domingo, 29 de março de 2020
sábado, 28 de março de 2020
Preparados para enfrentar outra Crise?
Quando
a geringonça chegou ao poder em Novembro de 2015, já não havia um programa de
ajustamento a cumprir e o registavam-se quatro factores extremamente
favoráveis:
O crescimento
generalizado das economias europeias, americanas e asiáticas (algo que por si só favorece
as exportações e
o investimento estrangeiro).
Taxas de juro
extraordinariamente baixas, devido essencialmente ao programa de quantiative
easing do Banco Central Europeu.
O crescimento
do turismo, não
só pelo aumento da quantidade e qualidade da oferta (para que muito
contribuíram as companhias aéreas low cost), mas também pelo aumento da
procura resultante do facto de outros destinos tradicionais se terem tornado
muito pouco atractivos por motivos de segurança.
A queda do
preço do barril de petróleo que reduz o défice da balança comercial e liberta recursos
financeiros para serem aplicados em outras actividades económicas.
agora
analisemos
se as medidas mais emblemáticas da geringonça tornaram o país melhor ou pior
preparado para enfrentar uma crise:
Redução do horário dos
funcionários públicos de 40 horas para 35 – não só se traduziu num aumento da
despesa (em pagamento de horas extraordinárias, e na contratação adicional de
pessoal para compensar as horas perdidas) como também numa degradação
generalizada dos serviços públicos. Esta medida teve um impacto particularmente
grande no sector da saúde pública.
Aumento do número de funcionários
públicos –
foram mais de 26.000 entre 2017 e 2019 (fonte);
e mais 15.000 em 2019 (fonte)
o que representa mais despesa fixa numa altura em que com a digitalização e
automação o estado deveria ser mais eficiente.
Aumento insustentável de
pensões e prestações sociais – aumento da abrangência do Rendimento Social de Inserção;
aumentos extraordinários das pensões; alargamentos dos subsídios de desemprego;
aumento dos abonos de família; mais facilidades no acesso antecipado às reformas.
Recorde de cativações
orçamentais –
o que se traduz numa degradação dos serviços públicos assim como num investimento
público em níveis abaixo do governo de de Passos Coelho (fonte).
Aumento da carga fiscal para
níveis recorde, sobretudo através dos impostos indirectos, como o imposto sobre
os combustíveis –
essencial para pagar o aumento da despesa; mas que reduz o rendimento
disponível dos cidadãos e das empresas que é essencial para a poupança e para o
investimento. Para 2020, estava previsto mais um aumento na carga fiscal (fonte).
desincentivo ao investimento e encorajamento à emigração dos quadros mais qualificados – a não redução do IRC
sendo Portugal o quarto país da OCDE com a taxa efectiva de imposto sobre as
empresas mais alta no valor de 27,5% (fonte);
aumento da progressividade do IRS sendo Portugal o quarto país da OCDE com a
maior taxa marginal de IRS de 72% (fonte).
De referir ainda que muito
recentemente, o PS criou obstáculos e dificuldades ao alojamento local (fonte e fonte),
acabou com os vistos gold em Lisboa e no Porto (fonte);
aprovou uma contribuição adicional sobre as empresas com mais rotatividade (fonte);
e ameaçou os investidores com a obrigatoriedade do englobamento dos rendimentos
(fonte).
(in “
A Geringonça Deixou Portugal Melhor ou Pior Preparado Para Enfrentar
Uma Crise?” por JOÃO CORTEZ)
remar juntos
Nesta "noite que cai há semanas", temos de "remar juntos", afirmou o Papa. Perante uma Praça de São Pedro vazia, Francisco lembrou as "pessoas comuns" que estão hoje a "escrever a história".
segunda-feira, 23 de março de 2020
It's time to stop...turism!
It's time to stop.
It's time to take a break, for the good of the world. In the meantime, we can dream for the great days to come.
We're in this together.
It's time to take a break, for the good of the world. In the meantime, we can dream for the great days to come.
We're in this together.
sábado, 21 de março de 2020
O
Governo abriu concurso para contratar 482 médicos que terminaram a
especialidade nas áreas hospitalar, medicina geral e familiar e saúde pública,
que garante a colocação de todos os recém-especialistas. (https://observador.pt/2019/12/21/governo-abre-mais-de-400-vagas-para-medicos-recem-especialistas/)
.
Segundo
o gabinete da Marta Temido que está ministro da Saúde,“trata-se de um número
recorde de vagas para um concurso de segunda época e que garante a colocação de
todos os recém-especialistas” e
“Vai
permitir reforçar os serviços hospitalares em 346 postos de trabalho,
nomeadamente em especialidades como a Medicina Interna, com 40 vagas,
anestesiologia (33 vagas), pediatria (28 vagas), ginecologia-obstetrícia (21),
oftalmologia (16), ortopedia (14), entre outras”,
quarta-feira, 18 de março de 2020
uma formalidade notarial...
A
farsa da democracia representativa ficou hoje clarinha como água.
