quinta-feira, 30 de setembro de 2010

“o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre”...

Medidas a aplicar já em 2010 para redução da despesa: Eliminar o aumento extraordinário de 25% do abono de família nos 1.º e 2.º escalões e Eliminar os 4.º e 5.º escalões desta prestação; Reduzir as ajudas de custo, horas extraordinárias e acumulação de funções, Eliminar a acumulação de vencimentos públicos com pensões do sistema público de aposentação; Reduzir as despesas com medicamentos e meios complementares de diagnóstico no âmbito do Serviço Nacional de Saúde e Reduzir os encargos com a ADSE; Congelar as admissões e reduzir o número de contratados; Reduzir as despesas de investimento; para aumentar a receita: Aumentar as taxas em vários serviços públicos designadamente na Justiça e Administração Interna; Aumentar a contribuição dos trabalhadores para a CGA em 1%; Transferência de planos de pensões da Portugal Telecom para o Estado, de forma a compensar a despesa extraordinária relativa à aquisição dos submarinos e a execução abaixo do previsto da receita não fiscal. Medidas a aplicar 2011: redução da despesa: Reduzir os salários dos órgãos de soberania e da Administração Pública, incluindo institutos públicos, entidades reguladoras e empresas públicas. Congelar as pensões; Congelar as promoções e progressões na Função Pública; Congelar as admissões e reduzir o número de contratados; Reduzir as despesas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente com medicamentos e meios complementares de diagnóstico; Reduzir os encargos da ADSE; Reduzir em 20% as despesas com o Rendimento Social de Inserção; Eliminar o aumento extraordinário de 25% do abono de família nos 1. º e 2.º escalões e Eliminar os 4.º e 5.º escalões desta prestação; Reduzir as transferências do Estado para o Ensino e subsectores da Administração: Autarquias e Regiões Autónomas, Serviços e Fundos Autónomos; Reduzir as despesas no âmbito do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC); Reduzir as despesas com indemnizações compensatórias e subsídios às empresas; Reduzir em 20% as despesas com a frota automóvel do Estado; Extinguir ou fundir organismos da Administração Pública directos e indirecta; Reorganizar e racionalizar o Sector Empresarial do Estado reduzindo o número de entidades e o número de cargos dirigentes. para aumentar a receita: Imposição de uma contribuição ao sistema financeiro em linha com a iniciativa em curso no seio da União Europeia;
Revisão das deduções à colecta do IRS ; Revisão dos benefícios fiscais para pessoas colectivas; Convergência da tributação dos rendimentos da categoria H com regime de tributação da categoria A; Aumento da taxa normal do IVA em 2 pontos percentuais; Revisão das tabelas anexas ao Código do IVA; Aumento em 1 ponto percentual da contribuição dos trabalhadores para a CGA, alinhando com a taxa de contribuição para a Segurança Social; Aplicação do Código contributivo; Aumento de outras receitas não fiscais; Revisão geral do sistema de taxas, multas e penalidades no sentido da actualização dos seus valores e do reforço da sua fundamentação jurídico-económica; Outras receitas não fiscais previsíveis resultantes de concessões várias: jogos, explorações hídricas e telecomunicações. O que eles acham...para já: Eduardo Catroga lamentou o facto de as medidas de austeridade decididas pelo Governo na quarta-feira terem vindo “tarde e a mais horas”, após o “Governo se ter deixado encurralar”, o que o levou a uma decisão “sob pressão e sem qualidade”. João Cantiga Esteves, professor do ISEG, receia mesmo que estas medidas possam ser insuficientes, uma vez que são “tardias”, dado que “há mais de um ano que isto era necessário e conhecido”, e porque provocaram um “aumento dos custos significativo ao nível da dívida pública”. Do lado da despesa, era importante ainda ir mais além naquilo que é chamado de gigantismo do Estado. tsf A consultora PricewaterhouseCooperas entende que o aumento do IVA para 23 por cento «não é sustentável a longo prazo» e coloca Portugal «na lista de países com a taxa mais elevada logo a seguir à Dinamarca, Hungria e Suécia, com 25 por cento». «O sistema tributário torna-se assim mais regressivo pelo que não é sustentável a longo prazo». tsf A Ernst & Young prevê que a aplicação das medidas de austeridade do Governo se traduza numa nova contracção do PIB. O crescimento do desemprego na segunda metade do ano, associado à aplicação de medidas de austeridade para controlo do défice vai fazer com que Portugal volte a entrar em recessão ainda antes do final do ano. dn
a ver vamos, mas parece-me que isto só dá até Abril ou Maio de 2011.

