O vulcão Stromboli entrou em erupção novamente esta quarta-feira. Enviou cinzas e lava flamejante para o mar, obrigando turistas a fugir. O episódio já tinha acontecido em Julho, causando uma morte.
sábado, 24 de agosto de 2019
experiencia
https://www.facebook.com/ricardo.duran.520562/videos/10157339027446341/?t=10
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
pacto entre os nacional-socialistas e os soviéticos
não deixe que branqueiem a história!
As cláusulas do pacto entre os nacional-socialistas
e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de não beligerância de parte a
parte, e um compromisso de que nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria,
um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o
tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da Polónia, Lituânia, Letónia, Estónia, Finlândia e Roménia, em
esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização
territorial e política" destes países. [...]
Os territórios polacos
anexados pela União Soviética depois da invasão nacional socialista-soviética da Polónia mantiveram-se
na URSS no final da Segunda Guerra Mundial. A nova fronteira foi estabelecida
ao longo da Linha Curzon. Apenas a região em redor de Białystok e
uma pequena parte da Galícia a este do rio San. junto
a Przemyśl,
foram devolvidas
ao estado polaco a partir dessa linha. De todos os outros territórios
anexados pela URSS em 1939–40, aqueles separados da Finlândia (Carélia, Pechengsky ),
Estónia (área de Íngria e condado de Petseri) e
Letónia (Abrene) permaneceram
na Rússia,
o estado sucessor da URSS depois da dissolução da União Soviética em
1991. O Norte de Bucovina, o Sul da Bessarábia e Herta mantiveram-se na
Ucrânia.
A existência de um protocolo secreto
foi negada pelo governo soviético até 1989, quando foi finalmente reconhecido e
denunciado. Vladimir Putin embora condene o pacto e o
caracterize como "imoral" também defende que o pacto era um mal
necessário.
a “nossa” esquerda fez aprovar um diploma que quer colocar as meninas e os meninos a escolherem quais as casas de banho que querem frequentar. A lei obviamente que é estúpida e que diz muito sobre os deputados moderninhos que a aprovaram. É gente que vive em Lisboa e que gostava era de viver em Nova Iorque. Malta de fatos baratos, costumes rudes, mas que acha que tem muito mundo. Gente do Cacém que, depois de ter ido duas vez ao Papa Açorda e à Bica do Sapato, se acha nascida e criada na esquina da Quinta Avenida com a Tiffany. Que eles não sabem, mas é precisamente onde fica a Trump Tower.
O que a esquerda unida pretende é precisamente o contrário: em vez de unir, cria desavenças com base em narrativas políticas inventadas à pressão. Para esse campeonato, não contem comigo. Ganhem mundo e depois tornem-se deputados. Não é tudo, mas pelo menos seria um bom princípio
("casas de banho" por João Gomes de Almeida)
https://ionline.sapo.pt/autor/joao-gomes-de-almeida
O que a esquerda unida pretende é precisamente o contrário: em vez de unir, cria desavenças com base em narrativas políticas inventadas à pressão. Para esse campeonato, não contem comigo. Ganhem mundo e depois tornem-se deputados. Não é tudo, mas pelo menos seria um bom princípio
("casas de banho" por João Gomes de Almeida)
https://ionline.sapo.pt/autor/joao-gomes-de-almeida
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
inicio português da era de Cristo ...
Na Península Ibérica vigorou, desde o século V,
a chamada “era de Espanha” ou Hispânica, Gótica, de Augusto ou de César,
usada nos mais antigos documentos dos arquivos portugueses, sob as formas sub
era ou in era. Tinha início no
dia 1 de Janeiro do ano 38 A.C., ano 716 da fundação de Roma, e
comemorava a conquista definitiva da península pelos romanos e a introdução
do calendário Juliano.
Procede 38 anos ao ano de nascimento de Cristo. O primeiro
da era cristã coincide com o ano 39 da era de Espanha. Para converter, pois, a
era de Espanha ou de César à era Cristã é preciso tirar daquela 38 anos.
Em Portugal, o decreto Régio de D. João I, em 22 de Agosto
do ano da Era Juliana de 1460, ordenou que daí em diante se passasse a usar o
ano do nascimento de Cristo como ano do começo ou referência, substituindo
assim a era de César. Assim, o dia a seguir ao decreto régio, deixaria de ser o
16 de Agosto de 1460 da Era Juliana para ser o 16 de Agosto de 1422 da Era de
Cristo.
