terça-feira, 26 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
Não há dinheiro que pague a raiz deste pensamento...
Enquanto
escrevo aconteceu mais uma rixa na praia de Carcavelos. Pese as rixas na praia
de Carcavelos terem-se tornado um item obrigatório de cada Verão o detalhe
noticioso sobre o caso nunca vai além das expressões “grupos rivais” (qual será
a rivalidade?) e a “arma branca” (será a faca de fazer sandes?) usada nas rixas
entre os ditos grupos rivais.
Enquanto
escrevo a Bélgica está a chegar aos 800 mortos por coronavírus por milhão de
habitantes. Onde estão as notícias?
Enquanto
escrevo em várias cidades de Espanha, a começar por Madrid, registaram-se
manifestações-marcha automóvel de contestação à política do governo. Onde estão
as notícias?
…
Foi
preciso o apoio do governo aos media para que isto fosse assim? Não. Há muito
tempo que a linguagem dos jornais,
rádios e televisões é a versão mediática do socialismo, ou melhor do
progressismo. ( in “ Não
há dinheiro que pague a raiz deste pensamento” helenafmatos )
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Quinta Feira da Espiga
A Festa
da Ascensão, ou Quinta Feira da Ascenção, é uma festa marcadamente
Católica e em simultâneo com ela celebra-se o Dia da Espiga, ou Quinta
Feira da Espiga.
Principais plantas do Ramo da Espiga,
contudo
tradicionalmente qualquer outra planta que surja durante a “caminhada do Dia
da Espiga” pode ser adicionada para o embelezar.
As
Espigas
As
espigas devem ser sempre em número ímpar, e são a parte mais importante do
ramo. Podem ser de trigo, centeio, aveia, ou qualquer outro cereal.
Representam
o pão, como a base do sustento da família, e a fecundidade.
A
Papoila
Com
a sua cor vibrante e quente a Papoila significa neste ramo o amor, e
a vida.
Sendo
a parte mais garrida do ramo acaba por ser também aquele que mais se decai com
o ano a passar, ao escurecer e secar.
O
Malmequer
Simboliza
no ramo a riqueza, e os bens terrenos. Isto pelo seu branco simbolizar a Prata, e
ao mesmo tempo o amarelo simbolizar o Ouro.
A
Oliveira
A Oliveira acaba
por ter um duplo significado no Ramo da Espiga. Em parte significa a Paz,
a o desejo pela mesma. Sendo que é um dos símbolos da Paz desde a antiguidade.
Ao
mesmo tempo é o símbolo da Luz, visto do seu óleo, azeite, se encherem as
lâmpadas que alumiavam as casas. Sendo que esta Luz pode ser
interpretada como o sentido divido da mesma, significando a sabedoria
divina.
O
Alecrim
Tal
como a Oliveira é uma presença constante pelo mediterrâneo. Com o seu
cheiro forte e duradouro, e sendo uma planta que resiste a quase tudo,
simboliza no ramo a força e a resistência.
Ao
contrário da Papoila avançando no ano o seu cheiro vai-se aguentando,
e a sua presença torna-se cada vez mais notada no ramo.
A
Videira
A
representação do vinho, tão importante para a nossa cultura e tradição, no Ramo
da Espiga vem naturalmente da Videira.
Naturalmente
também a associação à alegria também tão ligada ao Vinho na nossa
cultura passa também por esta planta.
quarta-feira, 20 de maio de 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
Reforma Agrária: 40 anos
"Entre
1975 e 1976, o essencial do Alentejo agrário produtivo mudou de mãos. Mais de
um milhão de hectares e explorações agrícolas foram ocupados pelos
trabalhadores organizados em sindicatos e unidades colectivas de produção. Tudo
se passou sob a orientação do Partido Comunista Português, com o apoio das
unidades militares da região, do governo, dos funcionários do Ministério da
Agricultura e de outros grupos políticos de menor importância. Foi um processo
revolucionário rápido que usou de intimidação e terror, mas não, graças à
presença das forças armadas, de violência física", escreve António Barreto
na introdução.
A Anatomia
de Uma Revolução conta-nos como o Partido Comunista se apoderou do
Alentejo. A revolução alentejana é um fruto da revolução de Abril, e o
território alentejano abeirou-se do estatuto de um estado dentro do Estado.
Esta é uma das teses do livro.
Outra
é de que a massa do proletariado alentejano, chamada sazonalmente a semear ou
ceifar nos latifúndios e nas herdades, nunca tinha estado interessada na posse
ou propriedade da terra; a suma e única prioridade desses assalariados
miseráveis consistia na segurança do emprego e portanto do salário.