Vá para o raio que o parta.!

O presidente do PS considerou hoje que o esforço pedido hoje pelo Executivo com novas medidas de austeridade “não são sacrifícios incomportáveis” e que “o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre”. Porra, eu não votei neles, a maioria dos portugueses não votou neles, e temos que “sofrer” como eles?. Vá para o raio que o parta.!

não há descontrolo orçamental diz Metelo ?

Para o madrileno jornalista e comentador da TVI, António Perez Metelo, não há descontrolo das contas públicas e defende que «estamos a fazer o que nos comprometemos a fazer». «Neste ano, aquilo que está acordado com a Comissão Europeia, e portanto está validado, é que a redução se faz quase integralmente pelo lado da receita», explicou vai para uma semana. Por isso, «não há surpresa nenhuma em a despesa ser maior», adiantou, referindo-se aos dados da execução orçamental referente a Agosto.
este é o exemplo de muitos outros que ainda irão continuar a defecar-nos na cabeça ?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ajustes directos...

"A guarda manifestou disponibilidade para emprestar os blindados, com ou sem guarnição, mas ao que sabemos, não recebeu resposta", disse ao DN o presidente da Associação Nacional dos Oficiais da Guarda, que representa os comandantes desta força de segurança. A GNR tem disponíveis 13 veículos blindados, que usou no Iraque e que estão agora parados nas garagens da guarda, que podiam ser emprestados à PSP para a operação de segurança da Cimeira da NATO. No entanto, conforme noticiou ontem o DN, o Ministério da Administração Interna (MAI) autorizou a compra de seis veículos novos para a PSP, bem como de diverso outro material e equipamento de ordem pública, no total de cinco milhões de euros. Na altura da missão do Iraque, o MAI comprou 20 blindados e neste momento só tem seis empenhados em Timor e na Bósnia. dn importante ler TRESANDA A CORRUPÇÃO.... por João Carvalho Fernandes em A Revolta

negocios com cavaco

Pedro Passos Coelho saiu da audiência com o Presidente Cavaco Silva a garantir que o PSD, “como partido responsável”, está disposto a viabilizar o Orçamento do Estado de 2011. Mas não “um orçamento qualquer”, refere o Público. A versão TSF garante que os sociais-democratas não se sentem obrigados a «aprovar um qualquer Orçamento de Estado» e asseguram que o Governo tem de assumir a responsabilidade e dizer que cortes vai fazer na despesa. Mais, o líder social-democrata sublinha que o «PSD não aceita que o Governo, seja a partir de Nova Iorque ou de onde for, ameace com crises políticas ao país». Paulo Portas, escreve-se no Público, saiu sem responder se vai ou não viabilizar o Orçamento do Estado, “por dever de “contenção”, que evitou dizer o que fosse sobre um orçamento que não conhece para não alimentar “especulações”, mas falou do que seria o “orçamento melhor”. E recusou o argumento da “inevitabilidade do aumento dos impostos” se não se fizer “o trabalho de casa na redução da despesa”. Francisco Assis, após Cavaco, garantiu que o Governo tudo fará para que se criem condições para a aprovação do Orçamento do Estado porque está consciente das "consequências dramáticas" de um 'chumbo'. "Tudo faremos para que se criem condições para a aprovação do Orçamento do Estado", disse. Já segundo o Sol, garantiu que o PS «não tem que estabelecer parceiros privilegiados» e irá «dialogar com todas as forças parlamentares» e não afastou um eventual aumento de impostos, cuja exclusão é posta pelo PSD como condição negocial prévia, mas disse-o com uma frase em que admite a possibilidade de os aumentos não serem incluídos já no Orçamento do Estado: a «questão de recorrer a um aumento da receita só se poderá colocar na altura própria, em função da execução orçamental». E Assis, para Público, deixou ainda um aviso que é também um apelo: “Ninguém deve ficar prisioneiro de afirmações demasiado definitivas.” E garantiu que o primeiro-ministro também quer essa via e, se prova fosse necessária, deu como exemplo as conversações entre Sócrates e Pedro Passos Coelho, na semana passada. Alguém duvida que estes gajos todos andam a gozar com a gente, em especial com os discipulos e apóstolos que continuam a acreditar e, estranhamente a comprar "o bacalhau a pataco"...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

feliz aniversário...com ou sem fmi de Natal.

