"I social media danno diritto
di parola a legioni di imbecilli che prima parlavano solo al bar dopo un
bicchiere di vino, senza danneggiare la collettività. Venivano subito messi a
tacere, mentre ora hanno lo stesso diritto di parola di un Premio Nobel. E'
l'invasione degli imbecilli". ( Umberto Eco in (ANSA)
- TORINO, 10 GIU )
Umberto Eco refere-se à Itália,
naturalmente.
Para entender a comparação e sendo
Eco uma pessoa da esquerda ampla, basta ler o La Repubblica e o Público. Não
necessariamente para se detectarem os focos da imbecilidade ambiente, mas
para se perceber que o jornal português nunca conseguirá aproximar-se da
qualidade redactorial daqueloutro italiano e portanto o eventual esforço seria
inútil.
…
Em Portugal a análise passa
necessariamente por uma indagação prévia sobre preferências
político-partidárias dos jornalistas e causas que defendem particularmente.
Causas da modernidade, artísticas e abertamente políticas. O jornalismo que
praticam reflecte quase sempre tais idiossincrasias.
O predomínio absoluto da ideologia
difusa de uma esquerda infusa marca indelevelmente o conteúdo das notícias, a
redacção dos textos e a inflexão de voz da locução televisiva e radiofónica.
Ver e ouvir a tv e rádio públicas é
testemunhar o anúncio do advento da próxima governação socialista, todos os
dias.
O despudor é tal que o alinhamento
noticioso entre as cadeias de informação televisiva nos vários canais é
uniforme e de pensamento único.
Aqui há uns dias, a jornalista Judite
de Sousa justificou a um Medina Carreira inconformado em ver que as tv´s não
dão qualquer relevância à candidatura de um Henrique Neto, preferindo-lhe um
Sampaio da Nóvoa, a circunstância de este ser apoiado por três ex-presidentes
da República e se o melhor colocado em sondagens. E com isso ficaria definido o
critério editorial de preferência permanente por aquele candidato da esquerda.
Medina Carreira respondeu-lhe que nesse caso, o melhor seria proclamar desde já
eleito como presidente o dito cujo...
Claro que esta imbecilidade não
releva de qualquer rede social mas do suposto profissionalismo de alguém que
tem poder e influência num órgão de informação de calibre televisivo. ( extracto de um post in Porta
da Loja )
Se contassem a Umberto Eco o que
sucedeu com o Expresso de um Costa&Nicolau no célebre episódio Artur
Baptista da Silva, o escritor ficaria banzado e teria que rever a sua
teoria: a imbecilidade escondida no sítio "de referência". Pedir a
estas pessoas para vigiarem a imbecilidade das "redes sociais" seria
como pedir a um varredor o controlo de qualidade dos aspiradores.