terça-feira, 23 de dezembro de 2014
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
peace for our time
1- Um homem armado com “alegadas”
ligações a uma organização terrorista faz um número indeterminado de reféns em Sydney.
O Grande Mufti da
Austrália, Ibrahim Abu Mohamed, e o Conselho Nacional Australiano dos
Imãs emitiram um comunicado onde condenam “o acto criminoso”
perpetrado por um “alegado” radical islâmico.
2- Quatro homens invadiram um apartamento na cidade belga de Ghent,
e fizeram um refém.
A polícia afasta a
possibilidade de se tratar de um acto de terrorismo.
3- A Frente Al-Nusra,
filial da Al-Qaida na Síria, tomou o controlo da base militar de Wadi al-Deif.
A 30 de Setembro de
1938, Neville Chamberlain foi
recebido como um herói à sua chegada ao Reino
Unido. No aeroporto de Heston, fez o tristemente famoso
discurso "peace in our time" e acenou com uma folha de papel branca
para uma multidão em delírio.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Ora porra, estou farto de ser mexilhão!
"Vamos lá contar mentiras", pensaram, porque estes “idiotas úteis” comem qualquer patranha!
O governo e similares só falam em 32
milhões de euros e não nos referem que teremos que os juntar aos 458 milhões de
euros que é o prejuizo da TAP (ou serão os jornalistas, a que temos direito, que o estão a esconder?) e que, privatize-se ou não, teremos
que pagar. Se a TAP fosse uma empresa privada já tinha falido, mas como é Pública,
nós pagamos!
E o lider (?) do maior partido da oposição (?) até cita uma Comissária Europeia com
menos de um mês no lugar, que disse qualquer coisa como “há sempre uma última
vez para aumentar com dinheiro público o capital da TAP”.
Realmente há, só que a “ultima vez
da TAP” foi no governo do Pinto de Sousa, aquele 44 que assinou o “memorando” que
nos troxe a troika (ou serão
os jornalistas, a que temos direito, que nos estão a esconder a existencia do
ponto 3.30 do memorando?).
Comparar os dinheiros públicos
investidos na CP, na Carris e no Metro é ignorancia completa! A TAP é
transfonteiriça e por tal sujeita às Normas da União Europeia, as outras são
nacionais ou mesmo locais e a legislação que lhes é aplicável é outra. Será que
“eles” não distiguem a diferença.
Isto é, nem a senhora que quer ser Comissária,
nem o Santos Costa que quer ser nosso primeiro, leram os dossiers!
Esta gente não merece nem o voto que
lhes damos, nem o dinheiro que lhes pagamos, nem os jornais, tv’s e rádios que também
pagamos!
Ora porra, estou
farto de ser mexilhão! Vão-se vocês lixar!
nota:
Vou esquecer os dirigentes Sindicais porque
sei que eles sabem que uma vez privatizadas as empresas ficam no desemprego (ou
vão ter que começar a trabalhar!)
sábado, 13 de dezembro de 2014
O nosso dificil acesso à informação!
Pior que o copy/paste da informação
a que temos direito é politicamente correcto de não cruzar as noticias. Isto é,
cada vez se torna mais dificil o acesso à informação com total verdade.
Este é um exemplo:
O JN do Proença sabe o que se passa
mas não se quer meter com o “i” do Mosquito!
Mas “i” sabe que o JN sabe e, por
tal, o Mosquito antecipa-se antes que o Proença noticie o destinatário da “fuga
de informação”…
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Os 21 “avisos”
Dos 16
países analisados, sete levaram um aviso. França, Itália e Bélgica vão a nova
revisão em Março.
Foi a
primeira vez que a Comissão Europeia analisou o Orçamento do Estado português e
Portugal vai ser monitorizado.
De fora da
análise, ficaram ainda Grécia e Chipre, por estarem, ainda sob resgate. (in Observador)
Os 21 “avisos”
Previsões económicas são
optimistas, em especial as previsões para a receita fiscal proveniente do
combate à fraude e evasão fiscal. Procura pelas exportações portuguesas pode
abrandar devido à conjuntura económica externa, em especial na zona euro.
Défice de
2014 pode atingir os 7,7% do PIB se o Eurostat considerar que o empréstimo ao
Novo Banco deve ser incluído no défice orçamental deste ano.
Medidas
permanentes adotadas este ano devem ter atingido os 1,5% do PIB. Abaixo dos 2%
recomendados ao abrigo do Procedimento dos Défices Excessivos.
