terça-feira, 30 de junho de 2020

HLA: assinatura genética portuguesa

politicamente incorrecto para o "novo normal"

(os Bá’s, as feminazis, os idiotas-úteis da extrema-esquerda rasca ou caviar – e os opinadores que os sustentam – irão mugir ou zurrar: “ ¡¡¡ racista !!!...”
porque lhes estraga o negócio de branquear, perdão pretear(?), 500 anos de História, sem “distanciamento social”, com a maioria dos povos da Terra.)

domingo, 28 de junho de 2020

Lembram-se das carruagens recuperadas?



70 comboios da CP vão ser recuperados até ao final de 2022. Isto será possível graças ao investimento de 45 milhões de euros na empresa, ao abrigo de um plano de recuperação da transportadora pública aprovado pelo governo. [...]

O plano também prevê a contratação de 187 funcionários para a CP e para a EMEF; a fusão entre as duas empresas públicas; e a reactivação das oficinas da empresa de manutenção em Guifões, no Porto, que tinha sido encerrada em 2011 por “ indicações” da “troika”

quarta-feira, 24 de junho de 2020

ficou conhecida como Operação Vittles...

Após o fim da Segunda Guerra Mundial os aliados ocuparam a Alemanha em 1945 ,sua capital Berlim foi dividida entre as potencias mundiais Estados Unidos ,União Soviética ,Grã Bretanha e França . Berlim a capital alemã ficava dentro da parte comunista da Alemanha e com o começo da Guerra Fria entre os aliados ocidentais e a União Soviética em 24 de Junho de 1948 os soviéticos fecharam a fronteira em torno da cidade com a intenção de bloquear o acesso de suprimentos a Berlim Ocidental e os aliados ocidentais saírem para os comunistas terem o controle total da cidade. Começava o bloqueio de Berlim os norte-americanos e britânicos fizeram três corredores aéreos no sistema de ponte aérea abasteceram a cidade por quase um ano com seus aviões transportando tudo, desde caixas de fósforos até um automóvel . Essas heroicas tripulações mesmo no inverno e com tempo ruim voavam para abastecimento de víveres para a população e mesmo com a intimidação de caças soviéticos Yak-9 e inúmeros acidentes continuaram com suas missões ,em maio de 1949 os soviéticos desistiram e o bloqueio de Berlim foi levantado a Alemanha foi dividida em Ocidental e Oriental .

...e assim começou Portugal...

A 24 de Junho de 1128 travava-se a Batalha de São Mamede, entre D. Afonso Henriques e a sua mãe D. Teresa. Tendo o primeiro rei de Portugal vencido esta contenda, era dado início ao processo que viria a garantir a independência do Condado Portucalense face ao Reino de Leão, isto é: O inicio de Portugal.
Desde 1112, ano da morte do marido, o Conde D. Henrique de Borgonha, D. Teresa de Leão detinha o governo do Condado Portucalense tendo a seu lado fidalgos galegos, nomeadamente Fernão Peres de Trava, com quem terá mantido uma relação marital.
Desde 1127, o infante Afonso Henriques mantinha discórdias importantes com sua mãe. Não foi, pois, por acaso que tenha tentado a todo o custo apoderar-se do governo do Condado.
As tropas do infante e dos barões portucalenses enfrentaram as de Fernão Peres de Trava e dos seus partidários portugueses e fidalgos galegos no dia de São João Baptista do já referido ano de 1128.

A Batalha de São Mamede foi absolutamente decisiva para a história da nossa nação. Basta lembrar que com ela mudaram os detentores do poder no condado, com expulsão de D. Teresa, e mudaram ainda as relações das forças sociais para com o próprio poder. Os barões portucalenses, ao escolherem D. Afonso Henriques para seu chefe, recusavam-se a aceitar a política da alta nobreza galega e do arcebispo de Compostela. Desta forma, estavam basicamente a inviabilizar um reino que englobasse Portugal e na Galiza. 

domingo, 21 de junho de 2020

Metro de Lisboa: Os grandes interesses financeiros e imobiliários.

Exemplo claro de como a suposta política de Mobilidade da CML (da qual também faz parte a emel) é na verdade motivada pelo favorecimento a grandes interesses financeiros e imobiliários.
Isto em detrimento das reais necessidades de quem precisa de se deslocar diariamente para Lisboa e dentro de Lisboa.

