sábado, 31 de dezembro de 2016

2016: o ano que matou o sonho

No último dia de 2016 é impossível passar ao lado do extraordinário governo do António Costa. 
Um governo de esquerda, apoiado pelo Bloco de Esquerda e PCP, a cumprir rigorosamente o Tratado Orçamental, a praticar uma política de austeridade (disfarçada), a salvar bancos com o dinheiro dos contribuintes, a diminuir a TSU e a afundar o que resta da Educação e Saúde públicas é algo nunca visto. 
É o fim do sonho de várias gerações. (Rui Costa Pinto)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Debbie


poucos se lembrarão dela em Serenata à Chuva 
muitos a recordarão como mãe da Princesa Leya!

domingo, 18 de dezembro de 2016

Marcelo, cornucópia, ministro e cultura...

Tintin e os pícaros
17 DEZEMBRO, 2016

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Ponto 1. Quais os critérios para que o PR resolva fazer de mediador para mais em praça pública?

Ponto 2. Ao ver-se ultrapassado pelo PR o ministro da Cultura meteu-se a caminho da Cornucópia. Os de Castelo-Branco ficaram plantados à espera. Não se passa nada. Tudo normal. O melhor é irem amanhã todos a Castelo-Branco.

Ponto 3. Não sei se o que é mais tocante se a conversa de Marcelo rodeado de jornalistas com o director da Cornucópa, se aquele “saudou o Presidente da República” que nossa querida Lusa autora do texto usa com particular reverência se a omissão ao embaraço que o despropósito presidencial criou ao ministro da tutela. dado que Marcelo declarou “Então sente aí, que estávamos aqui a ouvir, e eles estavam a narrar” podemos passar para a fase seguinte que passa pela criação de uma excepção para a Cornucópia. Presumo que todas as companhias vão querer a sua excepçãozinha. Podem continuar a ler o texto aqui. O mais espantoso é que se chama a isto: Marcelo medeia conversa entre Luís Miguel Cintra e ministro para evitar fim da Cornucópia” Quando aquilo que temos é uma clara, espalhafatosa e desrazoada ingerência presidencial no campo governamental.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

“ganda nóia!”

Marcelo - via Marques Mendes, que é um dos maiores apoiantes do Presidente da República e que usou ontem o seu espaço de comentário semanal na SIC - aproveitou para deixar um aviso a Pedro Passos Coelho: 
é "um erro" entrar em polémica com Marcelo. E explicou porquê: “O Presidente Marcelo é evidentemente uma referência de popularidade, de prestígio, de estatuto, de autoridade, por isso Passos Coelho, numa guerra com o Presidente, perde sempre, como qualquer líder da oposição perderia”.
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…e assim me lembrei que, em circunstâncias idênticas, o Jorge Sampaio aguentou Santana Lopes até à demissão do Ferro Rodrigues com quem tinha “más relações” (substituido pelo José “44” Sócrates).

Será que o “cenário” de Rebelo de Sousa é o Bloco Central com o Costa e o Rio?

manchetes pró presidente Marcelo Dez11


…e os juros a 10 anos atingiram os 3,88%

“como é possível que se esteja a repetir o quadro macroeconómico que nos levou ao pedido de ajuda internacional em 2011?” pergunta-se Nicolau Santos no Expresso.
Com isto percebe-se! Mas é preciso saber ler…
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The programme quickly started to bear fruit. Exports started growing faster than the euro area average, as the economy became more competitive. A two-digit current account deficit was erased. The budget deficit shrank, and growth resumed. Portugal was able to issue bonds again, and successfully exited the programme in June 2014.
[but]

Portugal’s new government, which came into office in late 2015, has started to reverse some of the measures taken during its EFSF programme. Creditors are monitoring carefully whether this will hurt Portugal’s competitiveness, and its fiscal situation. (in PROGRAMME TIMELINE FOR PORTUGAL)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A velhice do PCP