Esta mudança já tinha sido efectuada em Aragão em 1350, Leão
e Castela em 1383. O início da Era Cristã, usada pela maioria dos povos
europeus ou que foram por estes colonizados, foi fixada em 25 de Dezembro do
ano do Nascimento de Jesus Cristo, ou seja o ano 753 da fundação de Roma.
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
a natureza do PS!
A fazer fé no próprio,
António Costa gaba-se de ser do PS desde os 14 anos. Ou seja, talvez tivesse
estado na Alameda, em Lisboa, pela mão de alguém em Julho de 1975. Aí, Soares
tratou a tropa radical e o PC como "paranóicos" e "energúmenos",
a mesmíssima dupla que redigiu a lei da requisição civil de que Costa se serviu
recentemente.
.
Costa
agiu na fronteira da não democracia e do desrespeito pelas liberdades públicas
quando mobilizou o aparelho do Estado para um exercício autoritário do poder
público contra o direito constitucional à greve. Sabe que o pode fazer porque
há quatro anos meteu o PC, o radicalismo bloquista e os bobos do sindicalismo
oficioso da CGTP e da UGT no bolso. Fá-lo com a cumplicidade de uma Comunicação
Social deliberadamente acrítica e serventuária. Apoia-se no recuo pontual de
funções "autónomas" de soberania como as da PGR. [...]
De
Marcelo, não vale a pena falar. Só de coisas sérias. A abdicação cobarde diante
do poder fáctico de Costa, significa que o evento "greve de
motoristas de matérias pesadas" transcendeu as barreiras
"tradicionais" entre esquerdas e direitas. Separou, e ainda bem, os
inimigos das liberdades públicas, os ditos "profissionais" e
"donos" da democracia, dos que à Esquerda ou à Direita defendem uma
democracia liberal limpa. (in A
Natureza do PS” por João
Gonçalves)
domingo, 18 de agosto de 2019
a tesoura dos censores do FaceBook.
Noutros
tempos e na minha breve passagem pelo jornalismo conheci alguns Capitães do
“caga e tosse” que de lápis azul “em punho” cortavam textos com idêntica fúria à
feita, “à tesoura”, num certo processo decidida por um certo presidente do
Supremo Tribunal de Justiça.
.
Como
os textos que eu redigia nada tinham a ver com quaisquer politicas do Estado
Novo, ficava “fulo” e arrancava para o S.N.I. argumentar razões com os ditos
“capitães”.
Acabei
por descobrir que os mais aptos e cultos se destinavam à “censura politica” e
os que reviam o meu trabalho “não politico” eram os menos cultos – hoje
diríamos que eram “iliteratos”.
Ao
que parece estes “censores do Face Book” ou estão na categoria destes últimos
ou são demasiado “putos” para conhecerem o que foi USA for Africa
e a canção, de 1985, "We Are The World"
composta por Jackson e Richie
Lamento
em primeiro lugar a censura, toda a censura e, pior, que seja gente com tão
fraca capacidade intelectual e cultural instalados como censores!
.
a
estes acéfalos neo-censores bastava-lhes uma pequena pesquisa na wikipédia
para lhes evitar a asneira...
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
GREVE: O QUE FICÁMOS A SABER POR ESTES DIAS
O regime já percebeu que as suas instituições, nomeadamente os sindicatos dirigidos pelo PCP, falharam e estão a perder poder
Assim, o PS busca a maioria absoluta no eleitorado do PSD e do CDS, pois os eleitorados das esquerdas à sua esquerda já estão, por assim dizer, no bolso da Geringonça, quer dizer, do PS.
O PCP, por sua vez, tenta segurar as suas quintas sindicais ameaçadas, depois de ter dada por perdida boa parte do poder autárquico que controlou durante décadas.
O que está a decorrer neste Agosto ventoso, sem sol e mar frio, não é uma greve, mas um notável episódio da luta pelas sucessões de António Costa e de Jerónimo de Sousa!
Silly season
“O que se verifica no contrato colectivo é a barbaridade de retirarem aos trabalhadores dois direitos fundamentais: a remuneração pelo trabalho extraordinário prestado e o trabalho nocturno”, critica Francisco São Bento.
