terça-feira, 31 de outubro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Cartel do Fogo
depois de ver esta reportagem só posso admitir que uma aparente inércia da PGR esteja apenas relacionada com o elevado número de politicos envolvidos.
Mas espero que já esteja a “tomar notas”....
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Mas espero que já esteja a “tomar notas”....
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terça-feira, 24 de outubro de 2017
sábado, 21 de outubro de 2017
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Não fui suficientemente exigente com quem foi escolhido administrar!...
A idade
fez-me cínico e como previa, ouvi, e posteriormente li e reli, o discurso (hermético,
obscuro, impenetrável e esotérico) do Presidente Rebelo de Sousa.
Entendi-o
como um, na verdade quatro, fortes apoios ao Costa e à “geringonça”.
Primeiro
- deu ao Costa a oportunidade de demitir a sua “amiga” “ministra” – nesta
altura sabemos que ela já o fez -,
Segundo
- ao obrigar a extrema-esquerda a, unida, votar conta a moção de censura da
direita irá fortalecer a “geringonça”,
Terceiro
- dá ao Costa a oportunidade de alterar na especialidade o OE2018 indo contra
as exigências, já publicitadas, da extrema-esquerda, dos “sindicatos” e outra
“frentes unidas”,
Quarto
- dá à direita, que continua pouco inteligente, a possibilidade de embandeirar em
arco e voltar a dizer: “este é, outra vez, o nosso presidente”
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Leiam,
ou voltem a ouvir Sua Excelência, mas, desta vez com olhos e ouvidos bem abertos!
terça-feira, 17 de outubro de 2017
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
pinhal de Leiria. Para memória futura!
A fotografia é tão impressionante que
há quem julgue nas redes sociais que é uma imagem manipulada. Mas não: esta era
a vista para Vieira de Leiria no final da tarde deste domingo, quando centenas
de fogos consumiam floresta de norte a sul do país naquele que foi considerado
“o pior dia do ano em matéria de incêndios” pela Protecção Civil. A fotografia,
captada por Hélio Madeiras, um membro das Forças Especiais de Bombeiros, foi
tirada a partir da torre dos Bombeiros Voluntários da Vieira de Leiria e
partilhada na página dessa corporação.
Tempo não explica tudo...
Paulo Pinto, da Divisão de Previsão
Meteorológica, Vigilância e Serviços Espaciais do IPMA, conta que já trabalha
com radares meteorológicos há cerca de 25 anos e nunca viu imagens como aquelas
que lhe apareceram no computador a 15 de outubro.
Recordando que os radares só detetam
nuvens de fumo mesmo muito grandes, explica que já perceberam que ao início da
tarde os radares, num espaço muito curto de duas horas, entre as 13h30 e 15h30,
deram sinais do surgimento de uma dezena dessas plumas com origem em incêndios,
algo claramente fora do comum e antes do furacão Ophelia se aproximar de
Portugal Continental.
Outra incógnita que continua em
aberto passa pela razão que levou duas dessas grandes nuvens de fumo a mais do
que duplicarem de repente de tamanho na zona de Vouzela, de 4 ou 5 quilómetros
de altura para 10 ou mesmo 12 quilómetros, a uma altitude onde andam os aviões
comerciais em velocidade de cruzeiro.
Paulo Pinto explica que estas alturas
são claramente anormais para uma pluma de fumo, tendo-se repetido, por exemplo,
também, na nuvem de Pedrógão Grande a 17 de junho, ainda não se tendo percebido
o que motivou a intensificação tão forte do fumo naquela zona e àquela hora.
No entanto, das análises de algumas
horas que já fez às imagens de radar o meteorologista explica que não
encontraram sinais de qualquer downburst como o que aconteceu em Pedrógão,
apesar de ser possível que tenha acontecido um outro fenómeno raro com origem
no fogo: um pirocumulonimbo, sendo já certo que aconteceu um
pirocúmulo em consequência da intensificação do incêndio.
Paulo Pinto admite que o muito calor
daquele dia a meio do outono, a seca, os terrenos extremamente secos, a secura
da massa de ar e até o vento do furacão Ophelia que andava próximo da costa
portuguesa ajudam a explicar o que aconteceu a 15 de outubro, mas não explicam
tudo.
"Foi uma situação muito invulgar
a proliferação de tantos incêndios com tantas plumas tão grandes numa área de
200 a 300 quilómetros de Sul para Norte", sendo que as condições
meteorológicas, já analisadas, explicam apenas parte daquilo que aconteceu.