Era a última campanha do velho Cunhal e, por isso, pedi ao Paulo Portas para ir ver. E lá fui na “caravana” (um método de propaganda hoje felizmente em desuso) pelo arquipélago comunista no Alentejo e margem sul. Tudo se passou na melhor ordem e nos jantares, que as militantes faziam, até se comia bem. Durante os comícios, a assistência conversava sobre a única questão que verdadeiramente a levara ali: o Álvaro. Estava o Álvaro mais magro? mais gordo? mais cansado? mais fresco? com um ar mais velho? com um ar mais novo? A missa que o dito Álvaro recitava no palanque não a interessava nada. Aquilo parecia uma família que vinha visitar o avô, ninguém queria saber de política ou do partido que putativamente a representava. No Seixal, se não me engano, houve um convívio. As senhoras puseram as mesas e trouxeram as bebidas e os bolos. Por acaso uma delas resolveu falar comigo, depois de um naco de doce de ovos. Perguntou qual seria o resultado do PC: 11 por cento, 15 por cento? Respondi que 8 ou 9 por cento. Ela choramingou: “Ai que desgosto que isso vai dar ao Álvaro!”.
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Muita gente se intriga com a durabilidade dos Comunistas. Não os percebem. 
Primeiro são poucos (pela última contagem, 50 000) — num país pequeno, em terras pequenas, nos bairros em que nasceram e cresceram. 
Segundo, vivem entre si: o partido não gosta que os militantes tenham amigos fora de casa.
Terceiro, o grau de endogamia é muito alto. Entre os mais velhos (que são quase todos) a família chega de facto a ser uma família. E com isto, claro, vem uma grande dose de nepotismo, de compadrio, de protecção e de complacência. 
Os comunistas não deixam o Partido (com maiúscula). 
Não admira. Quando saiu do PCF, por causa da invasão da Hungria, Claude Roy disse: “Fiquei sozinho”, ou coisa equivalente. Vinte anos mais tarde François Furet diria a mesma coisa. 
Em Portugal, podem ficar só três, sentados numa pedra, que, para eles, tudo continua.  (por Vasco Pulido Valente em “11 de Dezembro, 2016

manchetes pró presidente Marcelo Dez09


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

PISA. Esta semana!

Podemos dar as voltas que quisermos, iremos sempre começar por aqui: o PISA foi construído a pensar nos alunos, mas o seu primeiro efeito público é o julgamento político dos ministros da educação. Maria de Lurdes Rodrigues, goste-se ou não, será sempre a ministra que fez Portugal dar um grande pulo para cima nas comparações internacionais do PISA, entre 2006 e 2009. Agora, Nuno Crato, goste-se ou não, será sempre o ministro que levou esse trabalho ainda mais longe e que, pela primeira vez, colocou Portugal acima da média da OCDE. E fê-lo após Isabel Alçada ter conduzido o sistema educativo a uma estagnação nos resultados, entre 2009 e 2012. E, mais, fê-lo também em pleno período de assistência financeira, com cortes orçamentais e cinto apertado – isto é, num contexto muito mais exigente do que o dos seus antecessores. (in Na política, Educação discute-se mas não se pensa por Alexandre Homem Cristo
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esta semana
foi aquela em que pudemos fazer o balanço de outra obra de destruição: a de Nuno Crato no Ministério da Educação.
Segundo as oposições de 2011-2015, Crato dedicara-se ao arrasamento implacável da “escola pública”, com o objectivo de desqualificar os portugueses.
pergunta chata: 
- Se esse era o objectivo, como compreender que no fim do mandato de Crato os alunos portugueses tivessem atingido os mais altos níveis de competência em literacia e matemática , e os resultados em matemática caíam em França, sob o anti-austeritário Hollande. (in “As oposições entre 2011 e 2015 mentiram” por Rui Ramos)

manchetes pró presidente Marcelo Dez08