Enquanto
o resto do mundo parecia não levar o genocídio a sério, o Partido Socialista
dos Trabalhadores Alemães e o seu Secretário-Geral, Adolfo Hitler, na Kristallnacht,
a "noite dos cristais quebrados", viam aplicada sua política de
limpeza étnica.
Na
noite de 9 de Novembro de 1938, alemães militantes e simpatizantes nacional
socialistas mataram judeus, incendiaram
sinagogas, saquearam e destruíram lojas da comunidade judaica, perante a
passividade da polícia e dos bombeiros.
A
perseguição nacional socialista à comunidade judaica alemã tinha começado em
Abril de 1933, com a convocação ao boicote de estabelecimentos pertencentes a
judeus que pouco depois foram proibidos de frequentar estabelecimentos
públicos, inclusive hospitais e universidades.
Antes, no Outono
de 1935, a perseguição aos judeus, apontados como "inimigos dos
alemães", atingiu outro ponto alto com a chamada "Lei de Protecção à
Saúde Hereditária do Povo Alemão" que que retirava a cidadania alemã dos
judeus e os proibia de se casarem ou terem relações sexuais com pessoas de
"sangue alemão ou seus descendentes".