Infelizmente, parece que é provável que o PS ganhe as próximas eleições e, pior do que isso, não é impossível que haja maioria parlamentar de esquerda. Dividida em quatro partidos, ou em três que vão a votos, a direita não se entende num projeto alternativo ao PS, e aquela que sem conseguiu entender (AD) parece não estar a entusiasmar o eleitorado por aí além. Isto tem várias explicações, mas a fragilidade do pessoal dirigente desses partidos é uma delas e não será a menor. Hoje em dia vai para a política quem tem pouco que fazer, quem galgou desde pequenino o cursus honorum das jotas e quem lá está por vício. Dificilmente se encontram pessoas com experiência de vida própria e independente da política em cargos partidários e de governo do estado.