Há um ano, mesmo avisados por muitos economistas e pelos candidatos partidários, uma minoria de portugueses voltou a acreditar na propaganda e votou pela continuidade. Dos economistas sérios pensaram que eles lhes queriam tirar a alegria de um emprego sem trabalho.
Dos líderes partidários acharam que um era só feirante e que outro só carrregava chiquemente nos errres e, até. enxergaram uma feia bruxa má que malvadamente apenas queria despejar o vendedor de banha da cobra. Minoritariamente pensaram que a continuidade seria, marcelisticamente, de evolução e, obrigaram-se, obrigaram a maioria a chegar a esta crise que teima em não nos largar e que, seguramente, não nos largará, enquanto dos governos não desaparecerem os actuais estagiários de empregos dourados em empresas públicas e privadas.
A todos quantos há um ano nos cavaram o buraco da crise desejo um feliz aniversário…com ou sem fmi de Natal.

Orçamento Base Zero (OBZ) também no BE

Em 20 de Junho passado, o presidente do PSD, sugeriu, ao Governo que adopte "aquilo a que os economistas chamam um orçamento de base zero", durante a preparação do Orçamento do Estado para 2011 e explicou que a ideia é "que cada um explique muito bem o que se propõe fazer com o dinheiro que vai receber do Estado", incluindo os organismos do próprio Estado. mais aqui...
Ontem, Francisco Louçã do Bloco de Esquerda informou-nos que o seu partido irá apresentar um Projecto de Lei para que o Orçamento de Estado passe a ser elaborado como um orçamento de base zero, com a despesa pública justificada "cêntimo a cêntimo". O dirigente bloquista disse esperar que este projecto seja aprovado agora para que o Orçamento do Estado para 2012 já seja um orçamento de base zero. dn Interessante convergência!
Fica-me a dúvida se os outros actores entenderão o conceito e se, entendendo-o, quererão aplicar um produto que iria “arrumar” muitos dos dependentes e boys que precisam para sobreviver... O conceito de Orçamento Base Zero (OBZ) que foi desenvolvido, nos Estados Unidos, pela Texas Instruments Inc., em 1969 e adoptado pelo Estado da Geórgia no governo Jimmy Carter, em 1973, esteve até a recente crise praticamente esquecido, talvez por falta de teóricos que o desenvolvessem. Contudo no Brasil tem sido aplicado com bastante sucesso. A principal mudança introduzida pelo Orçamento Base Zero está nos ajustamentos do orçamento à capacidade dos recursos de uma empresa, ou, neste caso, do Sector Público. É comum, por exemplo, aos gestores encarregados de programas já estabelecidos só precisarem justificar os aumentos que estão a pedir em relação ao ano anterior. Isto é, o que estão a gastar normalmente é aceite como necessário, sem maiores exames ou grandes explicações.Também é comum, quando se fala em cortes, solicitar 10% de redução, para obter 5% e raramente se detectam as “gorduras” embutidas como salvaguardas aos cortes. Mais comum ainda é também, nos últimos dois meses de um Orçamento para doze, se gastar tanto quanto nos dez anteriores…para esgotar o orçamentado e não se ficar sujeito a cortes no próximo. Ora o processo de orçamentação Base Zero exige que cada gestor justifique detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe explicar por que deve gastar dinheiro. Mais, o gestor, é obrigado a preparar um Pacote de Decisão para cada actividade operacional ou empreendimento, e este Pacote incluirá a análise de custo, finalidade, alternativas, medidas de desempenho, consequências da não execução, retorno do investimento e risco. Alguém está a ver o nosso primeiro, segundos, terceiros, etc. a perceber isto?

domingo, 26 de setembro de 2010

O que é a responsabilidade médica?

