9,5 mil milhões de euros para pagar durante os quatro anos de mandato do próximo Governo, entre 2011 e 2015, são os encargos para o Estado com as Parcerias Público-Privadas que Passos Coelho apelidou, e bem, de «esqueletos no armário». Só as sete vias SCUT - 6,5 mil milhões de euros - construídas durante o último Governo de António Guterres e as nove concessões rodoviárias lançadas desde que Pinto de Sousa ao poder, em 2005, são responsáveis por estes dois terços daqueles encargos financeiras. Como o próximo Executivo apenas poderá contar com cerca de 900 milhões de euros das receitas das portagens nas SCUT, de acordo com as estimativas do Ministério das Obras Públicas, isto é, com menos de um décimo do que há para pagar.
Mas, parece-me, ainda iremos descobrir mais esqueletos!