“Haverá consequências para quem não cumprir requisição civil”, avisa ministro (Vieira da Silva).
“Tivemos conhecimento do que a polícia foi a casa de um motorista, que estava de baixa, para o deter caso ele não aceitasse ir trabalhar. Só quando ele mostrou a baixa e foi validada por um procurador é que o deixaram em paz”, contou o responsável do SNMMP.
Pardal Henriques realça que os motoristas “estão a fazer greve, estão a trabalhar e a ser remunerados no final do mês e isto pode durar dez anos se for preciso”.
PCP diz que greve dos motoristas “procura atingir mais a população que o patronato”
A CGTP criticou a requisição civil contra a greve dos motoristas, considerando que a mesma é uma “escalada contra o direito à greve”. Também acusa o Governo de ser “cúmplice do patronato”.
“Uma coisa é uma greve contra os patrões e o Estado, outra é contra muitos portugueses” (Marcelo Rebelo de Sousa).
Marcelo promulga lei que permite aumentos de 700 euros para os magistrados.
BATALHA DE ALJUBARROTA
14 DE AGOSTO DE 1385
E se D. Juan I estivesse lúcido?
Sabe-se hoje que o rei de Castela
jazia na retaguarda da sua posição, atingido por uma febre que o paralisou
Se Nuno Álvares Pereira e os seus
conselheiros ingleses fizeram tudo certo na preparação da crucial Batalha de
Aljubarrota, o rei de Castela não podia ter errado mais. A tática da Velha
Albion incluiu aqui as armadilhas dos fossos e das covas de lobo (só destas
últimas foram descobertas 830, até hoje), disfarçadas com ramagens e situadas
em frente à vanguarda portuguesa. De resto, a “receita” inglesa estava lá toda:
reconhecimento e escolha do terreno de batalha antes de o inimigo o fazer,
linhas de água laterais, envolvidas por barrancos, estreitamento natural, em
determinado ponto, do pequeno planalto de S. Jorge (na verdade, localizado no
concelho de Porto de Mós, uma dúzia de quilómetros a nordeste de Aljubarrota,
freguesia de Alcobaça). O contingente inimigo, de 20 mil a 30 mil homens, vinha
de Leiria a caminho de Santarém (que estava do lado do rei de Castela), para
depois rumar a Lisboa, que D. Juan I não desistia de tomar. “O exército
português estava ali a dar tudo por tudo”, diz o investigador João Gouveia
Monteiro. “Se o rei castelhano chegava a Lisboa, era o fim, o desastre. Eles
queriam atalhar o caminho à hoste inimiga num ponto em que já se encontrasse
bem internada em Portugal, que não fosse próximo de Castela – em Pinhel ou
Trancoso receberiam facilmente reforços – mas que também estivesse
suficientemente longe de Lisboa, para que, se a batalha corresse mal, tivessem
alguma esperança de recuperação.” E o exército castelhano tinha mesmo de ir ao
combate. Ainda se encontrava longe de Lisboa, e não podia continuar a marcha
até Santarém com um exército inimigo na retaguarda, pronto a atacar pelas
costas. Os castelhanos não sabiam, mas o efetivo de Nuno Álvares Pereira era de
dez mil homens, 800 dos quais experientes mercenários ingleses (na sua maioria
arqueiros).
Os castelhanos ainda fizeram uma
patética manobra de reconhecimento do dispositivo de Nuno Álvares Pereira,
enviando um proeminente nobre, Pero López de Ayala, e um irmão do Condestável,
Diogo, ao acampamento do exército português, com o pretexto de uma proposta de
negociações. Foram rapidamente corridos dali, sob ameaças de morte. No entanto,
o “batido” Ayala (cronista-mor) foi veemente no que depois disse ao rei:
aconselhou a que se não combatesse naquele dia, porque os portugueses tinham
barrancos laterais, que conduziam a linhas de água, e que isso iria tornar
difícil que as alas de cavalaria castelhanas entrassem no confronto. E, de
facto, não conseguiriam participar no combate. D. Juan I, que sofria de sezões
(uma espécie de paludismo moderno), ardia em febre e não entendia o que estava
a acontecer no campo de batalha. Havia já 15 dias que era transportado numa
liteira, na qual jazia agónico. Nem sequer se terá apercebido bem de que uma
grande parte das suas tropas não chegara ao campo de S. Jorge – ainda estava na
coluna de marcha, muito a norte. Pensando que ia ser fácil, e sem ter noção das
armadilhas que o esperavam, o exército invasor decidiu atacar.