A responsabilidade médica consiste na possibilidade de ser atribuída a responsabilidade ao médico em caso de danos ao paciente, devido a um serviço mal prestado ou à não prestação de um serviço a que estivesse obrigado. Nessas situações, o médico poderá incorrer em: responsabilidade criminal, responsabilidade civil; responsabilidade disciplinar. É sabido por alguns, poucos, que os médicos tem por missão “tratar do nosso bem estar”. Também alguns, poucos, ciclicamente colocam num caixote de uma qualquer junta de freguesia um papel com o qual contratam uns políticos, ou espécimes que se fazem passar por tal, para “tratar do nosso bem estar”. ... porque raio é que apenas alguns, poucos, pensam que, como aos médicos, os políticos que contratámos para “tratar do nosso bem estar” deviam ser equiparados a médicos?
será que "os alguns, poucos", ainda são muito poucos para que os politicos tenham "responsabilidade politica"?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

você comprava-lhes o carro usado?

O ainda primeiro-ministro afirmou hoje, em Nova Iorque, que o Governo não poderá continuar em funções se o Orçamento para 2011 for rejeitado.
Em relação aos dois encontros que teve esta semana com o presidente do PSD afirmou que pretendeu que tudo "ficasse bem claro" em relação a essas reuniões.
"É muito importante no juízo dos portugueses que todas as acções políticas das lideranças sejam avaliadas. Propus uma conversa com o líder do PSD, propus-lhe uma negociação prévia do Orçamento - como acho que era necessário para o país - em que ambos procurássemos uma solução de compromisso, por exemplo na matéria dos benefícios fiscais, mas, infelizmente, a resposta de Pedro Passos Coelho foi negativa".
O ainda presidente do PSD respondeu, em Ponta Delgada, que não voltará a reunir com Pinto de Sousa sem que estejam na sala outras pessoas que possam "testemunhar" a conversa.
"Foi com muita estupefacção ao ouvir a reacção do primeiro-ministro e nunca pensei ter que dizer o que vou dizer, que não haverá nenhuma outra ocasião no futuro em que o líder do PSD volte a conversar em privado com o primeiro ministro sem que existam outras pessoas que possam testemunhar a conversa", frisou o líder social-democrata.
você comprava-lhes o carro usado?
...então para que é que vota neles?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Orçamento está cozinhado e pronto a servir...

O ministro da Presidência esclareceu esta quinta-feira que o corte no subsídio de Natal dos funcionários públicos é uma medida que «não está prevista» pelo Governo no Orçamento para 2010, mas acrescentou que o Governo «adoptará no Orçamento para 2011 as medidas que forem necessárias para alcançar o objectivo a que se comprometeu junto de Bruxelas no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento». tsf
Pedro Silva Pereira aproveitou para nos revelar que houve dois encontros entre José Sócrates e Passos Coelho, mas que PSD recusou um acordo. expresso
Um acordo que, para Vieira da Silva, seria “desejável e bom” e que houvesse disponibilidade do PSD para discutir as linhas do próximo Orçamento de Estado antes de ser apresentado no Parlamento. publico
Teixeira dos Santos afirma: «O PSD diz que não quer aumentar impostos. Mas pergunto: 'Têm feito o vosso trabalho de casa em torno do desafio orçamental que temos pela frente?'. Reduzir o défice de 7,3 por cento este ano para 4,6 no próximo ano representa uma redução, em números redondos, de 4,5 mil milhões de euros». tsf
O ministro das Finanças acrescentou que anunciará em «devido tempo» as «medidas que forem necessárias» para não falhar o objectivo da redução do défice e acusou o PSD de querer criar uma «crise política». sol

Cavaco Silva, à espera que o Governo comece as negociações do Orçamento de Estado, prefere não falar na hipótese de um chumbo do documento.
«Não faz sentido, principalmente da parte de um Presidente da República, admitir, neste momento, essa hipótese, quando todos sabemos que hão-de ocorrer em devido tempo negociações». tsf

Já o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, justificando assim a recusa de negociação prévia sobre o documento, rejeita que o partido fique “vinculado” a um novo aumento de impostos no Orçamento de Estado para 2011, proposto pelo Governo. publico

