... depois do mínimo histórico de
2016 esperava-se que em 2017 o investimento
público arrancasse mas passado meio ano não é isso que se verifica. As
cativações falam mais alto e o controlo do défice exige-o.
[...] diz a UTAO na análise por
programa orçamental:
para "o baixo grau de execução
do investimento", "destaca-se o contributo dos programas orçamentais
Saúde e Ensino Básico e Secundário"
enquanto por entidades, " para
o baixo grau de execução os principais contributos advêm do Metropolitano de
Lisboa, Programas Polis e Metro do Porto" (adapt. de “O
investimento público não arranca” por Luis Moreira)
...
A UTAO mostra que as transferências
de capital para fora das administrações públicas (que juntamente com o
investimento público explicam a despesa total de capital) estão a cair 1,5%, o
que compara com uma meta de crescimento anual de 12,8%. Em termos de grau de
execução, a unidade nota que até Junho se fixou "em 46,5%, sendo 5,7
pontos percentuais inferior ao verificado no período homólogo", para o que
"contribuiu essencialmente o IAPMEI", que cortou as transferências em
88%, quatro vezes mais que a queda de 22% prevista no Orçamento para o total do
ano. (in “Já
lá vai meio ano e não há forma do investimento público disparar” por Rui
Peres Jorge)