Em 21 de Julho de 2014 Cavaco Silva admite que a economia portuguesa pode ser prejudicada pela crise no Grupo Espírito Santo. O Presidente da República abordou pela primeia vez o assunto durante a visita à Coreia do Sul. Garantiu também que quem tem depósitos no BES pode estar descansado. 23 Dez 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
"banca está blindada e segura" diz Rebelo de Sousa!
Em 29 de Junho de 2014,Marcelo garantia que a banca portuguesa está blindada e segura e que o desempenho do Governador do Banco de Portugal (Carlos Costa) é exemplar.
Um mês depois 'estourou' o BES e agora o BANIF. (por Sampaio da Nóvoa - publicado a 23/12/2015)
sábado, 12 de dezembro de 2015
a direita se tornou radical e a extrema-esquerda que ficou moderada…
Podemos não ter a melhor
direita da Europa, mas Portugal é o melhor país europeu em termos da direita
que tem. Tivéssemos uma esquerda igualmente tão boa, e seríamos um país bem
melhor.”
.
“Vários políticos e
intelectuais querem convencer os portugueses que a direita se tornou radical e
a extrema-esquerda, em dois meses, ficou moderada. A narrativa – como agora se
diz – apresenta António Costa como muito “humano” (até aparece na Caras), em contraste
com o “frio” Passos Coelho. Do mesmo modo, a “doce” Catarina e o “bonacheirão”
Jerónimo são mais “moderados” que o “maquiavélico” Portas. Até o Observador, na
mente conspirativa de Pacheco Pereira, se tornou uma publicação “da direita
radical”, apesar de ser dirigida pelo mesmo director que convidou Pacheco a
escrever no Público.
.
Na farsa que estão a
tentar vender aos portugueses, mais do que transformar a direita em
extrema-direita, estão a tentar criar a ideia que ser de direita é uma posição
extremista e radical. O que faria de Portugal um país único no mundo. O único
país sem uma direita democrática. Passa-se o oposto. A direita portuguesa é
absolutamente democrática, moderada e europeia. Mais, além da Espanha, Portugal
é o único país na Europa onde não há um partido extrema-direita. Para mim, uma
razão de grande orgulho no nosso país. Podemos não ter a melhor direita da
Europa, mas Portugal é o melhor país europeu em termos da direita que tem.
Tivéssemos uma esquerda igualmente tão boa, e seríamos um país bem melhor.”
As categorias políticas que se
aplicam em toda a Europa não servem para o nosso país. Para muitos (incluindo
alguns do “velho” PSD), Portugal tem dois partidos de esquerda (PCP e BE), dois
partidos de centro-esquerda (PS e PSD) e um partido do centro (CDS). Ou pelo
menos tinha sido sempre assim até Passos e Portas chegarem ao poder.
Se colocarmos os mesmos partidos no
Parlamento Europeu, vejam como o retrato fica muito diferente. O PCP e o BE
passam da esquerda para a extrema-esquerda (juntos no grupo mais radical de
esquerda e anti-europeu); o PS continua no centro-esquerda; e o PSD e o CDS
passam para a direita (ou centro-direita para as almas mais sensíveis).
Na semana que passou, assistimos a
dois exemplos que demonstram claramente onde estão os extremos políticos em
Portugal.
Comecemos em França. Ninguém tem
qualquer dúvida sobre o posicionamento político da Frente Nacional: é um
partido de extrema-direita. Na última semana, eu vi toda a direita portuguesa a
mostrar uma grande preocupação com o crescimento da Frente Nacional em França
(aliás, mostrou-o bem mais do que a esquerda).
Vamos agora para fora da Europa,
atravessando o Oceano Atlântico até à Venezuela. Encontramos um governo que
impôs um regime de violência política sobre o seu povo. Prendeu opositores
políticos, usa a força indiscriminadamente e restringiu a liberdade de imprensa.
Perdeu agora as eleições – com a oposição a alcançar uma maioria de 2/3 no
Parlamento – mas ameaça começar uma guerra civil. Desde as eleições, o
Presidente Maduro ainda não parou de citar Estaline, esse grande campeão da
democracia e da liberdade. Quem em Portugal apoiou com fervor e entusiasmo o
socialismo de Chavez? O PCP, o BE e muitos sectores do PS. O antigo
primeiro-ministro socialista Sócrates desenvolveu mesmo uma relação de
proximidade política com Chavez. Claro que agora, para a esquerda, é incómodo
falar da Venezuela.