O slogan sempre
repetido – «a terra a quem a trabalha» – não fazia para eles grande sentido. A
solução encontrada pelos sindicatos comunistas foi a aplicação do modelo
colectivista das Unidades Colectivas de Produção (UCP), uma réplica fiel do kolkhoz soviético.
Graças ao crédito abundantemente concedido pelo Estado, as UCP garantiam as
duas coisas – emprego permanente e salário todo o ano. Este é apenas um dos
aspectos sob os quais a cooperação do Estado foi vital; sem ela, a revolução alentejana
não teria sido possível. (…)
Durante
os governos de Vasco Gonçalves, não só as ocupações foram legalizadas, como
foram legisladas as expropriações e as nacionalizações. Afirma Barreto:
"Tudo foi feito na prática, e quase tudo na lei, com vista a uma
expropriação geral da terra, ou da sua maior parte."
Os responsáveis máximos não se coibiram de incentivar a apropriação de terras privadas. "Os principais actos revolucionários nascem no governo, nas assembleias militares e nos quartéis." Algumas leis de 1975 sobre a reforma agrária assemelham-se a "panfletos políticos" em que a população e os trabalhadores alentejanos são exortados a dar livre curso às suas iniciativas.
Os responsáveis máximos não se coibiram de incentivar a apropriação de terras privadas. "Os principais actos revolucionários nascem no governo, nas assembleias militares e nos quartéis." Algumas leis de 1975 sobre a reforma agrária assemelham-se a "panfletos políticos" em que a população e os trabalhadores alentejanos são exortados a dar livre curso às suas iniciativas.
Não
menos importante, os revolucionários estavam seguros do apoio político do MFA
bem como da protecção militar, no terreno, das operações de ocupação. Por vezes
verificou-se até muito mais do que protecção: o quartel de Vendas Novas, cujos
soldados ostentavam nas boinas a efígie de Che Guevara, chegou a lançar no
terreno "brigadas de ocupação" ou "brigadas da reforma
agrária".
Outra
das teses do livro é a de que, ao contrário do mito que se espalhou, não foram
ocupados latifúndios incultos ou terras abandonadas à natureza selvagem. Estas
não tiveram procura; dariam muito trabalho a arrotear e a cultivar.
O
ministro da Agricultura de Vasco Gonçalves, Oliveira Baptista (26.3.75 a
19.9.75), distribuiu conselhos e indicou critérios: "«Deve-se começar
pelas melhores terras»"; deve-se liquidar "«o poder social e
económico dos grandes proprietários»"; deve-se ficar com tudo: "«as
árvores e meios de produção, todo o equipamento que lá estiver»";
deve-se "«acabar com o latifúndio e com o pequeno agricultor. Não
podemos admitir que a reforma agrária faça novos pequenos patrões»".
Temos de voltar ao silêncio que se fez sobre o livro de António Barreto aquando da sua publicação em 1987. Muito possivelmente, o livro desagradou tanto à esquerda como à direita. (…)
A Anatomia de Uma Revolução conta uma história que é de nós todos, dos que estiveram contra e dos que estiveram a favor da deriva revolucionária desencadeada pelo 25 de Abril; dos que participaram e dos que observaram. É tempo de ficarmos a saber mais exactamente como é que tudo se passou no Alentejo de 1974 a 1976.
Temos de voltar ao silêncio que se fez sobre o livro de António Barreto aquando da sua publicação em 1987. Muito possivelmente, o livro desagradou tanto à esquerda como à direita. (…)
A Anatomia de Uma Revolução conta uma história que é de nós todos, dos que estiveram contra e dos que estiveram a favor da deriva revolucionária desencadeada pelo 25 de Abril; dos que participaram e dos que observaram. É tempo de ficarmos a saber mais exactamente como é que tudo se passou no Alentejo de 1974 a 1976.
NEWS E FAKE NEWS.
(copy/paste sem conferir a veracidade)
Eu sei que em tempo de COVID não se fala noutra coisa, Mas a vida continua e no mundo gramsciano em que cada vez mais vivemos, vão acontecendo coisas estranhas e desconhecidas para quem não tem tempo ou pachorra para ir além das gordas dos jornais ou dos títulos das notícias.
E contudo, também neste tempo de covid, uma constante se mantém: a de que quem não é de esquerda é uma besta e quem é de esquerda, ou é fantástico, ou não se fala nisso, e se não se fala nisso, então nada aconteceu.
É por isso que toda a gente sabe que o que se passa nos EUA e no Brasil é uma calamidade, o que se passa em Portugal ou na China é um sucesso, mas o que se passa na Rússia, em Espanha, em Taiwan, na Republica Checa, etc, não consta nas notícias espalhadas pelas agências noticiosa do costume, porque poderia levar as pessoas a pensar o contrário do que a hegemonia cultural entende como "bempensar".