A batalha iniciou-se às seis da tarde
e ao fim de uma hora encontrava-se decidida e terminada. E foi cruel. Logo na
primeira investida do inimigo, a cargo de cavaleiros franceses, cedidos pelo
rei gaulês, Carlos VI, a D. Juan I, a chacina começou. Historiadores espanhóis
estimam que fossem entre 800 e 1 200 homens. Muitos morreram, e os que foram
feitos prisioneiros acabaram executados, ali mesmo, no Campo de S. Jorge, por
ordem de D. João I. Calcula-se que tenham morrido na batalha três mil a quatro
mil castelhanos, franceses e fidalgos portugueses (casos de Pedro e Diogo,
os irmãos de Nuno Álvares Pereira que
combatiam por D. Juan I), e outros tantos na fuga, assassinados por populares
numa noite de facas longas (donde o mito da padeira de Aljubarrota). Do lado do
Condestável, as baixas estimadas situavam-se entre 200 e 600 homens.
Numa vala comum, no Campo de S.
Jorge, foram encontrados 2 874 ossos humanos (depois datados em laboratório
como sendo do séc. XIV), correspondentes a 414 indivíduos do sexo masculino,
com idades à morte entre 18 e 65 anos. Observam-se golpes nos occipitais
(crânio) e nos fémures (pernas), sinais de agressões direcionadas. Muitos desses
homens terão sido mortos quando já estavam caídos no chão ou quando se
encontravam em fuga e foram atingidos por trás. Um estudo da especialista
Eugénia Cunha, sobre a patologia traumática desses indivíduos, revela “um
ambiente de grande pressa e confusão”. Não há grandes diferenças de
lateralidade nas lesões, o que significa que os escudos serviram de pouco. É
impressionante o que os ossos nos contam.
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
agitprop - sem vergonha-nenhuma...
A
demonização do sindicato dos motoristas (aliás, também
feita pelo PCP, que os culpa pelo pontapé no direito à greve a que acabámos
de assistir) por quem sempre se sentou à mesa dos ricos e poderosos é um traço
populista de quem sabe que há classes que se pode humilhar e outras que não.
Gente que quando está doente ou se reforma recebe menos de 600 euros por mês é
evidente que se pode humilhar. [...]
Tudo
o que se passou nesta semana intensa, com
declarações de serviços máximos, recursos à
Procuradoria-Geral da República, conferências de imprensa, visou
criar o pânico e o ódio na opinião pública contra o sindicato selvagem.
Seguiu-se no sábado o Conselho de Ministros em mangas de camisa, a reunião da
Protecção Civil, depois a ida de António Costa à Entidade Nacional para o
Sector Energético, a conversa telefónica com o general com quem esta
segunda-feira se vai reunir, e, como cereja, a declaração ameaçadora de que o
não cumprimento da requisição civil é crime: “A
violação da requisição civil constitui um crime de desobediência”. [...]
... o
povo do PS, que ignorou ou quis ignorar o caso Sócrates, exalta-se com o
advogado dos camionistas. Uma tristeza. (in “Agit-prop
sem vergonha nenhuma” por Ana Sá Lopes)
domingo, 11 de agosto de 2019
um governo que cria a sensação de emergência nacional...
“(...)
Um governo que cria a sensação de emergência nacional, com
efeitos imediatos na população, inquinando artificialmente a opinião pública
contra uma das partes.
Um governo que depois aparece como o Salvador Nacional convocando as forças de
segurança e os militares num claro exercício de força.
Um governo que não intervém nas negociações como mediador, nem como defensor do
real interesse nacional que significa a obrigação do cumprimento das leis e ao
pagamento dos impostos devidos.
Receber
uma média de 1.500€/mês líquidos e declarar 630€/mês de salário para efeito de
descontos não é só uma chico-espertice, é uma fuga aos impostos, uma
ilegalidade, uma injustiça para com todos os contribuintes e acima de tudo é
escandalosamente apoiada por este governo!” (João Merino AQUI)
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Não passamos de sonâmbulos ...