.
Mas a Venezuela pode ainda tornar-se
um problema para o governo português. Existe uma grande comunidade portuguesa
no país, maioritariamente contra o governo de Maduro e a favor da oposição. O
que dirá o governo português se Maduro usar a violência e não respeitar os
resultados eleitorais? Será que há vozes no PS capazes de celebrar a vitória
das forças democráticas e condenar o regime chavista? E haverá alguma voz no BE
– só uma – que diga que se enganaram e que a experiência chavista foi um
desastre para a Venezuela? Haverá alguém no BE que pense pela sua cabeça e que
tenha alguma coragem? Eis a diferença entre a direita e a esquerda em Portugal.
A direita condenou sempre a Frente Nacional. Parte da esquerda defendeu e
apoiou Chavez e Maduro. Quem não entende esta diferença, não percebe a
importância da democracia. (por João Marques de Almeida no Observador)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Ah, como é consolador sabermos que "a austeridade terminou".
O que é que o Costa diz de concreto
na entrevista?
Nada! Fiel a um hábito recente,
refugia-se num nevoeiro de palavras: "Há várias soluções possíveis e estão
a ser trabalhadas de forma a poder beneficiar o mais rapidamente possível um
maior número de contribuintes, mas dentro daquilo que são os limites da
capacidade financeira do Estado."
"Não temos condições
financeiras para eliminar integralmente a sobretaxa para todos os
contribuintes."
Isto é, uma das mais emblemáticas
promessas
eleitorais dos socialistas: não haverá a eliminação geral para metade
da sobretaxa do IRS no próximo ano e a sua eliminação integral em 2017. Haverá
portanto uma redução gradual.
(Enfim, nada
muito diferente do que tinha sido anunciado por Maria Luísa
Albuquerque.)
.
Ao que parece, a isenção abrangerá
de imediato os contribuintes com rendimentos colectáveis até sete mil euros por
ano. São 68% do total, mas pagam
apenas 67 cêntimos por ano, o que basta para se perceber até que ponto tem
sido feita demagogia em torno do "impacto social" da eliminação da
sobretaxa.
.
Como os contribuintes com mais
elevados rendimentos (acima de 80 mil euros anuais) são apenas 0,23% do total,
não restam dúvidas sobre os encargos adicionais que afectarão a classe média
(entre sete mil e 80 mil euros de rendimento colectável anual) para garantir o
equilíbrio das contas públicas em 2016… (por Pedro Correia in Delito
de Opiniao)
.
mas há mais, em papel e video: Promete
tudo o que era prometido pela Coligação de Direita, mas não deixa de usar os
nebulosos chavões eleitorais (que lhe ter dado imenso trabalho a decorar!) e
que levaram alguns ao canto desta sereia (sereio?):
- radicalismo ideológico,
- empobrecer o país,
- destruir emprego e empresas,
-etc. …
.
Lamento, não tenho culpa! Não votei
nem no Costa, nem nos seus BFF’s!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
A ponta do iceberg e o resto
“Dir-se-á que não é para praticar
políticas de direita que está em funções um governo de esquerda. É
verdade. Digam-nos só de onde virá o dinheiro, daqui a alguns anos, para pagar
estas políticas que têm todo o aspecto de bombas-relógio. Ou ainda seremos tentados
a pensar que, se a austeridade é de direita, então a bancarrota é de esquerda.
…
Há um ano toda a gente diria que
António Costa seria hoje primeiro-ministro.
Mas há um ano ninguém sonharia que
ele o seria desta forma: perdendo uma eleição que só podia ganhar por muitos
mas conseguindo o apoio parlamentar com o BE e o PCP que lhe permite começar a
governar.
As regras do jogo são estas e não
adianta perder muito mais tempo nesta discussão.
A direita tem motivos para estar
irritada. Está irritada porque ganhou umas eleições para as quais partiu para
tentar perder por poucos, mas ainda assim não governa. E está irritada porque
fez o trabalho duro que tinha que ser feito e aqueles que levaram o país à
bancarrota acabam agora por voltar ao poder numa conjuntura muito melhor do que
a que deixaram há quatro anos.
…
Mais difícil será a percepção das
políticas que deixam facturas para pagar no futuro.
