“Nas últimas 24 horas houve bastante
noticiário sobre as cheias de Lisboa – pela segunda vez, em menos de um mês,uma parte da cidade ficou debaixo de água depois de uma chuvada
intensa. Ficámos a saber que há em Lisboa um plano de drenagem de Lisboa não avança há sete anos,
mas que António Costa acha que "não existe solução para as inundações". Para
perceber um pouco melhor o que está em causa recupero uma excelente reportagem multimédia da Renascença, onde se
mostra com detalhe, mapas e muitos testemunhos o que se passa quando chove
muito em Lisboa. E também se fala de propostas, entrevistando o professor do
Instituto Superior Técnico Saldanha Matos, autor do Plano de Drenagem de Lisboa,
"que se queixa da falta de continuidade dada ao documento. Lá estão as
soluções possíveis para minimizar o impacto das precipitações fortes e das
insuficiências do sistema de drenagem da capital.” (José Manuel Fernandes in https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/1490fd717051c58c
)
Não é
admissível hoje em dia, numa cidade que se pretende moderna como Lisboa, que
chova um pouco mais intensamente - e não estamos a falar de chuvadas
diluvianas, são chuvadas perfeitamente normais - e tenhamos inundações por toda
a cidade. Tem muito que ver com a falta dessas infraestruturas previstas no
plano de drenagem.
O plano
de drenagem da cidade de Lisboa foi uma ideia minha no âmbito dos estudos
preparatórios que, na altura, entendi fazer para a revisão do Plano Diretor
Municipal. Constatei que não havia em Lisboa um plano de drenagem, tal como
hoje qualquer cidade moderna do mundo ocidental tem. A própria informação, a
caracterização da rede de coletores existia de uma forma muito precária. Havia
um desconhecimento muito grande sobre o funcionamento desta infraestrutura no
subsolo. Era já vereador da oposição, em 2007 ou 2008, quando foi aprovado.
(Carmona Rodrigues in http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4180489&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DN-Ultimas+%28DN+-+Ultimas%29&page=-1)