Os custos e exuberância dos festejos
estão, entretanto, a provocar críticas por alguns congressistas e activistas
políticos, que Trump nega que sejam excessivos.
Um congressista do Partido
Democrático enviou uma carta a Donald Trump na semana passada sugerindo que os
fundos fossem gastos com as forças armadas.
Também Lewis Jonh, organizador de
manifestações anti-Trump para o dia da tomada de posse, considerou que
"gastar 40 milhões de dólares é errado".
Doe I criticou ainda os custos de
entrada nos bailes de gala, afirmando que reflectem "a política de Trump":
"se uma pessoa não tem dinheiro, Trump não tem tempo para a aturar".
Grupos que estão a organizar
manifestações acusam, entretanto, as autoridades de usar as medidas de
segurança para impedir o acesso dos manifestantes ao caminho a percorrer pelo
Presidente após a tomada de posse.
Jonh Lewis, da organização “answer”,
disse que as autoridades tencionam impedir grupos de manifestantes de fazerem
uso das bancadas que vão ser levantadas ao longo da Avenida da Pensilvânia, no
centro de Washington, dando preferência a convidados do Partido Republicano.
.
Há semanas que destacadas entidades
policiais e dos diversos serviços de segurança norte-americanos planeiam a
segurança das cerimónias que vão transformar Washington num verdadeiro
labirinto:
vedações, enormes obstáculos de
cimento, restrições ao tráfego automóvel em mais de 100 quarteirões, postos de
controlo para peões e mesmo aparelhos para detectar possíveis ataques com armas
químicas biológicas ou radioactivas.
Mais de seis mil agentes da polícia,
incluindo atiradores colocados nos telhados de diversos edifícios, foram
mobilizados ao mesmo tempo que as autoridades alargavam a zona de exclusão
aérea sobre a capital.
Os custos das festividades vão ser
financiados por doadores privados e, de acordo com o comité encarregue de
organizar os festejos, esse valor deve ser recolhido até ao próximo
fim-de-semana. (adaptado d’Aqui)