O regresso pleno das empresas de
transportes à esfera pública é um deles. A dívida que estas empresas acumularam
no passado foi um cancro e um fardo pesado para os contribuintes mas como
ficava fora do perímetro orçamental não era visível à vista desarmada. A
entrega destas empresas ao PCP e à CGTP – talvez a maior exigência dos
comunistas como moeda de troca para o apoio ao governo – vai fazer regressar
todos esses vícios. As greves que já estão marcadas para as próximas semanas –
em nome de quê? – não podiam ser mais elucidativas sobre isso.”
por isso
Digam-nos só de onde virá o
dinheiro, daqui a alguns anos, para pagar estas políticas que têm todo o
aspecto de bombas-relógio. (por Paulo
Ferreira no Observador)
os novos “BFF’s” ou os “sound bytes” de Portas
...se a ideia era espicaçar a esquerda e o seu elo mais fraco a intervenção do líder do CDS esta quinta-feira não deixou margem para dúvidas: o alvo vai ser o PCP, que a direita acredita ser a corda mais fácil de roer, e o tom vai ser de ironia em torno do mais recente namoro entre António, Catarina, Jerónimo, Heloísa, todos à volta de António, e todos no flirt entre si.
...
“Estão escolhidos os seus BFF’s (best friends forever, em linguagem juvenil), dependendo deles o primeiro-ministro ficará ou cairá. É a vida”.
...
“Os socialistas cederam “em leasing” ao PCP, cederam a política de Educação à Fenprof e cederam os transportes metropolitanos à CGTP. Cederam os baldios, a Casa do Douro, e cederam ao fazer na Assembleia os “agendamentos necessários aos interesses do PCP”.
“Veremos se o Governo estará ao serviço da economia ou ao serviço do PCP”.
...
“Só vocês não dão conta de que a CGTP utiliza as empresas públicas de transportes para sequestrar políticas legitimamente votadas pelo povo em eleições, para paralisar a economia, organizar greves em cascata e transformar a vida dos cidadãos e das famílias num inferno”
…
E se a ideia pareceu ser espicaçar a esquerda, a verdade é que o consegui. Sempre com barulho de fundo e paragens constantes do “orador” (como o Presidente da Assembleia repetidamente lhe chamou) precisamente para se deixar ouvir o ruído, vários eram os à parte que se faziam ouvir das bancadas do PCP e BE.
mas
No final, no entanto, a maioria de esquerda optou por não fazer nenhum pedido de esclarecimento a Paulo Portas
...
“Estão escolhidos os seus BFF’s (best friends forever, em linguagem juvenil), dependendo deles o primeiro-ministro ficará ou cairá. É a vida”.
...
“Os socialistas cederam “em leasing” ao PCP, cederam a política de Educação à Fenprof e cederam os transportes metropolitanos à CGTP. Cederam os baldios, a Casa do Douro, e cederam ao fazer na Assembleia os “agendamentos necessários aos interesses do PCP”.
“Veremos se o Governo estará ao serviço da economia ou ao serviço do PCP”.
...
“Só vocês não dão conta de que a CGTP utiliza as empresas públicas de transportes para sequestrar políticas legitimamente votadas pelo povo em eleições, para paralisar a economia, organizar greves em cascata e transformar a vida dos cidadãos e das famílias num inferno”
…
E se a ideia pareceu ser espicaçar a esquerda, a verdade é que o consegui. Sempre com barulho de fundo e paragens constantes do “orador” (como o Presidente da Assembleia repetidamente lhe chamou) precisamente para se deixar ouvir o ruído, vários eram os à parte que se faziam ouvir das bancadas do PCP e BE.
mas
No final, no entanto, a maioria de esquerda optou por não fazer nenhum pedido de esclarecimento a Paulo Portas
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Manuel Pinto Machado
acabou o NRP Cacine
no ultimo post o Manel escreveu:
Ainda
à tona
Na verdade a
Cacine ia-se afundando pois foi abalrroada mesmo a meio navio por um objecto
estranho e raro chamado Eaton-Lambert.
conseguimos
sobreviver graças aos muitos amigos que nos conseguiram localizar e visitar.
Encontrámos agora a filha do comandante e este velho emissor para mandar esta
solitária mensagem de sobrevivência e aviso à navegação.
Até breve e
obrigado.
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