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o Eng. Fernando Santos e Silva aponta sem rodeios quem sairia beneficiado com esta Linha Circular e apresenta argumentos técnicos para denunciar esta obra como um erro.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

fugiu-lhes o pé pró chinelo!


Marcelo tinha estado demasiado bem nos últimos dias e horas o que lhe deu “créditos”, como num jogo qualquer, para presidir, a partir de Belém, a uma manifestação indecorosa do estado a que isto tudo chegou, com esta gente desprezível no governo e aquele neo-lusito Medina na CML. O país foi vendido aos indígenas como uma puta de sucesso, pelas televisões e em directo, a pensar no lá fora. Um país que ainda não encerrou o dossiê dos incêndios de
2017, que vai passar por mais uma crise, que não domina a pandemia, etc., ainda se permite não se dar ao respeito. Ainda bem que a maioria silenciosa tem mais que fazer do que ver telejornais subsarianos. Já estou como o videirinho do Barroso. Sei que isto um dia vai rebentar tudo. Só não sei é quando. (por João Gonçalves no FeiçeBuque)
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Segundo o Presidente da República, Portugal é recompensado pela "situação notável que se verifica no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em termos de internamento e de internamentos em cuidados intensivos" e pela forma como prossegue o combate à covid-19 "sem forjar números, mantendo a transparência".
"Nós mostramos tudo isto ao mundo. Não paramos o vírus de um dia para o outro, como se ele não existisse. Não paramos a epidemia de um dia para o outro, como se ela estancasse - isso não existe, mas não existe em nenhum país do mundo", acrescentou, concluindo: "Portanto, Portugal vence pelos seus méritos passados e pela sua transparência presente, ou seja, pelo mérito do SNS, dos profissionais de saúde e dos portugueses".

quarta-feira, 17 de junho de 2020

história da tomada de escravos em nome de Alá !

Genocídio Velado é um ensaio do do antropólogo muçulmano senegalês Tidiane N´DiayeN'Diaye sobre o comércio de escravos africanos feitos por muçulmanos em nome de Alá. O "estudo do tráfico de escravos negro árabe-muçulmano" foram nomeados para o Prémio Renaudot, em 2008.



“Requiem for Portuguese Forests”

“Requiem for Portuguese Forests” foi gravado a preto e branco, no verão de 2018, no Pinhal de Leiria, também devastado pelas chamas, no dia 15 de Outubro de 2017, quatro meses após o grande incêndio em que morreram 66 pessoas e que eclodiu na povoação de Escalos Fundeiros, Pedrógão Grande, e alastrou a vários municípios vizinhos, nos distritos de Leiria, Castelo Branco e Coimbra.





domingo, 14 de junho de 2020

Ainda não vimos nada!


É triste confessar, mas ainda estamos para ver até onde vão os revisores da História. Uma coisa é certa: com a ajuda dos movimentos anti-racistas, a colaboração de esquerdistas, a covardia de tanta gente de bem e o metabolismo habitual dos reaccionários, o movimento de correcção da História veio para ficar. [.]
Serão criadas comissões de correcção, com a missão de rever os manuais de História (…), a fim de expurgar a visão bondosa do colonialismo, as interpretações glorificadoras dos descobrimentos e os símbolos de domínio branco, cristão, europeu e capitalista. [.]
Comissões purificadoras procederão ao inventário das ruas e locais que devem mudar de nome, porque glorificam o papel dos colonialistas e dos traficantes de escravos. [.]
Teremos autoridades que tudo farão para retirar os objectos antes que as hordas cheguem e será o máximo de coragem de que serão capazes. Alguns concordarão com o seu depósito em pavilhões de sucata. [.]
Preparemo-nos pois para remover monumentos com Albuquerque, Gama, Dias, Cão, Cabral, Magalhães e outros, além de, evidentemente, o Infante D. Henrique, o primeiro a passar no cadafalso. Luís de Camões e Fernando Pessoa terão o devido óbito. [.]
Não serão esquecidos os cineastas, compositores, pintores, escultores, escritores e arquitectos que, nas suas obras, elogiaram os colonialistas, cúmplices da escravatura, do genocídio e do racismo. Filmes e livros serão retirados do mercado. Pinturas murais, azulejos, esculturas, baixos-relevos, frescos e painéis de todas as espécies serão destruídos ou cobertos de cal e ácido. [.]
Os principais monumentos erectos em homenagem à expansão, a começar pelos Jerónimos e pela a Torre de Belém, serão restaurados com o cuidado de lhes retirar os elementos de identidade colonialista. Os memoriais de homenagem aos mortos em guerras do Ultramar serão reconstruídos a fim de serem transformados em edifícios de denúncia do racismo. Não há liberdade nem igualdade enquanto estes símbolos sobreviverem. [.]
(por António Barreto in “Ainda não vimos nada”! )

