não deixe que branqueiem a história!
As cláusulas do pacto entre os nacional-socialistas
e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de não beligerância de parte a
parte, e um compromisso de que nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria,
um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o
tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da Polónia, Lituânia, Letónia, Estónia, Finlândia e Roménia, em
esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização
territorial e política" destes países. [...]
Os territórios polacos
anexados pela União Soviética depois da invasão nacional socialista-soviética da Polónia mantiveram-se
na URSS no final da Segunda Guerra Mundial. A nova fronteira foi estabelecida
ao longo da Linha Curzon. Apenas a região em redor de Białystok e
uma pequena parte da Galícia a este do rio San. junto
a Przemyśl,
foram devolvidas
ao estado polaco a partir dessa linha. De todos os outros territórios
anexados pela URSS em 1939–40, aqueles separados da Finlândia (Carélia, Pechengsky ),
Estónia (área de Íngria e condado de Petseri) e
Letónia (Abrene) permaneceram
na Rússia,
o estado sucessor da URSS depois da dissolução da União Soviética em
1991. O Norte de Bucovina, o Sul da Bessarábia e Herta mantiveram-se na
Ucrânia.
A existência de um protocolo secreto
foi negada pelo governo soviético até 1989, quando foi finalmente reconhecido e
denunciado. Vladimir Putin embora condene o pacto e o
caracterize como "imoral" também defende que o pacto era um mal
necessário.