Os ex, Presidente da República Mário Soares e primeiro ministro Francisco Pinto Balsemão apelaram ontem a um consenso sobre o Orçamento do Estado e o futuro do país. expresso

Concluindo:
O próximo Orçamento está cozinhado e pronto a servir e, quer gostemos ou não, teremos que o comer.

assustador

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

medidas adicionais de "controlo da despesa pública"

O Governo, que fará tudo o considere necessário para cumprir os seus objectivos, “poderá ser obrigado a avançar com medidas adicionais de controlo da despesa pública antes do final do ano para assegurar que as metas do défice são cumpridas”. Isto é, o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, usa a linguagem hermética para grande parte dos portugueses não perceba o que se segue no “socrático esforço patriótico”. Antes o chamado ministro das finanças tinha usado igual terminologia após ter recebido europeias instruções. Mas os socialistas Murteira Nabo e Hasse Ferreira foram encarregados de traduzir-nos aquelas governamentais expressões sem comprometer a política de propaganda governamental. Para um, o corte do subsídio de Natal é a medida mais "imediata e eficaz" para alcançar estes objectivos, para o outro, é necessário avançar com a redução dos salários da função pública. Tudo leva a crer que se avançarão as duas medidas e considerando inexistente coragem de Pinto de Sousa o que não se sabe é quem e quando irá fazer-nos tal anuncio. Para já socialistas de 2ª linha e agencias de propaganda vão lançando "as biscas" para nos preparar para o inevitável...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Por uma Nova República

Enquanto Miguel Frasquilho, PPD/PSD, diz que números da execução orçamental são «muito preocupantes», Assunção Cristas, CDS-PP, entende que situação não é tão preocupante porque «receita está a aumentar» Já José Gusmão, BE, considera que as escolha ao nível da despesa têm sido erradas e Vasco Cardoso, PCP, entende que Portugal não precisa de FMI nem de políticas de PS e PSD. Estas "visões", do que está a acontecer às nossas economia e finanças, reflectem as posições dos políticos e dos partidos políticos que temos.
O PPD/PSD, partido com vocação de governo e com milhares de militantes bem colocados nas autarquias e em empresas institucionais, isto é, dependentes e pagos por todos nós, não consegue perceber que é um dos grandes culpados da situação a que chegámos. O PP, apresenta a versão moderada de um partido-muleta que provavelmente já acordou com o ainda governo umas entradas para a mesa onde se manjam os nossos impostos. O BE, da esquerda-chique não alinhará, nem será convidado, em alianças que acabariam com as ilusões daqueles que ainda acreditam na Utopia de uma juventude que se habituou a viver em parental dependência. O PCP está cada vez mais a cair no partido operário dos meados do século que passou. É passado. Esta é a panóplia que se nos apresenta e aqueles são, quase quarenta anos depois, iguais aos de 40 anos antes, usando empregos e poleiros para avassalarem uma corja que, pé-ante-pé, destruiu o nosso sonho de 74. Vinte cinco anos depois o FMI aproxima-se, com as resultados que os mais velhos conhecem, talvez pensando que “às três é de vez”… Pergunto-me se não devemos tirar as consequências e pedir responsabilidades, não só as politicas, mas a todos quantos, em menos de um quarto século, nos voltaram a empurrar para a beira do abismo que marca o limite da nossa independência.
Responsabilidades a que “os mais velhos”, que deixaram o governo a esta geração que nos desgoverna, também não podem fugir. Talvez Carrilho, corrido pelos seus pares da mesa dos nossos impostos tenha razão ao escrever o "E agora? Por uma nova República"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Défice já é mais de nove mil milhões

Os dados das Finanças mostram que o défice do subsector Estado engordou 5% para 9,19 mil milhões até Agosto. A despesa cresceu 4,8%. A despesa de 12 dos 16 ministérios foi superior nos primeiros oito meses deste ano, quando comparado com igual período de 2009, elevando a despesa efetiva para 2,7 por cento. lusa O denominado ministro da Economia diz que Portugal vai cumprir as metas do défice e que o Governo está a preparar um Orçamento exigente. e O ainda primeiro-ministro afirmou hoje que o momento exige dos decisores "vontade firme" e "juízos claros" sobre prioridades políticas, afirmou no final de uma sessão dedicada à apresentação da agenda digital portuguesa, um programa que envolve investimentos na ordem dos 2,3 mil milhões de euros até 2012.
acreditar é preciso, porque uma mentira muitas vezes repetida... dá votos!