Desde
que saiu de casa, ontem ao fim da tarde, Marcelo já tinha engatilhado o decreto
que nos obriga a todos a seguir o seu “exemplo”, como se o comum dos
portugueses tivesse “seguranças” que lhe levem a papinha feita a casa. Os
recados seguiram pelos canais habituais. Hoje, em poucas horas, o CdeE de
bonzos, por teleconferência, secundou o decreto. Ainda o decreto não estava na
AR e já o PM dizia o que pensava dele. Na AR, pediram uma horinha para o ler
antes de o votar. A seguir, o PM referenda e manda publicar. Depois fala
Marcelo e, quatro horas depois, o decreto entra em vigor. O esmiuçar das
medidas concretas fica para o governo amanhã. Em menos de 24 horas, a
democracia parlamentarista demonstrou ao país que não passa de uma formalidade
notarial sempre ao dispor do caprichismo de qualquer titular circunstancial de
cargo político. Se o regime fosse presidencialista, com certeza que o PR não
teria ficado duas semanas em casa a aboborar o entalanço “rapid” dos outros
órgãos políticos. Ele seria o rosto das medidas e as medidas seriam dele, como
se viu ontem numa entrevista do PM francês que evidentemente tudo ligou a
Macron que tem sido impecável. Mas é o que há. (por João Gonçalves noFaceBuque)
terça-feira, 17 de março de 2020
segunda-feira, 16 de março de 2020
Portugal em transe. Solidariedade e deserção.
O
"afecto" fechou-se a sete chaves com medo, mais de quatro anos de
distribuição sem parcimónia, a propósito e a despropósito, com uma convicção
que a partir de agora fica mais que duvidosa? Como se não bastasse, Marcelo
ainda arranjou um bocado para falar com a sua correspondente permanente no
"Expresso" a quem, há dois dias, confessou, e passo a citar, "um
gozo fininho por estar a fazer tudo" sozinho em casa. [...]
Mas
o chefe de Estado é o chefe de Estado. E deve ser exemplar quando se trata de
nos erguermos todos contra o medo. Não se pode esconder na despensa ou usar
plataformas de comunicação social pública ou privada para contar as suas
desventuras na cozinha ou na passagem da roupa a ferro.
domingo, 15 de março de 2020
Um ligeiro ponto de ordem...
Nos
próximos tempos - próximos no sentido do C19 - não haverá eleições nem para a
AR nem para PR. Pelo que é esta gente que tem de gerir a crise, o governo
porque resulta da composição da AR e o PR porque resulta dele mesmo.
Não vale
a pena, sem naturalmente abdicarmos do que pensamos deles, bater no ceguinho
porque (e sobretudo o governo e o Estado central) eles é que estão PM,
ministros e PR. E
Costa neste momento é mais importante que Marcelo, coisa que se notou nesta
“antecipação” de falas.
Diga Marcelo o que disser, já não interessa nada. (por João Gonçalves no Face Book)
Diga Marcelo o que disser, já não interessa nada. (por João Gonçalves no Face Book)
deixem-se de tretas e governem!
À
medida que passávamos do coronavírus enquanto oportunidade de negócios para a
nossa agricultura para a fase do coronavírus como “luta pela nossa própria sobrevivência“, sem esquecer o
intermédio “tudo está a ser feito em Portugal para lidar com eventual surto
de coronavírus“, mais evidente se me tornava que não podemos continuar a
pactuar com estes líderes que nos entretêm com combates planetários quando nem
sequer conseguem garantir que temos testes e máscaras para enfrentar uma
pandemia. [...]
Por
exemplo, como é possível que aos milhares de funcionários do ministério da
Educação não tivesse sido pedido que concebessem plataformas e um plano para
aulas à distância? Como explicar que aquela constelação de entidades,
autoridades de que fazem parte uma Comissão Nacional de Saúde Pública, um Conselho
Nacional de Saúde, mais a Comissão de Catástrofe e Emergência Interna (isto
apenas no âmbito do SNS) não tenham conseguido estabelecer uma linha coerente
de actuação? (in “Deixem-se
de tretas e governem!” por Helena Matos)
Artigo completo AQUI
papa Francisco I Invoca fim da pandemia
Na tarde de domingo (15/03), o Papa Francisco saiu do Vaticano e venerou o ícone da Virgem 'Salus populi Romani' na Basílica de Santa Maria Maior. Depois, na Igreja de São Marcelo na Via del Corso, rezou diante do crucifixo que salvou Roma da peste.
sexta-feira, 13 de março de 2020
Dom Reynaldo Frederico Gugunhana Imperador de Gaza
A 13 de Março de 1896 chega a Lisboa, Gungunhana (1839- 23 Dezembro de 1906), último imperador do Império de Gaza, no território que actualmente é Moçambique, após ter sido aprisionado a 28 de Dezembro de 1895 na aldeia fortificada de Chaimite, por Mouzinho de Albuquerque (1855-1902).
Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de Junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido ao cristianismo e baptizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana. A 23 de Dezembro de 1906, Gungunhana morreu no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral. Deixou descendência (por Hernâni Matos ler AQUI e ainda melhor AQUI)
Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de Junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido ao cristianismo e baptizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana. A 23 de Dezembro de 1906, Gungunhana morreu no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral. Deixou descendência (por Hernâni Matos ler AQUI e ainda melhor AQUI)
(Um outro bom estudo de Henrique Salles da Fonseca também em AS MULHERES DE GUNGUNHANA )
quinta-feira, 12 de março de 2020
O pior dia de sempre nas bolsas europeias. Índice Stoxx 600 afunda 10,5%
O
Stoxx 600, o índice bolsista que segue as 600 maiores empresas europeias está a
cair 10% e já esteve a perder 10,5% esta manhã de quinta-feira – é a maior
queda percentual de que há registo. Entre a proibição das viagens entre EUA e
Europa e a decepção em relação ao pacote de estímulos apresentado por
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), os mercados
financeiros estão a ter um dos piores dias da História – até a bolsa
norte-americana está a registar perdas que só não são maiores porque há
mecanismos automáticos de suspensão da negociação bolsista. (por Edgar Caetano no Observador
)
quarta-feira, 11 de março de 2020
terça-feira, 10 de março de 2020
segunda-feira, 9 de março de 2020
Protestos, confrontos e seios nus: comícios marcaram o Dia Internacional da Mulher!
A coreografia das FEMEN na Place de la Concorde combinou acção feminista com o medo do coronavírus. As participantes vestiam equipamentos de protecção contra a radiação - na parte inferior do corpo, pelo menos - e "limpavam" as ruas do "vírus patriarcal".
No protesto realizado em Londres, desta vez o topless combinou o medo das mudanças climáticas com o feminismo. Os ativistas de mamas ao léu do grupo Extinction Rebellion bloquearam a ponte Waterloo, Nas inscrições podia ler-se 'Assassinato climático', 'Estupro climático', 'Abuso climático' e outras tretas semelhantes...
a nova Invasão Otomana!.
O Exército Turco ajuda os muçulmanos a atravessar a fronteira, com escavadoras, barcos, etc. O governo grego mostrou um carro blindado a atravessar a fronteira, por ironia, um veículo financiado pela UE,.
Como reportam os jornalistas, a maioria dos "refugiados" são do Paquistão, Afeganistão, Turquia, e colocam deliberadamente as mulheres e as crianças na frente, quando há jornalistas por perto, sendo activamente ajudados pelas forças turcas que cortam os arames farpados, aplanam rampas para os barcos, incentivam aos movimentos e usam escavadoras para apropriar os caminhos.
domingo, 8 de março de 2020
as carruagens da CP...
Lembram-se? Pois agora esqueçam!
Este “coiso” que era tão pouco recomendável que o mandaram pró exilio (dourado) de Bruxelas,
dizia:
“...qual pobre remediado,
de solas gastas, lá aparece o super-ministro do Planeamento (planeamento do
quê?) Pedro Marques a fazer gala do anúncio da compra de 22 comboios para a
falida CP, que traduzido em linguagem de geringonça, - "no valor de 168,21 milhões de euros, considerando o ministro
da tutela que este "é um marco histórico".
ora bem, tomem nota:
“A CP é a Lehman Brothers
de Portugal - é tóxico e pouco recomendável. Não há volta a dar. O bilhete é de
ida apenas.” (in
“Pedro Marques, o maquinista-salvador”por John
Wolf)
.
lembro-me de quando a “CP”
-deem-lhe o nomes que quiserem- e os seus trabalhadores eram uma força viva!
Hoje não nos defendem nem
se defendem. São apenas o capacho roto e debutado de mais um governo socialista que os cala “na imprensa a que
temos direito”...
terça-feira, 3 de março de 2020
domingo, 1 de março de 2020
corona: os mais afectados
Esta
foi a reportagem da Andrea Cunha Freitas em 28
de Fevereiro de 2020, no Público
“Homens
acima dos 60 anos são os mais afectados pela epidemia
que está a assustar o mundo, mas a doença Covid-19 é particularmente
perigosa para as pessoas idosas com outras patologias associadas, como doença
cardiovascular (10,5% das vítimas mortais), diabetes (7,3%) e doença
respiratória crónica (6,3%). A taxa de mortalidade é mais alta para as pessoas
acima dos 80 anos chegando aos 14,8%, a partir daí desce até chegar aos 0% no
grupo das crianças até aos nove anos de idade.
Os
peritos e as autoridades de saúde pública têm sublinhado que este novo
coronavírus tem uma taxa de mortalidade global de apenas 2%, que está muito
abaixo da registada com outros coronavírus como a SARS (9,5%) e a MERS (34,5%).
Se olharmos apenas para os infectados fora da província de Hubei (na China),
onde surgiu o surto em Dezembro, a taxa de mortalidade não chega a 1%. Os
cálculos para as estimativas da taxa de mortalidade exigem mais do que olhar
para o número de mortes e de infectados. De forma geral, as estimativas apontam
para uma taxa entre 1 e 3%, sendo que os números oficiais referem que a
mortalidade será pouco superior a 2%.”
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