Esforço de
consolidação está muito abaixo do acordado e previsto. Em 2014, nem sequer
chega a metade do recomendado. No próximo ano não vai ser melhor.
Despesa
ainda pode ser mais reduzida apesar das decisões do Tribunal Constitucional.
Défice vai
ser superior aos 2,5% e aos 2,7% que o Governo espera no Orçamento (Comissão
espera 3,3% em 2015).
Redução do
défice em 2015 será conseguida “maioritariamente através de um aumento na
receita, especialmente dos impostos indiretos e contribuições sociais”. Esta
terá menos cortes na despesa, e mais receita, que está dependente da conjuntura
económica.
Redução no
saldo estrutural entre 2013 e 2015 devia ser de 2,5% do PIB, mas a estimativa é
que se fique pelos 0,6%. Muito abaixo do acordado.
Faltam
medidas permanentes para suportar o que devia ser o esforço de redução do
défice do Governo.
Esforço de
redução do défice “está claramente abaixo” do recomendado pelo Conselho Europeu.
Há riscos na
coleta de impostos esperada pelo Governo e no controlo da despesa dentro do
Estado.
Bruxelas
lembra riscos de outras medidas, que o Governo já tentou implementar no passado
e não conseguiu. Caso da venda de algumas concessões, do programa de
requalificação e dos limites nas prestações sociais.
Comissão não
acredita que poupança com prestações sociais chegue aos 100 milhões que o
Governo espera conseguir.
Orçamento
não tem plano para travar crescimento da massa salarial, nem medidas que
garantam sustentabilidade do sistema de pensões.
Reembolso da
sobretaxa de 3,5% em IRS pode atar as mãos do Governo, caso essa receita
acrescida seja necessária para compensar derrapagem na despesa.
Sistema
fiscal devia ser mais amigo do crescimento e reforma do IRS ia nesse sentido,
mas nesta altura o potencial de redução da taxa é indefinido.
Progressos
nas reformas estruturais acordadas com o Conselho Europeu foram limitados.
Portugal tem de fazer mais.
Empréstimo
dos bancos ao Fundos de Resolução para o aumento de capital do Novo Banco
aumenta a dívida em 0,3% do PIB.
Segurança
Social comprou menos dívida pública que o previsto. Compras foram adiadas para
o ano que vem, logo a dívida pública atual estará maior que o esperado.
Valores são
naturalmente mais altos que os previstos pelo Governo porque a Comissão
Europeia espera défices mais altos, tanto em 2014 como em 2015.
Riscos são
maioritariamente negativos. Atual volatilidade nos mercados pode levar a que a
fatura com juros seja mais alta.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
O que é que está errado nos nossos informáticos?
Lembram-se do Citius? E da “colocação
de professores”? Já esquecemos o apagão do Sistema de Informação do Serviço
Nacional de Saúde?
Agora, segundo os “vendedores de
automóveis”, um “crash”
informático impede a emissão de matrículas para automóveis desde o início de Dezembro.
Para ajudar, o jornal
Sol noticia hoje que “o receio de um colapso na plataforma
informática dos impostos foi uma das razões que terá levado ao desaparecimento
da Cláusula de Salvaguarda do IRS, que visava garantir que os contribuintes, em
2015, não iriam pagar mais que em 2014.
Pouco a pouco vou confirmando a
ideia que, escaqueirada a escola em nome da pedagogia, matando, com “acordos”,
o Português que nos fazia saber interpretar, desleixando a Filosofia que nos
ensinava “a lógica dos processos” e descurando a Matemática, a Matemática essencial
à “programação informática”, já saímos dos lugares cimeiros das Ciências da
Computação e ficaremos, também nesta area, ao nivel dos analfabetos do Quarto
Mundo.
O que é que está errado nos nossos
informáticos?
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Como seria Portugal sem "Camarate"?
Conclusão do Discurso de Adelino
Amaro da Costa na Assembleia da República em 7 de Janeiro de 1976, quatro anos
antes de Camarate:
“…na política económica, na
clarividência dos partidos políticos mais responsáveis, na prática do sistema
de informação, joga-se o futuro de Portugal.
Comecei por dizer que iniciávamos
este ano com perspectivas sombrias. Julgo, porém, que a nossa esperança na
democracia, na reconstrução e na reconciliação, tem sérias razões para
sobreviver.