Carrilho diz que foi 'demitido'

Um comunicado da Sextante distribuído hoje anunciava que "Manuel Maria Carrilho acaba de ser demitido das suas funções como embaixador de Portugal na UNESCO, devido à publicação do livro E AGORA? Por uma nova República". "Neste livro, o autor analisa a situação económica, social e política portuguesa e avança com diversas propostas, defendendo uma visão do país e do seu futuro centrada na urgente qualificação do território, das instituições e das pessoas que lance as bases de uma Nova República". "Soube da demissão pela notícia da Lusa", declarou o actual embaixador português na agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros disse hoje à Lusa que a saída de Manuel Maria Carrilho da UNESCO se enquadra numa rotação de diplomatas em diversas capitais.

e agora Zézito?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"buscas" no Porto de Lisboa...

O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão desde esta manhã a fazer buscas na sede da Administração do Porto de Lisboa, do Instituto de Portos e Transportes Marítimos e da Liscont. A investigação surge na sequência de uma auditoria realizada no ano passado pelo Tribunal de Contas que concluiu que a prorrogação por 27 anos do contrato de exploração do terminal de contentores, atribuido à Liscont sem concurso público, não defende o interesse público.

e agora como é que eles chegam á praia ?

O Governo anulou o concurso público internacional relativo à construção da linha do Transporte de Grande Velocidade no troço Lisboa-Poceirão.
A decisão é justificada com a "significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira" de Portugal, situação decorrente da "grave e conhecida crise financeira mundial".
desculpa manuela... estás perdoada!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

poeira para os olhos....

O Conselho de Ministros aprovou hoje um decreto lei que vai levar à redução do preço dos medicamentos em seis por cento, incentiva a prescrição electrónica e altera a comparticipação dos medicamentos. A ministra da Saúde garantiu que o decreto-lei hoje aprovado "vai baixar o preço que os utentes vão pagar" pelos fármacos. dn mas, A redução de seis por cento só será implementada após a necessária portaria. e sabe-se que pode demorar meses a escrever e outro tanto a publicar. também,
o presidente da Apifarma afirmou que no decreto-lei aprovado há vários medicamentos de categorias como antiácidos e anti depressivos que sobem de escalão, o que implicará que “os utentes vão pagar o dobro” em cerca de “25 milhões de prescrições” e salientou que em Maio deste ano já tinha havido uma redução de cerca de sete por cento nos preços dos medicamentos, acordada entre o sector e o Governo, a que acresce a que foi hoje anunciada, com “impactos económicos imprevisíveis mas certamente muito negativos”. publico
um destes está a lançar-nos "poeira para os olhos"

Estamos "lixados"! Afinal é verdade.

O ainda primeiro-ministro classificou hoje, em Bruxelas, de “alarmistas” as notícias que dão conta de um descontrolo da dívida pública tendo assegurado que o Governo irá atingir os objectivos orçamentais definidos.
Aproveitou para referir que o que passará a acontecer agora é que os objectivos orçamentais e os objectivos económicos na UE serão discutidos de forma prévia e concertada entre todos, no âmbito dos programas de estabilidade e crescimento e respectivos orçamentos que os substanciam.
Também saudou saudou a aprovação do «semestre europeu» classificando-o como um «passo significativo» no reforço da coordenação económica.
Claro que rematou considerando que o debate em Portugal sobre alegada perda de soberania é «um equívoco». sol

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

operadores de ppc

O PSD entregou formalmente o seu projecto de revisão constitucional no Parlamento depois de este ser apresentado aos Deputados sociais democratas, lê-se na CS que temos. Se a iniciativa de revisão constitucional compete, exclusivamente, aos Deputados, incluídos os do PSD, é estranho que a estes apenas lhes tenha sido apresentado o documento e efectuar a sua entrega formal. Pergunto-me se estes deputados serão apenas verbos de encher ou meros operadores de PPC...

chocalhos...

aproveitem para uma visita enquanto a scut A23 ainda não é ccut...

as escolas públicas da Parque Escolar ?

