sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Qimonda em Vila do Conde, a Delphi em Braga e a PSA em Mangualde

Quimonda, a maior empresa exportadora nacional, que emprega em Portugal 1800 trabalhadores, apresentou hoje o processo de falência num Tribunal de Munique. Consta que o Governo andou numa intensa maratona de negociações por causa da Qimonda. Basílio Horta, e Castro Guerra, estiveram na Alemanha durante dois dias a tentar negociar a manutenção da empresa, de forma a garantir a laboração da unidade em Vila do Conde. Sócrates ligou a Angela Merkel para tentar desbloquear a situação e evitar o desfecho de uma falência. O ministro da Economia garantiu hoje que a Quimonda em Portugal vai continuar a funcionar no curto prazo e sublinhou que nada lhe foi comunicado pelo grupo alemão em sentido contrário. Manuel Pinho, informa que “quando se pede uma falência deste tipo, é para fazer uma reestruturação e algumas unidades do grupo podem ser salvas, mas isso depende dos investidores”. Juntando-se á Qimonda a Delphi, de componentes de automóveis, tem em curso um processo de lay-off na unidade de Braga que já foi apresentado aos representantes dos trabalhadores. A multinacional não tem em curso nenhuma negociação com o Governo português. Em Mangualde a fábrica da PSA inicia um novo período de suspensão até 5 de Fevereiro, que é justificado pela quebra nas encomendas. É o segundo período de interrupção de actividade da fábrica, depois de um anterior de dez dias, que terminou no dia 7 de Janeiro. Em Dezembro de 2008, a PSA Peugeot-Citroën informou que cerca de 400 dos 1400 trabalhadores não teriam o seu contrato renovado. Está prevista outra paragem em Março.