Não vou recuar a 1887 quando é
fundada a Anglo-Portuguese Telecomunications, mas é do meu tempo a sua nacionalização,
pelo Estado Novo, em 1968. Foi então criada a TLP (Telefones de Lisboa e Porto)
que, nestas cidades, iria cumprir o mesmo objectivo dos CTT (Correios, Telégrafos e Telefones) no
resto do país. A estas duas juntava-se o serviço internacional de comunicações da
CPRM (Companhia Portuguesa Rádio Marconi).
Seriam todas nacionalizadas, após o 11 de Março de 1974, nos “governos” do Cor.
Vasco Gonçalves e,
“grosso modo”, nos anos 85-90, os
Governos do Prof. Cavaco Silva avançaram com as reprivatizações que as uniram na
Portugal Telecom.
Por muito que seja, economicamente, liberal custou-me assistir a todo o processo, onde a má gestão
de péssimos gestores levaram à falência esta nossa “jóia da coroa”. Àqueles teremos ainda que juntar as decisões dos Governos do Pinto de Sousa, ao impedir a compra da
empresa por um grupo nacional, a Sonae, em benefício do Grupo Espirito Santo e, também, toda a imprensa, incluindo a “cor-de-rosa, que tanto louvou a “gestão patriótica” de expansão interna e externa da PT. Raro foi o dia em que, aquela
a temos direito, não louvou os méritos de gestores “baba’s”, “salgados” e “granadeiro’s”.
Ora bem, a “nossa” PT
foi ontem comprada por uma “empresa” dita “francesa”!
Note-se que escrevi
“empresa” mas devia ter escrito “fundo”, porque empresa é diferente de "fundo".
Os “fundos” não não existem para “investir”,
nem em tecnologias de ponta, nem em filosofias de “países de expressão portuguesa” e muito menos em expansão de negócio.
(que melhor exemplo
poderei dar de “fundo” do que aquelas organizações de compra e venda de “atletas
da bola”? Mas disso as “gentes do football” sabem mais do que eu e confirma-lo-ão
quando os “jogadores” começarem a ser dispensados!)
Tenho pena!