No inicio do ano, o Governo transferiu para a empresa Parque Escolar o direito de propriedade de sete escolas, entre as quais figuram alguns dos chamados "liceus históricos" (Passos Manuel e Pedro Nunes, em Lisboa, e Rodrigues de Freitas, no Porto). Esta transmissão foi feita no acto de constituição da empresa, de modo a reforçar o seu capital estatutário. Com a propriedade destas escolas, a Parque Escolar ficará na posse de milhares de metros quadrados, localizados na maioria dos casos em zonas centrais de inúmeras cidades. Os estatutos da Parque Escolar permitem também que concessione serviços como as cantinas e papelarias.
Para a Parque Escolar reverterão 50 por cento das receitas auferidas pelas escolas com o aluguer de espaços (pavilhões e campos de jogos) ao exterior. ler mais em alerta constante
... e ainda há grunhos que acreditam na tão propagada treta da escola pública.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

somos os maiores...

O ex-presidente da República não quer um país de lamentações. «A situação é grave, mas é uma situação que tem saída. Nós temos de lutar e não estarmos sempre a dizer que queremos isto e que queremos aquilo», referiu á agência financeira Mário Soares parece conhecer-nos bem e sabe do que somos capazes para contribuir para o “esforço patriótico” que este ainda governo nos pede. Vejamos: - «A época de saldos em 2010 deverá ter sido, nos últimos três anos, a que terá corrido menos mal», disse à agência Lusa o presidente da União de Associações do Comércio e Serviços de Lisboa. sol - A crise não cortou os ímpetos dos portugueses para comprarem. No segundo trimestre, foram vendidos cerca de 1,7 milhões de telemóveis novos, em média 18 por dia. Só na primeira metade do ano venderam-se 2,94 milhões de telemóveis. publico Isto é, parecemos um país normal e, cada vez mais percebo menos, porque é que andam, cá dentro e na estranja, a falar em contenção e noutros palavrões que não nos ensinaram nas oportunidades da sra. dona lurdes. Um país tão normal que lá para 2020 terá 50% da população doutorada, mestrada, licenciada e…desempregada.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

poeira para os olhos...

Sobre o novo Orçamento
(...) se um novo Orçamento não for aprovado, o Governo será obrigado a governar com o Orçamento anterior, em regime de duodécimos. Quer isto dizer que, mensalmente, o Governo não poderá gastar mais do que 1/12 do limite de despesa aprovado para o ano anterior e que, se um novo Orçamento continuar sem aprovação até ao final do ano, o Governo não poderá gastar, em 2011, mais do que foi autorizado a gastar em 2010. Mas mais: o Governo também não poderá contrair mais empréstimos (salvo para pagar os que se vençam), em montante superior ao que foi autorizado a contrair no ano anterior (com a mesma ressalva). E não pode mexer nos impostos. Tudo contemplado, significa que o défice orçamental não poderá aumentar e que, se a economia e a receita fiscal (e os preços) crescerem, será forçado a contrair-se. (...) por Vítor Bento no Jornal de Negócios Online Importante ler o artigo completo, aqui, porque é altura de notarmos que nos andam a deitar poeira para os olhos e começarmos a perguntar porquê…

O vírus da Casa Piaaaaaaaaaa…

Na feira passada sexta, o Conselho Superior da Magistratura revelou que um problema informático impediu, durante vários dias, a entrega do acórdão do processo. Sol Várias empresas de segurança informática estão a alertar para uma nova epidemia provocada por um vírus que utiliza a táctica do clássico «I Love You», considerado um dos primeiros vírus de expansão massiva. sol parece que temos culpado...

mau tempo na Madeira...

