quarta-feira, 29 de setembro de 2010

negocios com cavaco

Pedro Passos Coelho saiu da audiência com o Presidente Cavaco Silva a garantir que o PSD, “como partido responsável”, está disposto a viabilizar o Orçamento do Estado de 2011. Mas não “um orçamento qualquer”, refere o Público. A versão TSF garante que os sociais-democratas não se sentem obrigados a «aprovar um qualquer Orçamento de Estado» e asseguram que o Governo tem de assumir a responsabilidade e dizer que cortes vai fazer na despesa. Mais, o líder social-democrata sublinha que o «PSD não aceita que o Governo, seja a partir de Nova Iorque ou de onde for, ameace com crises políticas ao país». Paulo Portas, escreve-se no Público, saiu sem responder se vai ou não viabilizar o Orçamento do Estado, “por dever de “contenção”, que evitou dizer o que fosse sobre um orçamento que não conhece para não alimentar “especulações”, mas falou do que seria o “orçamento melhor”. E recusou o argumento da “inevitabilidade do aumento dos impostos” se não se fizer “o trabalho de casa na redução da despesa”. Francisco Assis, após Cavaco, garantiu que o Governo tudo fará para que se criem condições para a aprovação do Orçamento do Estado porque está consciente das "consequências dramáticas" de um 'chumbo'. "Tudo faremos para que se criem condições para a aprovação do Orçamento do Estado", disse. Já segundo o Sol, garantiu que o PS «não tem que estabelecer parceiros privilegiados» e irá «dialogar com todas as forças parlamentares» e não afastou um eventual aumento de impostos, cuja exclusão é posta pelo PSD como condição negocial prévia, mas disse-o com uma frase em que admite a possibilidade de os aumentos não serem incluídos já no Orçamento do Estado: a «questão de recorrer a um aumento da receita só se poderá colocar na altura própria, em função da execução orçamental». E Assis, para Público, deixou ainda um aviso que é também um apelo: “Ninguém deve ficar prisioneiro de afirmações demasiado definitivas.” E garantiu que o primeiro-ministro também quer essa via e, se prova fosse necessária, deu como exemplo as conversações entre Sócrates e Pedro Passos Coelho, na semana passada. Alguém duvida que estes gajos todos andam a gozar com a gente, em especial com os discipulos e apóstolos que continuam a acreditar e, estranhamente a comprar "o bacalhau a pataco"...