O “impressionante” falhanço das
sondagens não será técnico, mas político. E político porquê? Porque o que
escondeu o voto conservador não foi um erro dos “pollsters”, mas
sim o facto de o ambiente agressivamente “politicamente correcto” dominante na
comunicação social, nas universidades e nas redes sociais, as chamadas “chattering classes”, faz com que “muitos eleitores mais conservadores
não queiram revelar as suas intenções de voto e depois, nas urnas, no recato da
cabine de voto, exercem a sua escolha livre.
(talvez o
maior “erro comum” destes estudos esteja, quando na apresentação de resultados,
se toma o “não sabe/não respondo” como abstenção, quando na realidade é um ocultar
de intenções.
Existe uma
fórmula para se corrigir este erro mas é pouco conhecida e ainda menos aplicada
porque, na maioria dos casos, há que satisfazer o cliente!)