o
esclarecimento do Expresso sobre a notícia
.
Na sua edição semanal, o jornal
Expresso contém este sábado uma notícia intitulada "Relatório explosivo sobre Tancos arrasa poder político e
militar". A entrada da referida notícia acrescentava que
"serviços de informações militares apontam cenários de tráfico para os
PALOP ou encomenda do estrangeiro".
Em causa está ainda a investigação
sobre o roubo de material militar dos paióis de Tancos.
A este respeito, as Forças Armadas
emitiram entretanto um comunicado dizendo:
"Relativamente à notícia hoje publicada pelo jornal Expresso e que está a ter eco em outros órgãos de comunicação social, vem o Estado-Maior General das Forças Armadas informar que o seu Centro de Informações e Segurança Militar não produziu qualquer relatório sobre o assunto".
"Relativamente à notícia hoje publicada pelo jornal Expresso e que está a ter eco em outros órgãos de comunicação social, vem o Estado-Maior General das Forças Armadas informar que o seu Centro de Informações e Segurança Militar não produziu qualquer relatório sobre o assunto".
Em relação ao comunicado divulgado
este sábado pelo Estado-Maior General das Forças Armadas, o Expresso reafirma
que em momento algum atribui ou atribuiu o documento a que teve acesso ao
Centro de Informações e Segurança Militar (CISMIL), mas sim a serviços de
informações militares.
O documento, de 63 páginas e que o
Expresso tem na sua posse, foi elaborado, tal como se escreveu, para
conhecimento da Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia
Judiciária e do Serviço de Informações de Segurança (SIS).
O documento, cuja credibilidade foi
confirmada pelo Expresso junto de várias fontes, contém informação de cariz
militar e também ao nível da segurança interna. As fontes humanas citadas pelo
relatório são militares no ativo e também na reserva.
Além do processo sobre Tancos,
também são referidas informações na área do terrorismo, nomeadamente sobre o
grupo de jiadistas portugueses e de outros pontos da Europa.
O documento baseia-se em fontes
abertas (provenientes, por exemplo, da comunicação social) e em fontes fechadas
(obtidas através de fontes próprias). E faz uma análise sucinta sobre o tipo de
ameaças que Portugal e todo o Continente europeu atravessa, numa altura em que
o Ocidente é assolado por dezenas de ataques terroristas de cariz jiadista.