Acredito na capacidade do povo português
para construir em Portugal a democracia.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Guerra Fria?
As preocupações tinham razão de ser. Afinal, o MiG-31 russo passou a menos de 20 metros. Vinte.
“Mas que raio”, terá dito o piloto do F-16 norueguês.
…se fosse português a exclamação faria corar o Gil Vicente!!!
“Mas que raio”, terá dito o piloto do F-16 norueguês.
…se fosse português a exclamação faria corar o Gil Vicente!!!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Os “casos Pinto de Sousa” para “memória futura”
(uma excelente compilação de “não
casos” directamente ligados ao Pinto de Sousa.
É pena que isto só que apareça num
jornal menor! Mas o respeitinho é uma coisa muito bonita e “quem se mete com o
ps, leva!”)
sábado, 29 de novembro de 2014
Alvaro ou a Santa Ingenuidade
“Reformar sem medo”, é uma leitura
que aconselho!
Parece-me interessante conhecer-se a
opinião de um não-político que, num governo político, quis ser um
tecnocrata.
É conhecida a minha a embirração com o ex-jornalista que, irrevogavelmente, se aproveitou a crise para aumentar a
influência do seu partido na coligação e no governo: mais um ministro e mais uma
longa série de secretários de estado.
Quer queiramos, quer não, isso é “política”.
“Álvaro”, como muitos de nós, parece
não perceber que política não é aquele “desporto”, onde os adversários, apenas o são”,
um a um, e uma vez por semana. No resto dos dias são “amigos de
copos e farras”…
Na “política” a competição é diária
e as rasteiras são frequentes e "os copos e as farras" são como os almoços que não "são grátis". Que o diga o experiente politico-comentador Rebelo
de Sousa que algumas vezes trocou "almoços" com o ex-jornalista.
Escolher como alvo o ex-jornalista é
uma banalidade “à Ana Gomes”. Se o Professor Santos Pereira olhasse o “caso”
Martins Seguro versus Santos Costa teria mais matéria para o seu “case study”
em especial no que respeita ao parametro “oportunidade”.
Mas, Santa Ingenuidade, como ele está
próximo da média baixa da maioria de nós, treinadores de bancada, que julgamos
tudo saber de politica como se de football se tratasse e continuamos a a ser “dispensados”
como os treinadores profissionais, porque “perdemos todos os jogos”!
Gostei do Ministro mas
gosto mais do
Professor.
Que nesta ultima qualidade se mantenha!
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Amanhã há mais!
Claro que a culpa é só e apenas das chuvas, das marés, tc.
Estas são as cheias de hoje.
Parece que todas começam (e acabarão) na Praça do Brasil…
Amanhã há mais!
no comments!
“Todo o PS está contra esta
bandalheira”, disse o fundador do PS,
acrescentando que a operação Marquês “não é outra coisa que não
seja um caso político” e que “todo a
gente acredita na inocência do ex-primeiro-ministro” – “menos o
senhor”, referência ao jornalista que lhe
dirigia uma pergunta.
“Isto é uma malandragem daqueles
tipos que atuam mas que que não fizeram nada”, disse
o ex-Presidente, referindo-se indiretamente à investigação. “Isto não
tem nada a ver com os socialistas, tem a ver com os malandros que estão a
combater um homem que foi um primeiro-ministro exemplar”.
os idiotas úteis…
Lenine
e Estaline olhavam para estas pessoas com grande desprezo mas apercebiam-se da
sua utilidade na disseminação da propaganda.
Tenho
colecionado” algumas” interessantes onde, para justificar o injustificável, tudo
se baralha. Onde se confunde o cú com as calças!
Jorge Oliveira E
Sousa Como o genro de Cavaco teve dinheiro para comprar o Meo Arena? A limpeza tem de ir
fundo na macónaria que nos oprime. .. e rouba pois lá está gente de todos os
partidos
Rui Madeira concordo, mas é preciso ir buscar o DL e outros suspeitos ,é preciso esclarecer o caso dos
submarinos,porque senão não passa da caça às bruxas
Domingos Lobo E não é de
estranhar que só estivesse no Aeroporto a banda do sr Balsemão?
ONDE É QUE ANDA O ESPECIALISTA NESTES ASSUNTOS?
O MENSALÃO PORTUGUÊS MIGUEL RELVAS?..
