domingo, 5 de outubro de 2008

'Lisboagate'.

1 João Soares vai ser arrolado como testemunha do Ministério Público no processo do alegado favorecimento na atribuição de casas da Câmara Municipal de Lisboa, em especial, sobre um ex-telefonista da CML cujos pais tiveram direito a uma casa social, em 2004, também no mandato de Santana Lopes. Uns ignorantes, por mais de uma vez, tentaram notificar em casa este antigo presidente da Camara, mas que não conseguiram... porque não respeitarem a obrigatoriedade de submeter o pedido à Assembleia da República, onde João Soares é deputado do PS e goza de imunidade parlamentar.
Sobre o mesmo assunto após ouvirem Margarida Durão Barroso, mulher do actual presidente da Comissão Europeia, sobre a atribuição de uma casa a uma família carenciada do Campo Grande no tempo de Pedro Santana Lopes, as autoridades viram-se para João Soares. as “cunhas” entre os actores dos partidos é do conhecimento geral...fica de fora o actorzinho do PS que “descobriu” o “grave atropelo” de Santana Lopes! Agora o foquete estourou-lhe nas “mãos de cima”!
2 "também socialisticamente legal!
José Vitorino Cardoso da Silva, vereador com o pelouro das Finanças na Câmara Municipal de Lisboa, é ao mesmo tempo presidente do conselho de administração do Grupo Trivalor, uma holding de empresas que presta vários serviços à autarquia. Pelo facto de ser vereador na CML, Cardoso da Silva apenas recebe um terço do seu vencimento como autarca, já que aufere também vencimento na Trivalor.Contactado pelo DN, o vereador da equipa de António Costa confirma a informação: "Sim, é verdade, mas é perfeitamente legal. Consultei até vários juristas sobre o assunto e a situação está documentada no Tribunal Constitucional." Cardoso da Silva diz que é "apenas presidente da holding que não presta serviços à câmara", embora admite que várias das suas participadas o façam. DN Sábado, 4 de Outubro de 2008 3 Roseta diz que critérios enunciados por António Costa não foram à apreciação do executivo. A proposta das vereadoras Helena Roseta e Manuela Júdice defende "que seja dado conhecimento ao executivo municipal das prioridades e critérios definidos para a atribuição de habitação municipal" e que sejam "tornados públicos". O movimento quer ainda que seja "tornado público o novo modelo de gestão de bairros municipais". Em relação ao novo modelo de gestão de bairros municipais, alegam que "foi apresentado ao executivo e à comissão especializada da Assembleia Municipal, mas não foi tornado público nem submetido às deliberações do executivo".