Tintin e os pícaros
17 DEZEMBRO, 2016
by helenafmatos
Ponto 1. Quais os critérios para que o PR resolva fazer de mediador para mais em praça pública?
Ponto 2. Ao ver-se ultrapassado pelo PR o
ministro da Cultura meteu-se a caminho da Cornucópia. Os de Castelo-Branco
ficaram plantados à espera. Não se passa nada. Tudo normal. O melhor é irem
amanhã todos a Castelo-Branco.
Quando
Luís Castro Mendes chegou, perto das 15:30, Marcelo Rebelo de Sousa já
estava à conversa com Luís Miguel Cintra e Cristina Reis, os três rodeados de
jornalistas, sentados no palco, e com outros atores à sua volta. “Senhor
ministro, então já não foi a Castelo Branco”, saudou o Presidente da República. “Não,
senhor, anulei a visita para vir aqui”, respondeu Luís Castro Mendes. “Então
sente aí, que estávamos aqui a ouvir, e eles estavam a narrar”, retorquiu
Marcelo Rebelo de Sousa.
Ponto 3. Não sei se o que é mais tocante se
a conversa de Marcelo rodeado de jornalistas com o director da Cornucópa, se
aquele “saudou o Presidente da República” que nossa querida Lusa autora do
texto usa com particular reverência se a omissão ao embaraço que o despropósito
presidencial criou ao ministro da tutela. dado que Marcelo declarou “Então
sente aí, que estávamos aqui a ouvir, e eles estavam a narrar” podemos
passar para a fase seguinte que passa pela criação de uma excepção para a
Cornucópia. Presumo que todas as companhias vão querer a sua excepçãozinha.
Podem continuar a ler o texto aqui. O mais espantoso é que se chama a isto: “Marcelo
medeia conversa entre Luís Miguel Cintra e ministro para evitar fim
da Cornucópia” Quando aquilo que temos é uma clara, espalhafatosa e
desrazoada ingerência presidencial no campo governamental.