ONDE É QUE ANDA O ESPECIALISTA NESTES ASSUNTOS?
O MENSALÃO PORTUGUÊS MIGUEL RELVAS?..
Fernando Campos
de Castro Sempre que há escandalos à direita, Sócrates é linchado. Buscá-lo ao aeroporto? Se ele quisesse
fugir não tinha vindo. Recomeçou a telenovela do LINCHAME
Natalia Carvalho Só falta
crucificarem este Grande Senhor Socrates,assassinos se
tivessem vergonha procuravam eram os
do partidos deles que até assassinavam as Senhoras,para extorquir os
dinheiros... eles que tenham vergonha!!!!bjs
Ana Correia
Pinto Já agora também comprou o Pavilhão Atlântico, os submarinos, fez
cair a Banca, despachou alguém por terras de Vera Cruz e noutra vida tinha
provocado o Dilúvio....
Alberto
Barbosa AS FANTASIAS DA DIREITA AINDA VÃO SAIR CARAS, TAL COMO SAÍRAM COM O
ISALTINO
, AINDA O VOU VER GANHAR AS ELEIÇÕES NA PRISÃO.TANTO FALARAM DO ISALTINO QUE
DEU NO QUE DEU. SE NÃO CALAREM A CASSETE, VAI-LHES ACONTECER O MESMO.
Rony
Luís Sou de acordo que deve haver uma limitação dos poderes dos magistrados. Esta "raça" actua como se fosse os
donos da "república"
e nem são eleitos e sentem-se superiores aos demais.
domingo, 23 de novembro de 2014
Processo Pinto de Sousa (para memória futura...)
A Procuradoria-Geral
da República (PGR) esclareceu que a investigação que levou à detenção do
ex-primeiro-ministro José Sócrates é independente de outros inquéritos e teve
origem numa comunicação bancária:
“O inquérito teve origem numa
comunicação bancária efetuada ao Departamento Central de Investigação e Ação
Penal (DCIAP) em cumprimento da lei de prevenção e repressão de branqueamento
de capitais”. De acordo com a legislação, depósitos em dinheiro superiores a
dez mil euros, sem justificação, devem ser reportados pelos bancos.
A notícia (do Semanário
Sol) refere transferências que envolveram uma conta da UBS e outra do BES.
O ex-primeiro ministro terá usado este regime duas vezes, a última das quais em
2009.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
"Com um simples vestido preto, nunca me comprometo."
Quem
não se recorda da emblemática frase que Olívia Patroa e Olívia Costureira,
personagens interpretadas pela actriz Ivone Silva.
Não
tive paciência, nem tempo, para ver os muito rebuscados pequenos pedaços da
Comissão de Inquérito que a imprensa a que temos direito nos transmitiu.
Do que vi ou li, fiquei
com a sensação de ter visto um interrogatório, quase "pidesco", a um senhor “vestido
de preto” por uns(umas) senhores(senhoras) cinzentos(as).
Quem,
um dia, teve o azar de passar pela António Maria Cardoso, percebe o meu “pidesco”:
- Perguntas
estúpidas, concebidas e ditas num português que envergonha qualquer “licenciado”
com a 3ª classe das aulas regimentais da tropa!
- Respostas
de acordo (tal como o faziamos “ao tempo”).
Resta
esperar que os pagamentos de subsídios e horas extraordinárias não ultrapassem o valor do
Banco Novo…
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
para não os esquecermos!
"By the beginning of April 1918 the Portuguese had been continually on the frontline for a very long time. The 1st Division had been in the trenches for nine months; some of its battalions had been in the line for a full year. The 2nd Division had been in the line for five months, some of its units had spent eight months in the line. [...] On 6 April the 1st Division was withdrawn from the line after a year at the front. The 2nd Division temporarily took over the entire sector previously held by both divisions" - Pyles, Jesse, The Portuguese Expeditionary Corps in World War I: From Inception to Destruction, 1914-1918_ (Diss. Univ. Texas, 2012), 81, 84
domingo, 16 de novembro de 2014
“Hooligans contra salafistas” em Hanover
O grupo “Hooligans contra
Salafistas” é uma aliança entre adeptos de futebol e militantes de extrema-direita.
Em Outubro foi em Colónia, desta vez
foi na bonita Hanover.
Das 5 mil pessoas previstas, só
compareceram cerca de 3 mil.
Quem surgiu sem convite foramos
militantes radicais das esquerdas...
