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Casa, em Dezembro de 1920, com o actor Robles Monteiro. No ano seguinte os dois fundam uma companhia própria - será a mais antiga da Europa, com 53 anos de existência - a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, sediada no Teatro Nacional D. Maria II.
A sua companhia é oficialmente extinta em 1988, altura em que a actriz se vê obrigada a leiloar o recheio da casa do Dafundo (cedida pela marquesa do Cadaval) e a abandoná-la, já depois de deixar, em 1968, a moradia onde nascera, na Lapa.
Em princípios de 1974, Amélia Rey Colaço regressa ao São Luiz, de onde partira. Pouco depois dá-se o 25 de Abril. Percebendo que a vão encarar como um símbolo do Estado Novo, suspende a companhia e sai de cena.
Assume a injustiça com dignidade, com discrição. Para trás dela ficam espectáculos como Castro, Salomé, Outono em Flor, Romeu e Julieta, O Processo de Jesus, Topaze, A Visita da Velha Senhora, Tango - consideradas obras-primas, patrimónios da cultura nacional - e uma interpretação no cinema (O Primo Basílio, de Georges Pallu em 1923). O último grande papel desempenhara-o aos 87 anos na figura de D. Catarina na peça de José Régio. em http://pt.wikipedia.org/