O ainda primeiro-ministro, que no primeiro mandato foi figura cuja ausência foi frequentemente criticada na Madeira, está a tornar-se num visitante assíduo da ilha e efectua a quarta deslocação oficial a este território. A presença, oficialmente, deve-se à escolha da Universidade da Madeira para a sessão solene de abertura de mais um ano académico, cerimónia que conta também com reaparecido ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Por qualquer razão lembrei-me da “anedota” que se contava nos idos 60 quando a polícia de choque nos ia malhar na Alameda da Clássica:
Então não é que “chui” ao sair de casa gritava prá sua Maria que lhe perguntava o destino:
Ó mulher, atão nam vês coje vou prá universidade…
nota:
O IM prevê que o Funchal registe 28º durante o dia de hoje, uma temperatura considerada elevada para a média habitualmente registada naquela região e lançou o “aviso amarelo” para o arquipélago. publico

democrata...

Carlos César acusou os partidos da oposição em Portugal de estarem a "complicar a vida a todos", defendendo a necessidade de um entendimento que permita a aprovação do Orçamento do Estado. Claro que era bem melhor não ter oposição! Este César é democrata "à moda antiga"... muito antiga, mesmo.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lyceu Central de Pedro Nunes

O Liceu Normal de Pedro Nunes, foi assim que o conheci, está de cara lavada e renovado em técnicas e tecnologias de informação. Dizem-me que o Arquitecto, que o remodelou, foi antigo aluno e manteve, cem anos depois, quase tudo. Para futuro ficam ligados o centenário Lyceu e a recente Escola Secundária. Uma boa solução. Nas paredes de salas antes despidas foram colocadas peças, antigos auxiliares de ensino, que me ajudaram a formar em disciplinas hoje inexistentes. Imagine-se, apenas quarenta e muitos anos depois, são agora peças de museu… Algumas salas têm o nome de professores ilustres que marcaram muitas gerações e que além da instrução formavam a nossa educação. Davam-nos Cultura. Nas paredes, de elevado pé-direito, pequenos bustos inseridos em placas passam ao futuro nomes de insignes mestres que criaram muitos distintos alunos. Ficará também, a destoar, a placa da vaidade com o nome do inaugurante e, em breve, os novos alunos grafitarão os azulejos brancos… Outros tempos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

a arma dos pobres...

O Tridente, o primeiro de dois submarinos para a renovação da caquéctica Esquadrilha de Submarinos é hoje oficialmente recebido na Base Naval de Lisboa. O segundo, o Arpão, chegará durante o primeiro trimestre de 2011.
O governo do saudoso António Guterres, que lhes chamou a arma dos pobres, queria quatro, porque dois não fazem uma esquadrilha e o tempo era de vacas gordas e de scut's.
Um ministro, sobrinho-neto de marinheiro da primeira república, reduziu a dose para dois. Era tempo de vacas magras.
Um deputado, filho de marinheiro do estado novo, quer reduzir a esquadrilha a zero. É tempo de vacas esquálidas e sem pasto.
Estes não estarão presentes na cerimónia.
Nós, os contribuintes, estaremos em pagamento activo durante muitos anos e poucos terão a consciência que a fronteira ocidental é com a América e, por tal, dois é pouco e… é muito.
Ontem, com Guterres éramos pobres com armas.
Hoje somos andrajosos pedintes desarmados.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um de Setembro de 1939

Embalados no conforto de muitas décadas. Colonizados numa cultura que erradicou a História do Ensino. Viciados em jogos electrónicos onde se “compram” muitas vidas após as “mortes”.
Poucos, muito poucos, se lembraram que há 71 anos se iniciou a Segunda Guerra Mundial, a ultima desta Europa que em guerra viveu desde sempre. Em todo o desacordo e ambiguidades, a hoje União Europeia, trouxe-nos de bom a Paz.
Paz que só faz sentido para aqueles que um dia conheceram a Guerra e não esquecem.

uma Reforma Silenciosa

Dias depois de ter inaugurado 14 (catorze) quilómetros de estrada, Pinto de Sousa, foi descerrar a placa da Creche exclusiva para os filhos dos funcionários da Auchan... Aguardo a vinda da distinta personalidade para inaugurar o passeio da Travessa do Rio, 14 (catorze) metros, e espero ser convidado para a do quarto de brincar dos filhos de uma qualquer Fátima Cor-de-Rosa. Nas inevitáveis declarações às dezenas de comunicantes, Pinto de Sousa, disse-nos que fez aquilo em que muitos gostavam de o ver: Uma Reforma Silenciosa.