segunda-feira, 18 de julho de 2022

TRAMBOLHÃO !

Costa, com a “mãozinha” da comunicação social, lá foi vendendo a sua banha-da-cobra até chegar à maioria absoluta. De promessa em promessa, quais fake news toleradas, valeu tudo, desde o silêncio cúmplice do presidente ao assobiar para o lado de quem tem o dever de escrutinar. Mas o trambolhão político é tal que é o próprio primeiro-ministro a manifestar choque com a falta de reformas estruturais que o próprio não fez.
Passados 100 dias da tomada de posse do XXIII governo constitucional, a ilusão começa a esbarrondar.
Com estrondo!

A autoridade do primeiro-ministro é diminuída pelo principal par.
O presidente é registado, de selfie em selfie, como um adereço da República.
Os cidadãos estão zangados, sentem-se enganados.

O fantasma do fascismo já não chega para explicar os falhanços sistematicamente desculpabilizados.
Nem a pandemia, nem a Guerra na Europa, podem servir de álibi, porque os seus efeitos devastadores ainda não se fazem realmente sentir.
O país contínua vulnerável, adiado, à mercê de mais um qualquer “amplo consenso”, obra faraónica, salvador com ou sem boné, gola e estrelas.
O balanço da governação é mais cidadãos sem médico de família, mais famílias que precisam de apoio para comer, mais sem-abrigo, mais dívida, mais impostos e mais inflação, em suma, demasiado caos, desfaçatez política e impunidade.
Será suficiente para desta vez despertar os portugueses?
O debate do Estado da Nação marca o regresso aos tempos da maioria de Sócrates, aos fumos da corrupção, à compra e venda na comunicação social, a mais e mais anúncios e truques.
A receita pode ser sempre a mesma, mas a fuga está cada vez mais difícil. (por ruicostapinto em cronicas modernas)


O PSD de Luís Montenegro ganha terreno ao conseguir obter 30,1% das intenções de voto face aos 25,2% registados em Abril no barómetro da mesma empresa.
Já o PS parece acusar o desgaste gerado pela crise económica e as polémicas no Governo ao recuar para 35,8, perdendo perto de 5 pontos percentuais face aos 40% obtidos em Abril.
Em terceiro lugar surge o Chega, que reforça a sua posição para os 10,2% face aos 7,8% registados em Abril passado, deixando para trás a Iniciativa Liberal com 6,1%.
Na Extrema-Esquerda, o Bloco reforça um pouco o seu peso, passando de 4% para 5,6%, uma tendência que é inversa à da CDU que passou de 4,1% para 3,3%. Surge depois o Livre com 2% de intenções de voto, seguido do PAN com 1,4%. O CDS volta a descer dos 2,2% para os 1,4%.