Recorde-se que há uma semana o
parlamento anunciou que a Comissão Técnica Independente que investigou o
incêndio de Pedrógão Grande também vai avaliar o que se passou nos incêndios
florestais de outubro, um trabalho que começa a ser feito em janeiro.
Nos incêndios mais de 30 grandes
incêndios que começaram a 15 de outubro e se prolongaram até dia 16 arderam
cerca de 200 mil hectares, quase tanto como em todo o resto de um ano que já
estava a ser muito mau.
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
para mais tarde recordar que Pagamos isto tudo!
A corrupção retratada na acusação do
processo Marquês é um crime insidioso, pago duplamente pelos cidadãos de um
País que recebem em troca um pior serviço do Estado. Por causa dos crimes em
causa neste processo, uma grande empresa nacional, a PT, foi submergida num
negócio de conveniência para um grupo de accionistas gananciosos. Sim, quando se
dizia que Ricardo Salgado era dono disto tudo, era mesmo verdade. Controlava um
império financeiro, que através de generosas luvas dominava um
primeiro-ministro com maioria absoluta no Parlamento. Os contribuintes também
pagam a dolorosa conta das imparidades bancárias do BES e da Caixa Geral de
Depósitos. Na administração do banco público, Sócrates colocou o amigo Vara,
que concedeu um empréstimo ao Vale do Lobo a troco de luvas. Salgado, que
pagava generosos prémios aos gestores que controlava na PT e ao
primeiro-ministro, também concedeu créditos milionários sem garantias aos
aliados na guerra contra a OPA da Sonae. Nesse negócio cimentou-se uma trágica
aliança entre Salgado e Sócrates, que acabou no resgate da troika e no fim de
um império financeiro de pés de barro. Os acusados deste processo enriqueceram,
mas milhares de pessoas perderam empregos e milhões ficaram mais pobres. Ainda
pagamos estes crimes numa factura muito cara. (in Opinião
CM)
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
domingo, 1 de outubro de 2017
A venezualização da Catalunha (com Portugal em vista?)
Temos de admitir todas as
possibilidades. E uma delas, é a de um território onde o poder venha a assentar
na rua e nos referendos selvagens do chavismo — uma Venezuela na costa mediterrânica da Península.
Veremos se habilidades análogas não
instalam outra na costa atlântica.
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Para começar, não há um problema
entre a Catalunha e a Espanha. Há um problema de políticos falhados que, em
risco de perder o seu poder na Catalunha, onde não têm a maioria, recorrem ao
mais velho de todos os truques: uma guerra de independência contra o governo de
Madrid. [...]
O actual problema começou com a
queda queda da aliança nacionalista, Convergencia i Unió, que governou a
Catalunha nos anos 80 e 90. A CiU juntava os equivalentes locais do PSD e do
CDS. Em 2003, venceu as eleições, mas os socialistas catalães, numa manobra à
António Costa, aliaram-se à esquerda separatista para tomar o governo. Por fim,
uma parte da CiU, entretanto dissolvida, decidiu dar um salto igual para se
apossar do poder, e também ela se ligou à extrema-esquerda (como se o PSD, para voltar ao
governo, propusesse uma geringonça ao BE e ao PCP) . A base desta nova aliança foi a
separação de Espanha, que os socialistas catalães, comprometidos com o partido
em Madrid, não tinham podido oferecer. As habilidades à António Costa tornaram
assim a extrema-esquerda no árbitro da política catalã, e fizeram do
separatismo a agenda do governo local.[...].
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Muita gente pergunta porque não
pode acabar tudo com uma amena votação à escocesa.
É não perceber o que se passa.
O referendo interessa aos
separatistas, não como meio de dar voz aos cidadãos, mas precisamente porque,
segundo a Constituição o referendo é ilegal.
Os separatistas suspeitam que, numa
população de origens variadas, lhes falte a maioria. Por isso, o objectivo não
é contar votos, mas criar uma situação de confronto na rua, em que o Estado
seja obrigado, ou a ceder, perdendo a autoridade, ou a recorrer à força,
deixando o separatismo clamar que não há democracia.
Nesta estratégia, as esquerdas
revolucionárias são fundamentais, como técnicos da luta de rua (a kale
borroka, como se diz no País Basco).
Este é o maior golpe contra a democracia
em Espanha desde a conspiração militar de 23 de Fevereiro de 1981.
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