petição: Abolição do Partido Chega por ideologia fascista

Para: Ex.mo Presidente da República e Primeiro Ministro 
Como consta na Constituição Portuguesa de 1976, o Fascismo é criminoso em Portugal. No entanto, no presente momento, senta -se na Assembleia da República um seguidor e disseminador dessa mesma ideologia, fomentando-a com técnicas baratas de populismo.
Como é possível, tendo em conta a lei patente na Constituição vigente, o Partido Chega e o seu deputado André Ventura permanecerem na Assembleia da República?
É preciso mudar, é preciso reconhecer os crimes e os nefastos acontecimentos do passado para que não se repitam no futuro próximo ou longínquo.
O neofascismo, que se tem afirmado nos últimos anos em muitas partes do mundo, é, também, um problema em Portugal. Um problema que é necessário parar antes que se deixe desenvolver.

petição: Pelo fim do Bloco de Esquerda


Para: Exmo Sr Presidente da Assembleia da República 
Pelo fim do bloco esquerda por ser de extrema esquerda, anarquista, contra a ordem e a lei, por promover a violência, discriminar os policias e a nação, por ser um partido xenófobo, anti democrático e defender criminosos. 
"O direito à segurança implica que os cidadãos devem poder viver de forma segura e tranquila, livres de ameaças ou agressões por parte dos poderes públicos e dos outros cidadãos. 
Quando a coordenadora nacional do bloco de esquerda, deputada na Assembleia da República, e seu staff, vão para a rua durante uma manifestação com cartazes a incentivar claramente a actos de violência contra essas mesmas forças de segurança e contra o cidadão comum. 
Não podemos aceitar que elementos que foram candidatos pelo bloco cometam actos de vandalismo contra a propriedade privada e contra a propriedade pública. 
Não podemos desprezar a nossa história nem a nossa identidade enquanto nação, não temos que pedir desculpa por sermos Portugueses, são vocês que se aproveitam das minorias e dos mais fracos para obterem divididos políticos e ganharem protagonismo. Nós dizemos não existem cores ou raças, só seres humanos, e por isso "todas as vidas contam", mas todas mesmo!

sábado, 13 de junho de 2020

Terrorismo !

Tal como uma árvore sem raízes morre, um povo sem raízes históricas ou culturais torna-se num povo moribundo." Malcom X
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terça-feira, 9 de junho de 2020

estátua de Cristóvão Colombo

Estátuas de Cristóvão Colombo foram alvo de manifestantes em Massachusetts e Virgínia na noite de terça-feira, num "acto de solidariedade com os povos indígenas". O memorial em Richmond, Virgínia, foi puxado por cordas e arrastado cerca de 200 metros. A base da estátua foi coberta de grafites...


pré aviso para o novo Verão Quente !

acções futuras !
Com uma onda de acções directas no final de Julho, começaremos a criar a nossa História e vamos tirar a democracia das garras dos bancos e das petrolíferas, para pô-la ao serviço das pessoas. Depois, em Setembro, voltaremos com uma nova vaga de desobediência civil em massa porque só nós, os 99%, podemos resgatar o clima e as pessoas.
Para saber mais e para fazer parte da luta, junta-te a nós na 
Reunião Introdutória no dia   de Junho, segunda-feira, às   , na Praça José Fontana.

manif do bloco da extrema esquerda

Durante anos e anos, as universidades encheram-se de observatórios, gabinetes e institutos onde os líderes de extrema-esquerda se cobriram de títulos académicos e aumentaram a sua influência.
Pior, onde antes havia conhecimento eles colocaram a ideologia.
Temas de investigação, atribuição de bolsas, conferências… tudo passou a estar subordinado à sua visão do mundo.
Atribuem-se bolsas em função do sexo ou da cor da pele.
Discute-se se a matemática tem género e proíbem-se conferências de autores não alinhados. As universidades transformaram-se em  berçários de intolerantes. E de ignorância.

domingo, 7 de junho de 2020

Os portugueses são racistas?