Mas há mais alguns casos maravilhosos:
1- Nos EUA, foram desclassificados nomes da Administração Obama, que estiveram envolvidos, já na fase de transição, no acesso e uso ilegal de informação classificada relativa a personalidades da nova administração. Desde o próprio Obama ao chefe da CIA, FBI, etc, toda aquela malta cozinhou uma maneira de tramar o então General Michael Flynn. Folheando os media tradicionais, ou este magno assunto não é sequer referido, ou é tratado em nota de rodapé. Por cá, onde tudo o que Trump faz ou desfaz, ou diz ou não diz, é criticado de fio a pavio, nem um pio sobre este explosivo assunto, perfeitamente equiparado ao Watergate, porque se trata de usar o poder para sabotar adversários políticos. Resumindo, nada é noticiado, logo o Trump é uma bosta.
2- Todos se recordam do que aconteceu há tempos quando um juiz conservador ( Kavanaugh) foi nomeado pela actual administração, para o Supremo Tribunal dos EUA. Surgiram alegações de uma mulher, que se reclamava vitima de violação, em declarações confusas e datadas da adolescência. Tal não impediu o espectáculo que se montou, o desfilar de indignações, as transmissões em directo para todo o mundo, o horror, o terror, o ódio, a condenação contra o Trump. Há dias surgiu uma alegação, muito mais concreta e fundamentada, de uma ex assessora de Biden, o vice de Obama e candidato democrata à Presidência americana. A diferença não podia ser mais chocante. Correndo desde a CNN ao NYT, passando pelos media hegemónicos, correspondentes das televisões nos EUA, jornais e televisões portuguesas, e profissionais da indignação vários, é como se isto fosse um não assunto, coitado do homem, ela é uma aproveitadora, até as valentes defensoras do "Me too" assobiam para o ar, titubeiam, afinal há que averiguar, não se pode condenar o Biden só assim de caras, há que contextualizar. Resumindo, o assunto não é noticiado, logo não existe e o Trump é uma besta.
3. Quotidianamente, as nossas televisões e jornais, ressaltam o facto de o Trump ser uma cavalgadura e dão conta dos "progressos" da oposição ao Trump, desde o presidente da junta que fez isto ou aquilo até á manifestação de não sei quantos marmelos que berram contra o Trump no cruzamento entre uma rua e outra. Ontem, houve eleições parcelares na California e no Wisconsim. Alguém ouviu falar disso? Claro que não e sabem porquê? Porque não foram ganhas pelos darlings da esquerda, mas por gajos ligados ao maldito Trump. Se estes darlings tivessem ganho, não tenho qualquer dúvida que teríamos uma pormenorizada dissecação das vitórias que anunciam o fim desta administração, e ecos internacionais cheios de entusiasmo, incluindo peças inflamadas dos correspondentes da SIC e da RTP. Mas como não foi isso que aconteceu, não há notícias, logo nada aconteceu e o Trump é uma merda.
O que eu pretendo com isto?
Apenas ilustrar que a receita do comunista italiano Gramsci, de alcançar a hegemonia cultural pelo controlo do que se pensa , se diz e se divulga, resultou em pleno e estamos a caminho da sociedade de 1984, onde só existe o "bempensar" ou seja, o pensar em conformidade com o que os pastores acham bem. Ao rebanho apenas se pede que expresse os seus balidos de acordo com o pensamento único e correcto. Não esquecendo que o que não pode ser dito não pode ser pensado e o que não pode ser pensado não existe. (por José Carmo no FeiçeBuque)
domingo, 17 de maio de 2020
votar por piores razões...(¡ mas nunca tão parvas !)
Marcelo, O
Convicto, Este é o Marcelo das segundas-feiras. Aquele que, dizem, no
seu segundo mandato, como já não precisa de ser reeleito, vai então dar mostra
das suas convicções. E não menos importante impor-se ao PS que por sinal o vai
ajudar a ser reeleito.
Marcelo, o Hábil terá
metido no bolso António Costa (o contrário também é válido) e é suposto que os
demais, deslumbrados com o ilusionismo de tudo isto, apoiem Marcelo porque ele
é um mestre da arte de meter políticos no bolso.
Marcelo, o Popular, conta
agora com o apoio do PS. Mas ao certo esse apoio vale-lhe quantos votos?
