia da chamada “Nova Esquerda”,
Portugal deve ser hoje o país
mais à esquerda da Europa Ocidental e o que tem mais representações
parlamentares de extrema-esquerda: a comunista, a bloquista, e as do populismo
radical – planetário, animalista, racial e sexual.
Como reconstruir em Portugal
uma direita que seja idealista e realista; uma direita que, respeitando o tempo
passado, seja deste tempo? Como consolidar aqui uma direita que não seja uma
amálgama de slogans ocos, nem se sinta obrigada a apresentar
constantes atestados de bom comportamento perante o sistema e a sua retórica,
adoptando servil e acriticamente as categorias impostas pela semântica da
esquerda doméstica do séc. XX? Como mobilizar uma direita nacional que não se
molde à imagem caricatural que a esquerda faz dela nem se perca em chavões
importados, roncantes e patrioteiros, alheios à realidade do nosso
passado, presente e futuro?
Estamos num tempo de reacção
e a reacção começa pela negação do estabelecido e envolve uma certa
radicalidade. Por isso, e porque as sínteses vêm depois das antíteses, só muito
dificilmente se chegará agora à síntese.
Desde 2016 que, na Europa e
nas Américas, as direitas ganham referendos e eleições, elegendo governos e
partidos populares e abalando o que parecia sólido e inamovível. Estas direitas
são identitárias e são nacionais e, quer sejam mais conservadoras ou mais
liberais em costumes, respeitam a propriedade e a liberdade económica,
pondo-lhes limites de interesse nacional e de justiça social. Não negam o
projecto europeu mas querem uma Europa das Nações, com base nas soberanias
nacionais e na tradição cristã europeia, e não uma federação ou confederação de
interesses económico-financeiros, em que os grandes – países e corporações
–mandam, com a cumplicidade de elites periféricas, cuja ambição máxima é serem
procônsules ou mesmo capatazes dos seus próprios povos.
Sem pretender excluir outras
famílias ideológicas que também cabem na direita e sem nunca descurar as nossas
especificidades históricas e culturais, são, aparentemente, estas as linhas de
identificação à direita capaz de responder aos presentes desafios. Até porque,
como o conceito é relacional, será esta a direita passível de se integrar no
movimento das direitas nacionais e populares que agora contesta a hegemonia
política do bloco central e o domínio cultural de uma esquerda também renovada.
Reichspogromnacht: a "noite dos cristais quebrados"
Enquanto
o resto do mundo parecia não levar o genocídio a sério, o Partido Socialista
dos Trabalhadores Alemães e o seu Secretário-Geral, Adolfo Hitler, na Kristallnacht,
a "noite dos cristais quebrados", viam aplicada sua política de
limpeza étnica.
Na
noite de 9 de Novembro de 1938, alemães militantes e simpatizantes nacional
socialistas mataram judeus, incendiaram
sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica, perante a
passividade da polícia e dos bombeiros.
A
perseguição nacional socialista à comunidade judaica alemã tinha começado em
Abril de 1933, com a convocação ao boicote de estabelecimentos pertencentes a
judeus que pouco depois foram proibidos de frequentar estabelecimentos
públicos, inclusive hospitais e universidades.
Antes, no Outono
de 1935, a perseguição aos judeus, apontados como "inimigos dos
alemães", atingiu outro ponto alto com a chamada "Lei de Protecção à
Saúde Hereditária do Povo Alemão" que que retirava a cidadania alemã dos
judeus e os proibia de se casarem ou terem relações sexuais com pessoas de
"sangue alemão ou seus descendentes".
sábado, 9 de novembro de 2019
História para os mais novos...
foi em Novembro faz 30 anos...
não o escondam às gerações que nasceram antes de 1989!
(Mais cedo ou mais tarde elas vão descobrir a verdade e dizer "Chega"!)
não o escondam às gerações que nasceram antes de 1989!
(Mais cedo ou mais tarde elas vão descobrir a verdade e dizer "Chega"!)
os 30 anos da queda do Muro de Berlim e o quadro de Vasco da Gama no Parlamento
os 30 anos da queda do Muro de Berlim, a polémica sobre o quadro de Vasco da Gama no Parlamento, mortalidade infantil e os tempos em que não havia casas de banho dentro de casa.
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
a tentação dos extremismos...
A polémica entre a burmedjus Joacine e o Daniel Oliveira foi o caso do fim-de-semana. Não foi só um arrufo das redes sociais, antes uma amostra das divisões que há entre as vários tribos da esquerda.
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