Nunca corremos a tiro as populações indígenas, como fizeram os colonos europeus quando ocuparam as terras do Tio Sam. Nunca tivemos apartheid, ao contrário do que aconteceu na África do Sul ou na Rodésia. Cruzámo-nos em África e na Ásia com as populações autóctones, tivemos filhos e muitas vezes assumimo-los.
A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, veio dizer na semana passada, num discurso geralmente bem estruturado, que há racismo em Portugal.
«Durante décadas, apregoar a inexistência de fenómenos racistas na sociedade portuguesa tornou-se um quase lugar-comum. A repetição incessante da ideia não teve, contudo, a virtualidade de a converter em verdadeira. A maior expressão de preconceito racial consiste, precisamente, na negação deste preconceito» - disse a ministra.
Terá razão?
Confesso que, até há bem pouco tempo, não dava pela existência de racismo em Portugal.
Vivi a juventude no tempo do Estado Novo, e nunca senti que esse fosse um problema.
Sempre joguei à bola com negros, aplaudi os feitos de jogadores africanos.
O próprio facto de um dos grandes ídolos nacionais ser Eusébio era um travão contra o racismo: não fazia sentido idolatrarmos a sua figura e aplaudirmos os seus feitos… e depois dizermos mal dos ‘pretos’.
E a história da colonização portuguesa aponta no mesmo sentido. 
Há quem diga que ela foi igual a outras.
Não foi. 
Nunca corremos a tiro as populações indígenas, como fizeram os colonos europeus quando ocuparam as terras do Tio Sam.
Nunca tivemos apartheid, ao contrário do que aconteceu na África do Sul ou na Rodésia.
Cruzámo-nos em África e na Ásia com as populações autóctones, tivemos filhos e muitas vezes assumimo-los.
E no tempo de Salazar houve uma política de integração progressiva dos negros nas colónias africanas (aliás muito criticada), criando-se o estatuto dos ‘assimilados’ - nativos que já partilhavam a cultura europeia.
Houve actos racistas?Claro que houve - e muitos.
Mas isso decorria da evidência de uns serem colonizadores (e supostos portadores de um estádio de civilização ‘superior’) e os outros serem colonizados.
A regra, porém, era a convivência mais ou menos pacífica.
Basta ir hoje a Angola ou Moçambique para o constatarmos: os negros gostam dos portugueses, enquanto detestam os russos e os cubanos - apesar de estes lá terem estado muito menos tempo.
Mas então por que é que, de repente, se passou a falar tanto de racismo em Portugal?
A responsabilidade foi, sobretudo, do Bloco de Esquerda - que tem a capacidade de ir colocando sucessivos temas na ‘agenda’.
Esgotada uma ‘causa’, vem logo outra a seguir.
Depois de lançadas as ‘causas’ da legalização do aborto, da despenalização das drogas leves, das salas de chuto, dos direitos dos homossexuais, da mudança de sexo aos 16 anos, da igualdade de género, da contestação dos Descobrimentos, etc., que têm ocupado a agenda mediática nos últimos anos, há que inventar outras.
O racismo está nessa linha.
Foram os dirigentes do BE que começaram insistentemente a falar da existência de racismo em Portugal.
E a afirmação contagiou outros partidos de esquerda, como o PS.
Ora, de tanto se falar dos assuntos, eles transformam-se em realidades.
Há quem pense, como a ministra, que os problemas se resolvem por se falar muito deles.
Discordo completamente: o discurso anti-racista, repetido a propósito e a despropósito, acabou por acordar demónios adormecidos.
O racismo, que há muito tempo estava em estado de hibernação em Portugal, veio à superfície.
A discussão instalou-se, os ânimos exaltaram-se, as posições extremaram-se - e aquilo que não constituía um problema tornou-se de repetente uma questão gravíssima.
Veja-se o que aconteceu com o artigo de Fátima Bonifácio.
Se não fosse o alarido feito à sua volta, passaria sem grandes ondas.
Mas a atitude da direcção do Público, fazendo mea culpa por publicar o texto, chamou brutalmente a atenção para ele.
Atrevo-me a dizer que a insólita reacção da direcção do jornal fez mais pelo racismo em Portugal do que 100 artigos como aquele ou piores. 
Aliás, a ministra da Justiça, ela própria, é o exemplo vivo da inexistência de racismo em Portugal.
E o primeiro-ministro é outro.
Há uns bons anos, uma pessoa das minhas relações - essa sim racista - disse-me que António Costa nunca chegaria a líder do PS por ser «monhé». E acrescentou: «Os portugueses não gostam de monhés».
Ora, António Costa não só chegou a líder do PS como chegou a primeiro-ministro, cumpriu uma legislatura e será com certeza reeleito.
Num país racista, isto não seria possível.
Dir-se-á que aqui e ali há referências à  cor da sua pele.
Mas são raras - e têm muito mais que ver com o facto de ser de esquerda do que com a sua ascendência goesa.
Os ataques que Costa sofre, mesmo aqueles que têm aparentemente um cunho racista, são mais devidos a questões políticas do que a questões raciais.
Nesta medida, remexendo uma vez mais na ferida do ‘racismo’, Francisca Van Dunem prestou um mau serviço à causa anti-racista.
Repito: na minha juventude, ninguém via o racismo como um problema; hoje enche páginas de jornais.
De quem é a culpa? 
Dos que querem à força provar que o racismo existe - e fazem um alarido quando alguém tem uma opinião diferente da deles.
Dos que propagam aos quatro ventos as suas teorias - mas que calam os outros quando estes se querem manifestar.
Depois das campanhas anti-racistas que o BE lançou, a sociedade portuguesa é hoje muito mais racista do que era antes.
Os conflitos raciais tendem a multiplicar-se. 
Mas não era isso mesmo que o BE queria?
Acho que sim.
O BE quer ter ‘causas’ para fundamentar as suas lutas, desestabilizar a sociedade e criar um permanente ambiente de guerra.
É esse o seu objetivo. (in “Os portugueses são racistas? “ por José António Saraiva)