Marcelo, Último
Reduto, o reduto que Marcelo realmente construiu e que não é o
que contém a esquerda mas sim o que acantonou a direita numa espécie de terreno
em pousio, à espera do momento certo que nunca o é
Marcelo, o
Transversal, precisa de radicais para que a sua transversalidade
aconteça. Nesse sentido o fantasma de André Ventura é-lhe útil. Uma candidatura
com um discurso radical à esquerda faz-lhe igualmente falta
(in
“A
reeleição de Marcelo: já se viu votar por piores razões mas nunca
tão parvas”por helenafmatos)
quinta-feira, 14 de maio de 2020
trapalhadas!
«O senhor primeiro-ministro esteve muito bem no
Parlamento quando disse que fazia sentido que o Estado cumprisse a as suas
responsabilidades, mas naturalmente se conhecesse a conclusão da auditoria” ao
Novo Banco, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pelas
televisões. (in “asco”
por Helena Matos)
1) Marcelo Rebelo de Sousa ligou a Centeno por causa “do equívoco” na Autoeuropa.
2) Mas mantém tudo o que disse.
3) O Presidente da República telefonou a Mário Centeno para explicar as declarações na Autoeuropa.
4) Foram “um equívoco”, disse Marcelo.
5) Mas Belém rejeita que tenha havido um pedido de desculpas.😅
1) Marcelo Rebelo de Sousa ligou a Centeno por causa “do equívoco” na Autoeuropa.
2) Mas mantém tudo o que disse.
3) O Presidente da República telefonou a Mário Centeno para explicar as declarações na Autoeuropa.
4) Foram “um equívoco”, disse Marcelo.
5) Mas Belém rejeita que tenha havido um pedido de desculpas.😅
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Pedro Passos Coelho
«Nunca mais ninguém falou assim com o Costa. Até porque mais ninguém terá autoridade política para falar assim com ele. Como ele, aliás, está a precisar que falem.» João Gonçalves
sábado, 9 de maio de 2020
balanço entre Segurança e Liberdade!
Bom Senso, Segurança
e Liberdade:
porque para ter aquela temos que abdicar de parte desta!
Ao longo da
história as emergências tem sido um bom pretexto para destruir as Liberdades (o
caso da Hungria é exemplo recente e o nacional-socialismo da Alemanha
hitleriana será um exemplo afastado)
Nas emergências passámos do
princípio da colaboração (cidadãos - governo) para o princípio da imposição!
Pedimos "policia por perto", esquecendo que a seguir ao polícia vem a
"câmara de vigilância".
Depois damos ao Estado o direito de seguir
o nosso telemóvel (o que já pode estar a acontecer nesta fase do Covid). Mais tarde, não muito mais tarde, como o acesso G5 ao telemóvel não será suficiente, o passo
seguinte será um "chip no pescoço" para um qualquer "big
brother" controlar o nosso "bem estar" (e aproveitar para
determinar a nossa localização física)!
(bas. JMF radio Observador)
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Casa Pia !
Memória pública de um episódio 'histórico' desta (des)classe política...
quinta-feira, 7 de maio de 2020
um dia a propaganda vem abaixo!
Pode-se enganar a todos por
algum tempo;
pode-se enganar alguns por todo o tempo;
mas não se pode enganar a todos todo o
tempo
Lemos,
ouvimos e vemos a desinformação grotesca através das mais absurdas teses,
fantasias e promessas, tudo para "salvar" o poder político que bolina
sem direcção.
O day
after não vai perdoar a quem andou mais preocupado com comemorações,
elogios, homenagens, cantatas e palmas e mais palmas do que em respeitar e
cumprir o seu sagrado compromisso de governar, alertar e de informar com rigor
e verdade.
.
A
"pandemia" económica está a começar a emergir a um ritmo galopante. E
ainda não decorreram dois meses completos... As promessas e promessas de ajudas
estatais já não permitem "milagres", pois esbarram na realidade: as
dificuldades burocráticas e o dinheiro que não chega. Agora, sim, vamos começar
a perceber dramaticamente que um dia a propaganda vem mesmo abaixo. É que não se pode
enganar os cidadãos eternamente... (in Rui Costa Pinto “um
dia... a propaganda vem abaixo”)
quarta-feira, 6 de maio de 2020
terça-feira, 5 de maio de 2020
a história os julgará!
Mentiu em nome do bem comum, dirão alguns.
E se amanhã o "bem comum" for a eleição de um presidente ou de um primeiro-ministro para manter a estabilidade?
Como saberemos se no futuro não estará igualmente disponível para mentir ou manipular em nome de algo tão subjectivo como o "bem comum".
Podemos verdadeiramente confiar na informação de um canal cujo subdirector de informação aceita propagandear uma mentira em nome do "bem comum"?
sexta-feira, 1 de maio de 2020
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