Isto fez-me lembrar as manifestações
do NSDAP (Partido Socialista dos Trabalhadores Alemães). Poucos em 1923 em Munique,
mais em 1926 em Weimar e muitos mais a partir de 1927 em Nuremberg. Ao tempo os
confrontos com a esquerda alemã (Sociais Democratas e Comunistas) foram crescendo
em exponencial…
O resto é história (que cada vez menos
conhecem!)
Está tudo doido ou sou eu que estou
velho!
Alemanha: “Hooligans contra salafistas” em Hanover | euronews, mundo
sábado, 15 de novembro de 2014
Salários em crescendo…
1- Os salários da Função
Pública deverão ser repostos totalmente em 2016 ou "tão rápido quanto
possível". É essa a leitura que se deve fazer da decisão do TC, refere o líder do PS.
2- PS garante reposição
completa dos salários na Função Pública em 2016 garante a vice lider da
bancada do PS
terça-feira, 11 de novembro de 2014
um inquérito à antiga ...
As
perguntas do Marcos Perestrello
– Considera
ou não que Estado Islâmico é uma organização criminosa e terrorista?
– Conhece as formas de maus tratos e ameaças que são feitas às pessoas que querem abandonar a organização? Tem consciência dessas ameaças?
– Qual é a origem da informação que veiculou de que “duas ou três pessoas, sobretudo raparigas” querem voltar? É informação credível? Sabe exactamente quantos são os portugueses que combatem pelo Estado Islâmico?
– A veiculação dessa informação foi articulada com os restantes membros do Governo e nomeadamente do Ministério da Administração Interna?
– Como comenta a declaração do ministro da Administração Interna?
– O Estado Islâmico constitui a maior ameaça à segurança interna desde o fim da guerra fria? Se acha que sim, então porque é que Portugal não participou na conferência de Paris e pôs-se à margem?
– Conhece as formas de maus tratos e ameaças que são feitas às pessoas que querem abandonar a organização? Tem consciência dessas ameaças?
– Qual é a origem da informação que veiculou de que “duas ou três pessoas, sobretudo raparigas” querem voltar? É informação credível? Sabe exactamente quantos são os portugueses que combatem pelo Estado Islâmico?
– A veiculação dessa informação foi articulada com os restantes membros do Governo e nomeadamente do Ministério da Administração Interna?
– Como comenta a declaração do ministro da Administração Interna?
– O Estado Islâmico constitui a maior ameaça à segurança interna desde o fim da guerra fria? Se acha que sim, então porque é que Portugal não participou na conferência de Paris e pôs-se à margem?
A resposta de
Rui Machete:
“As suas perguntas parecem mais um inquérito
policial do que perguntas sobre a estratégia que o
Estado português pretende desenvolver” no âmbito do combate a este grupo
terrorista,
realmente o
Perestrello (dos Perestrello
de Santa Comba Dão) é a cabal demonstração da frase de Or well:
'All animals are equal, but some animals are more equal than others.'
o dia em que fui detido como “espião” ocidental…
Por razões académicas,
embora bolseiro da Fundação Konrad Adenauer, nos anos de 85 a 87,
estive com frequência e em Berlim Ocidental e recordo os Guardas que
atrás do Muro, acompanhavam em especial, os percursos pedestres do lado
ocidental, uns com binóculos, outros com armas apontadas aos transeuntes.
Mesmo sabendo que não iriam disparar nunca me sentia seguro!
A curiosidade de “tuga”
- e os espectáculos de Ópera - levaram-me a fazer várias deslocações
à Berlim Comunista. Ali as “óperas” mudavam quase que quinzenalmente, enquanto
na Berlim Livre estavam meses em cartaz, o que me permitiu ver em duas épocas o
que no ocidente levaria mais de uma dezena de anos.
A sequência das
viagens à Berlim Oriental era sempre a mesma: “Checkpoint Charlie”,
passaporte, troca de, no mínimo, 25 marcos Ocidentais por 25 Orientais,
adaptação nasal ao cheiro do “combustível” dos Trabant, alugar um “táxi ilegal”
porque era mais barato, etc….
Um dia quis conhecer
as estações “fantasmas” do metropolitano onde, em “terra de ninguém”, viviam
aqueles a que por cá chamaríamos de “sem abrigo”. Nunca percebi como é que sobreviviam!