Claro
que podemos continuar a fazer de conta que o Bloco é apenas uma versão um pouco
mais colorida do PS, que Francisco Louçã, com aquele ar entre o professoral e o
seminarista, para mais ilustre conselheiro de Estado e membro do conselho
consultivo do Banco de Portugal, é hoje um inofensivo trostkista reformado, e
que para além do cuidado que é preciso ter com os impostos idealizados pelas
Mortáguas, males maiores não virão dessas bandas.
Sinceramente,
não creio.
[.] a
verdade realmente inquietante é parecemos estranhamente desarmados perante um
discurso insinuante que gradualmente se torna o discurso dominante, um discurso
intolerante que trata tudo o que se desvie da sua norma como “discurso de
ódio”, um discurso normativo suficientemente poderoso para condicionar a nossa
própria forma de pensar.
[.] Uma das responsáveis pela organização do
acampamento de verão do Bloco, sempre um acontecimento, que este ano foi mais
contido nas temáticas – já não teve workshops sobre “desconstrução da
masculinidade tóxica” ou debates sobre “a propriedade é o roubo: socialização
dos meios de produção”, como
o ano passado, ficando-se por temas
mais comedidos como “Classe contra classe, até à vitória final”, “Nem
NATO nem generais” ou “pinkwashing” –, mas que mesmo é sempre uma boa montra
para entender a verdadeira natureza da nossa esquerda radical.
A
ideia já não é a do “assalto ao Palácio de Inverno”, replicando o gesto
audacioso dos bolcheviques na Petrogrado de 1917.
mas
Nos
workshops [do “acampamento anual”] sobre “acção directa” e “autodefesa” os
jovens do Bloco preparam-se – melhor: treinam-se e são treinados – para a acção
revolucionária. Porque vão fazer a revolução? Mesmo eu que acho que ali há
poucos inocentes não penso que “a revolução” esteja para amanhã, pelo menos
aquela revolução de que estivemos muito perto nos meses quentes de 1974 e 1975,
isto é, uma revolução que subverta radicalmente o regime.
[Contudo, se não a travarmos, será para depois de amanhã!] (in “Sonâmbulos. Não passamos de sonâmbulos” por José Manuel Fernandes)
[Contudo, se não a travarmos, será para depois de amanhã!] (in “Sonâmbulos. Não passamos de sonâmbulos” por José Manuel Fernandes)
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Aspas porquê?
Não
percebo o que fazem aqui as aspas, se fosse na Europa nem sequer se escreveria
a palavra ódio – proferi-la seria em si mesmo discurso de ódio – e obviamente
os autores dos atentados seriam doentes mentais.
Só
na passada semana tivemos dois doentes mentais atirando pessoas para a linha do comboio
(Alemanha) e Madrid.
Aliás
achar-se-ia normal que hoje a propósito dos tiroteios nos EUA se
escrevesse: “29 pessoas foram assassinadas e as insinuações da
extrema-esquerda obrigaram o Governo norte-americano a montar um gabinete de
crise“?
Aspas porquê?
Pois
foi exactamente assim que o Expresso titulou o atentado de
Frankfurt:
domingo, 4 de agosto de 2019
Há aqui uma lição a tirar....
Não há como fugir a isto. Sempre que o país melhora, os sectores
privados da Educação e da Saúde voltam a ganhar peso no sistema.No sistema de
saúde há mais dezanove hospitais privados a juntarem-se
aos 114 já existentes.
No sistema da
educação os colégios passaram a ter mais procura. A percentagem de alunos em
colégios aumentou em todos os ciclos do ensino básico e secundário. [...]
Sempre que as famílias melhoram o seu nível de vida, mais procuram os
sectores privados da saúde e da educação.Isto é, se portugueses vivem mal e por
isso não têm liberdade de escolha, não têm outro remédio que não procurarem o
sector público.Assim que adquirem a liberdade de escolha, com maior folga
financeira, procuram o sector privado. (in “Passada
a crise o sector privado voltou a ganhar peso” por Luis Moreira)
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
tudo a correr bem!
Cabrita disse que este ano ardeu menos 36 por cento do que a média dos últimos dez anos.
Esta época de incêndios está a "correr bem" acrescentou...
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