segunda-feira, 11 de março de 2024

o que eles disseram...

Olhando para os estudos de opinião que existem, não será exagerado dizer que é ele quem está em melhores condições de vencer as próximas legislativas. Assumir isto não é dizer que Montenegro vencerá as eleições; é tão somente notar que o presidente do PSD tem a dinâmica e a narrativa política a seu favor. E tem-nas, sobretudo, porque Pedro Nuno Santos e André Ventura, os dois adversários diretos, parecem ter ficado sem discurso. 
(27Fev24)..
https://observador.pt/opiniao/sem-discurso/

Os melhores resultados do bloco do centro-direita correspondem às grandes vitórias do PSD de Cavaco Silva em 1987 e em 1991. Se somarmos os votos do PSD com os do CDS, temos um total de 54,66% dos votos que corresponderam 151 deputados em 1987 e um total de 55.03% que elegeram apenas 140 deputados — ironias do nosso sistema eleitoral.
A última sondagem da Universidade Católica acrescentou um dado novo surpreendente ao colocar a AD claramente à frente das intenções de voto com 35% dos votos e uma eventual coligação AD + IL à beira da maioria absoluta com os 7% que valerá a IL. (27Fev24)..
https://observador.pt/opiniao/o-que-vai-fazer-a-direita-se-tiver-quase-60-dos-votos-a-10-de-marco/

No debate que reuniu os líderes dos partidos com assento parlamentar, o porta-voz do Livre, Rui Tavares enunciou uma evidência: que o panorama político-partidário está hoje dividido em 3 blocos, isto é, o da extrema-direita, o da direita democrática e o da esquerda [esquecendo-se da extrema esquerda]. Não está enganado. A propósito dessa intervenção, lembrei-me de um desabafo que fiz a 11 de Novembro de 2015, quando arrisquei que com a geringonça tinha nascido um Novo Partido Socialista. Este NPS não era já o PS ambíguo de Mário Soares, nem o PS da frouxa terceira via de António Guterres. Era um novo partido que herdava alguma da bebedeira juvenil de extrema-esquerda de alguns aderentes tardios ao socialismo democrático e que se formara quase exclusivamente no socratismo em todo o seu esplendor. A mistura era explosiva. Faria o PS abandonar o papel de charneira do regime, o que talvez se venha mesmo a concretizar, e algo só disfarçado pela forma cínica e desprovida de substância como António Costa geriu o poder durante oito anos. Mas que lá chegaríamos, isso parecia-me certo.(27Fev24)..
https://observador.pt/opiniao/10-de-marco-o-dia-ad/