Para tal troquei o “Checkpoint C”
e tomei o Metro para a Estação de Alexanderplatz. Saí, apresentei o
passaporte, troquei os marcos, etc….
(Interessante e
estranha era a troca de condutores do metro: As composições paravam nas
estações do lado comunista, entrava um condutor da Alemanha Oriental, conduzia
a composição uma ou duas estações, parava o comboio e, esperado por militares armados,
saia dando lugar ao condutor da Alemanha Federal que fazia o trajecto em mais
umas estações “ocidentais”, parava na próxima “comunista”, e o
processo ia-se repetindo…
Mas vamos ao que interessa:
Na Praça de Alexandre havia uma
interessante Feira de Brinquedos, na sua maioria de madeira ou de lata, como os
do meu tempo de menino no Portugal dos anos 50.
Perdi algum tempo a visitar a Feira,
comprei um brinquedo e seguí…
No regresso, ao fim da tarde, ia
tomar o Metro na mesma estação quando, quando fui detido. Os guardas da fronteira, soube-o mais
tarde, apenas falavam alemão, língua em que não era, nem sou,
fluente. Fui revistado e despojado dos meus haveres e encerrado num cubículo minúsculo.
Ali passei uma noite.
A meio da manhã, cheio de fome, fui
levado a um Oficial Soviético que falava inglês e, face a minha explicação,
acabámos a tomar um péssimo café e a rir com a situação:
A minha detenção fora
devida a ser considerado “espião industrial”. Isto porque na Feira de Brinquedos tinha
adquirido para oferecer à minha filha um tear de madeira, em miniatura, o
que para os almorávidas era uma inovação tecnológica! Além disso acharam
estranho o elevado número de “visitas” registadas no passaporte…
Não refiro, por vergonha, os “nomes
feios” com que, em altos gritos, o Oficial Soviético brindou, os seus lacaios,
Guardas Alemães Orientais. Alguns gritados em bom inglês para que eu os
entendesse…
…e lá vim directo à Residência
para um reparador banho capitalista!
O tear foi entregue à destinatária,
ainda existe, e, sempre que o olho, lembro-me de que já fui “espião” e desviei
“tecnologia de ponta” da Alemanha comunista…
11 de Novembro de 1918
“O Armistício de Compiègne foi um tratado assinado em
11 de Novembro de 1918 entre os Aliados e a Alemanha, dentro de um
vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, com o objectivo de encerrar as
hostilidades na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial. Os principais
signatários foram o Marechal Ferdinand Foch, comandante-em-chefe das forças da
Tríplice Entente, e Matthias Erzberger, representante alemão”
(in Diário de Notícias, 11 de Novembro de 1918 [via
Casa Comum, com a devida vénia])
domingo, 9 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Santos Costa, para memória futura…
Medidas de governo de Santos Costa:
1. Pretende eliminar a
sobretaxa do IRS;
2. Petende um aumento sustentado
do salário mínimo para €522
3. Defende a adoção de
orçamentos de Estado plurianuais e a criação de um fundo de poupança
privado, tendo em vista o “objetivo canalizar investimento para o
financiamento de empresas descapitalizadas”, segundo avança o Público.
4. Quanto à dívida apresenta
algumas propostas no âmbito nacional e europeu:
A nível nacional
defende uma leitura inteligente e flexível das regras europeias como
o Tratado Orçamental, de modo a potencial “lógica contracíclica”, segundo
aponta o Público;
A nível
europeu: o autarca pretende a criação de mecanismo de monitorização e gestão de
parcela da dívida que exceda os limites de Maastricht, ou seja, adívida acima
dos 60% do PIB, avança também o Público. Uma ideia que vinha já de Seguro.
5. Quer ainda ressuscitar o
Simplex de Sócrates na função pública e
6. atrair de novo emigrantes que
abandonaram o país, segundo indica a SIC.
Medidas políticas de Santos
Costa:
1. Diz que é essencial que
PS ganhe com maioria absoluta. Mas que isso não é suficiente e que quer
um “compromisso social e político o mais alargado possível”;
2. Quanto a eleições, está
empenhado em “procurar pontes de entendimento e compromisso com diferentes
forças políticas e partidárias“, ou seja, aberto a todo o tipo de coligações,
mas não antes das eleições;
3. O autarca defende a revisão
do sistema eleitoral, mas diz não à diminuição do número de deputados, tal como
chegou a ser sugerido por António José Seguro;
4. O programa de Governo só será
elaborado numa convenção na primavera de 2015.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Um … chegou a presidente da Comissão Europeia…
A 4 de Novembro de 1974, a
extrema-esquerda cercou o primeiro comício da Juventude Centrista, seguindo
depois para o Caldas e destruindo a sede do partido. 40 anos depois, o partido
voltou ao São Luiz.