Tratado de Tordesilhas


O Tratado de Tordesilhas, assinado na vila de Tordesilhas no dia 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a coroa dual dos reinos de Castela e de Aragão. Em Portugal, reinava D. João II, em Castela e Aragão, Isabel e Fernando, os reis Católicos. Seria ratificado por Castela e Aragão em 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro do mesmo ano de 1494. Os originais do ambas as cópias do Tratado, do qual podemos ver ao lado a página de rosto, estão conservados no Archivo General de Indias em Sevilha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa. Deste acordo assinado sob os auspícios do Papa, se diz «ter dividido o mundo em duas partes».
O objectivo prático do acordo foi o de dividir as terras já descobertas e as que se viessem a descobrir sem criar contenciosos entre as duas potências, tanto mais que os Descobrimentos decorriam sem que se verificassem confrontos importantes. No entanto, os frutos que os Portugueses colhiam do achamento de novas terras, começavam a traduzir-se em ganhos económicos. O avanço para sul na costa africana ia verificando-se muito lucrativo – óleo de lobos-marinhos, ouro, tráfico de escravos, por exemplo, abriam novos mercados às exportações lusitanas. Castela estava atenta a essa progressão e, furtivamente, os seus navios visitavam a costa da Guiné. Portugal reclamou à cúria romana uma intervenção que evitasse intrusões que podiam, no curto prazo, acarretar confrontos. 
A bula de Nicolau V reconheceu a Portugal o monopólio do comércio na costa ocidental africana para sul dos cabos Não e Bojador. Os reis Católicos fizeram letra morta da decisão e as incursões abusivas prosseguiram.
Alexandre VI, o famoso Bórgia, lançou duas bulas que estabeleciam a divisão do Atlântico em duas zonas de influência delimitadas por um meridiano traçado 100 léguas para poente dos Açores. Foi a vez de D. João II discordar. E, após discussões que envolveram diplomatas e cientistas de ambos os lados, se chegou ao Tratado de Tordesilhas. Portugal via alargado o seu espaço de manobra no Atlântico, pois a nova delimitação era feita por um meridiano localizado 370 léguas a poente das ilhas de Cabo Verde. Sem provas documentais, há historiadores que defendem que D. João II sabia já da existência do Brasil. É a tese da “política do sigilo” defendida por historiadores como Jaime Cortesão 

segunda-feira, 1 de junho de 2020

detecção de fogos!

permite ler e transmitir à distância, informação que aumenta a eficácia de decisão em situações de catástrofe.