Por razões várias (valor da pensão,
sem dependentes, etc.) serei dos mais “prejudicados” com o OE2015, mas “a
tradição já não é o que era”!
Digam o que disserem - reaccionários,
conservadores, direita-chique, “costistas”, pseudo-esquerda, esquerda-caviar e
esquerda-rasca - o certo são que este orçamento é uma lufada de ar fresco. Exclui
os do “reviralho” que, diz-nos a história do início do século XX, acabam em “amizade
com beneficios” com qualquer “poder “…
Foge ao orçamento tradicional, o
implementado pelo ministro das finanças de 1926, que durante 88 anos foi
religiosamente seguido.
Em suma: é um orçamento quase claro
e “legivel” para um maior número de interessados. Desta vez a iliteracia dos “nossos”
deputados será indesculpável.
Os jornalistas, a que temos direito,
poderão sempre perorar contra “os dez centimos do saco” e objectar a “caça à
factura”, mesmo que aquele caso possa produzir um alivio para o habitat e este
ultimo, com o aumento das cobranças, possa ajudar a reduzir os impostos que
pagamos!