“António Lobo Xavier, que na altura
tinha 15 anos, não perdeu agora a oportunidade de revisitar o passado do
partido e dirigir-se “com os óculos baixos à juventude actual”, pedindo-lhe que
não desista do trabalho político. Mas também deixou recados, sem referências
directas, para os que agora assinaram o manifesto pelo “resgate” da PT: “A extrema-esquerda mistura-se
em petições e declarações com os burgueses mais conhecidos”.
O histórico centrista não poupou
também o PS e até Durão Barroso para defender a tese de que “a resistência”,
agora como há quatro décadas, está inscrita no “ADN do CDS”: “O PS pôs o socialismo
na gaveta. Uma das pessoas que dirigiram há 40 anos a manifestação contra nós
chegou a presidente da Comissão Europeia”. ( in Público
)
terça-feira, 4 de novembro de 2014
quer dar uns €2000 para resgatar os TLP ?
Francisco
Louçã, Bagão Félix, Silva Peneda, Freitas do Amaral, Carvalho da Silva e Pacheco
Pereira, entre outros, juntaram-se
para um apelo conjunto ao
primeiro-ministro, ao Parlamento e ao Presidente da República de modo a travar
a iminente venda da PT e resgatar a empresa.
A notícia vem aqui
e texto aparece no esquerda.net
Passsaram
40 anos sobre a ideia peregrina de “doar um dia de trabalho” para ajudar os
cofres vazios (esvaziados) do Tesouro. Muitos o fizeram!
Esta
“genial ideia” veio de um já esquecido Vasco que foi nosso primeiro.
A
sugestão destes senadores é, na pratica, idêntica.
Mas
basta fazer uma simples divisão entre os €7,0MM e os 3,5M de contribuintes para
descobrir que a diferença é que em vez de nos pedirem um “dia”, estão a sugerir
que o Governo cobre a cada contribuinte o equivalente a quatro ordenados minimos!
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
O que é muda, afinal, com o Orçamento de 2015?
Como a proposta do Orçamento
do Estado para 2015 foi aprovada pelo Governo quase em paralelo com a Reforma
do IRS e com a Reforma da Fiscalidade Verde, e porque já está em curso uma
reforma do IRC, o volume de alterações fiscais introduzidas pelo próprio orçamento foi
menor do que o registado noutros anos e, antes de passar a Lei, poderá
ser alterado pela AR, na “especialidade”.
Em todo o caso, aqui estão os
(primeiros) pontos importantes:
- Redução da taxa de IRC de 23% para
21%;
- Criação de um crédito
relativo à sobretaxa do IRS, do que os contribuintespoderão beneficiar se a
receita do IRS e do IVA cobrada em 2015 for superior à receita prevista
neste Orçamento;
- Criação de um regime forfetário,
em sede de IVA, aplicável opcionalmente aos produtores agrícolas, nos termos do
qual é atribuída uma compensação de 6% sobre algumas vendas e prestações
de serviços agrícolas;
- Aumento da taxa do imposto Sobre o
álcool incidente sobre a cerveja;
- Manutenção do adicional às taxas
do Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos de cinco cêntimos por
litro para a gasolina e de 25 cêntimos por litro para o gasóleo rodoviário e
gasóleo colorido e marcado;
- Alargamento da incidência do
Imposto sobre o Tabaco ao rapé, tabaco de mascar, tabaco aquecido e
líquidos contendo nicotina, em recipientes utilizados para a carga e recarga de cigarros
eletrónicos;
- Aumento da alçada dos Tribunais
Administrativos e Fiscais para cinco mil euros, o que significa que apenas nas
ações com valor superior ao referido montante será possível recorrer das
decisões dos Tribunais Tributários de 1ª instância. (in Observador)
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
…e depois admiram-se que o “outro” lhes chame preguiçosos!
(extracto da entrevista
em 22-10-2014 2:59 por Raquel Abecasis,
em Nova Iorque)
Há casos portugueses?
