Hoje de manhã saiu para as bancas a edição
do semanário satírico Charlie Hebdo, com Michel Houellebecq na capa e tem
como tema principal as previsões do chamado "mago Houellebecq".
No no editorial assinado por Bernard Maris, lê-se: "Suprimam a polícia
uns dias e verão que o temor a Deus não impedirá grande coisa".
A narrativa do novo
livro de Houellebecq – Soumission - decorre em 2022 e
imagina um cenário em que Marine Le Pen e o fictício Mohammed Bem Abbes,
candidato de um partido formado por muçulmanos franceses, a Irmandadde
Muçulmana Francesa, se defrontam na segunda volta das eleições presidenciais.
A vitória deste último, apoiado por
todos os partidos à esquerda da Frente Nacional para impedir a sua vitória,
conduz a várias transformações em França:
- as mulheres largam os seus empregos
para cuidar dos filhos em casa; as universidades tornam-se centros de ensino
islâmicos e
- na Europa, a Turquia e vários países
norte-africanos juntam-se à União Europeia.
A meio da manhã três homens armados
entraram na redação do jornal e causaram pelo menos doze vítimas
mortais e quatro feridos muito graves, bem como outros 20 feridos mais leves.
Há coincidencias que não coincidem!