Parte significativa dos seus militantes procediam das antigas Brigadas Revolucionárias, organização portuguesa de extrema-esquerda criada no início dos anos 70 por dissidentes do PCP..
Entre 1980 e 1987, as FP-25 foram directamente responsáveis por 13 mortes — às quais acrescem ainda as mortes de 4 dos seus operacionais —, dezenas de atentados a tiro, outros com recurso a explosivos e assaltos a bancos, viaturas de transporte de valores, tesourarias da fazenda pública e empresas
No plano legal, o julgamento dos actos imputados à organização foi incompleto, quer por prescrição de alguns dos processos, quer pela dificuldade em identificar os autores materiais dos factos.
As figuras mais conhecidas vinculadas às FP-25 foram Otelo Saraiva de Carvalho, José Mouta Liz e Pedro Goulart
assassinados pelos terroristas:
Agostinho Francisco
Ferreira, Vítor Oliveira David e Carlos
Alberto Caldas, José Lopo dos Santos, Fernando Rolo, Manuel Inglês
Esquível, Arnaldo da Silva Rodrigues, Adolfo Dias e Evaristo Ouvidor da Silva,
Fernando Abreu, João Mesquita de Oliveira, Diamantino Monteiro
Pereira, Manuel Amaro de Carvalho, Nuno Dionísio, Rosa Pereira, Rogério Canha e Sá, Arnaldo Freitas de
Oliveira, Manuel Liquito, Alexandre Souto, Gaspar Castelo Branco, Álvaro Militão.