No caso português já há dois ou três,
sobretudo raparigas, que se deixaram encantar pelo entusiasmo dos noivos ou por
um espírito de aventura, que agora estão a querer voltar. [No total] Há 12 ou
15 [portugueses no Estado Islâmico], não sabemos exactamente bem, mas é um
número muito reduzido.
Essas duas ou três jovens pediram
apoio ao Ministério para regressar a Portugal?
Não pediram apoio ao Ministério. Isto
não se passa nada em termos burocráticos, de requerimento, de pedido de apoio,
passa-se através das famílias.
Mas precisam de autorização para
poderem regressar?
Tal como não tiveram autorização para
sair, também não pedem autorização para voltar, mas depois temos um problema de
saber…
Estão registados. E quando
quiserem entrar no país?
Sim, esse é um dos problemas que
temos e é um problema que não podemos ignorar, porque não podemos deixar que as
pessoas voltem sem fiscalização. Neste momento, em Portugal, esse problema não
se põe com nenhuma acuidade, porque o número é ainda muito restrito.
Mas já há casos de pessoas que querem
voltar a Portugal?
Há dois ou três casos que os pais
dizem que querem voltar. Não temos ainda um conhecimento seguro sobre isso. Não
vai ser apenas um problema do Ministério porque envolve vários ministérios,
desde o Ministério da Saúde, porque, muitas vezes, essas pessoas precisam de
tratamento, apoio psicológico. Depois, há problemas de polícia. Teoricamente,
sabe-se que houve casos de pessoas que cometeram crimes e esses crimes têm que
ser analisados e avaliados se são susceptíveis de processo penal nos próprios
países. Há um conjunto muito complexo de circunstâncias que têm de ser
analisadas devidamente.
…e assim se prova que vale a pena mandá-los emigrar!
Orçamento: Hollande
esquiva-se ao cutelo de Bruxelas
A minha teoria é que, entre os nossos
emigrantes, seguiram para a França vários elementos da familia Esperto e,
claro, entre eles o Chico que deve ter afrancesado o nome para François Esperte
e, rapidamente, terá sido acolhido pelo governo a que ele têm direito.
Mas os franceses, menos “espertes”,
que estavam “à rasca” com os 4,2% do seu “budget”, lembraram-se do nosso
François…
E foi assim que François, usando “as
suas melhores ferramentas técnicas” (jornalistas e comentadores), rapidamente informou
os povos do Plano A: não vamos cumprir os três por cento!
Vai dai, as suas ferramentas “de cá”,
avançaram com “as suas melhores competencias técnicas” e disseram-nos: a França
não é como “cá” e bate o pé ao Barroso quase Juncker!
Mas eis que decerto, à socapa, o “assessor”
François Esperte do outro François, muda do Plano A para comentadores e
jornalistas, para o Plano B dos “europeans”. Mas com receio de serem acusados
de “preguiçosos”, as ferramentas do costume disseram-se:
Isto assim não é notícia! Vamos lá
esquecer o assunto!
…e assim se prova que vale a pena
mandá-los emigrar ou votá-los nas próximas, porque nós gostamos de ser
enganados!
(a tradução
de esperto para catalão é “chunga” ou será valls?)
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Processo Kafkiano
A ascensão de Costa na CML
iniciou-se, e foi muito ajudada, por acusações
de corrupção aos seus
adversários (nomeadamente Carmona Rodrigues) que os tribunais vieram agora
dizer não terem fundamento
Enquanto
Costa se instalava confortávelmente no poder autárquico aqueles a quem ele
atirou uma bola de lama andaram a penar nos tribunais, durante dez anos, para
conseguirem a absolvição.
O
Parque Mayer e a antiga Feira Popular continuam baldios e o futuro dirá que
outros prejuizos esta golpada do Costa trará à cidade de Lisboa.
Sobram duas perguntas, encadeadas,
que ninguém tem feito:
1.quem instrumentalizou o Ministério
Público para tal perseguição?
2.quem saíu beneficiado do derrube
golpista do executivo autárquico? (in F.Penin Redondo no
DoteCome)
a nova Presidenta...
Depois da vitória de domingo, Dilma
Rousseff deu uma entrevista televisiva para prometer um virar de página na governação económica e ética do
país. Dilma anunciou também um referendo
para mudar o sistema político brasileiro.
Ontem, durante o dia, a Presidente
perdeu noutra contagem, a dos mercados:
mostrando que quem investe confia
pouco numa recuperação. (por
David Dinis no Observador)
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