O que é que o Costa diz de concreto
na entrevista?
Nada! Fiel a um hábito recente,
refugia-se num nevoeiro de palavras: "Há várias soluções possíveis e estão
a ser trabalhadas de forma a poder beneficiar o mais rapidamente possível um
maior número de contribuintes, mas dentro daquilo que são os limites da
capacidade financeira do Estado."
"Não temos condições
financeiras para eliminar integralmente a sobretaxa para todos os
contribuintes."
Isto é, uma das mais emblemáticas
promessas
eleitorais dos socialistas: não haverá a eliminação geral para metade
da sobretaxa do IRS no próximo ano e a sua eliminação integral em 2017. Haverá
portanto uma redução gradual.
(Enfim, nada
muito diferente do que tinha sido anunciado por Maria Luísa
Albuquerque.)
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Ao que parece, a isenção abrangerá
de imediato os contribuintes com rendimentos colectáveis até sete mil euros por
ano. São 68% do total, mas pagam
apenas 67 cêntimos por ano, o que basta para se perceber até que ponto tem
sido feita demagogia em torno do "impacto social" da eliminação da
sobretaxa.
.
Como os contribuintes com mais
elevados rendimentos (acima de 80 mil euros anuais) são apenas 0,23% do total,
não restam dúvidas sobre os encargos adicionais que afectarão a classe média
(entre sete mil e 80 mil euros de rendimento colectável anual) para garantir o
equilíbrio das contas públicas em 2016… (por Pedro Correia in Delito
de Opiniao)
.
mas há mais, em papel e video: Promete
tudo o que era prometido pela Coligação de Direita, mas não deixa de usar os
nebulosos chavões eleitorais (que lhe ter dado imenso trabalho a decorar!) e
que levaram alguns ao canto desta sereia (sereio?):
- radicalismo ideológico,
- empobrecer o país,
- destruir emprego e empresas,
-etc. …
.
Lamento, não tenho culpa! Não votei
nem no Costa, nem nos seus BFF’s!