terça-feira, 29 de março de 2022

o Mundo mudou e a jornalista não percebeu!

… o texto é da alegada jornalista Catarina Santos que entrevista a alegada jornalista Inês André Figueiredo que não percebeu a mudança!

sábado, 26 de março de 2022

quarta-feira, 23 de março de 2022

sexta-feira, 18 de março de 2022

Centeno versus Onetnec

aqui fica para confirmar um frete 
(do Centeno a quem o nomeou atropelando a ética e lei)

Se em Março se antevia um crescimento de 3,9%, agora prevê-se um aumento de 4,8% para [ 2021]
Edgar Caetano no Observador continua: ""O Mário Centeno chamou os jornalistas para uma conferência no Banco de Portugal e diz que “o perfil do crescimento económico reflecte uma reacção mais rápida do que esperado ao levantamento das restrições a partir de Março”".

domingo, 13 de março de 2022

Dom Reinaldo Frederico Gungunhana, Imperador de Gaza

A 13 de Março de 1896 chega a Lisboa, Gungunhana (1839- 23 Dezembro de 1906), último imperador do Império de Gaza, no território que actualmente é Moçambique, após ter sido aprisionado a 28 de Dezembro de 1895 na aldeia fortificada de Chaimite, por Mouzinho de Albuquerque (1855-1902).
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Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de Junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido ao cristianismo e baptizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana e o título nobiliárquico de "Dom". A 23 de Dezembro de 1906, Gungunhana morreu no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral. Deixou descendência em Moçambique e nos Açores.

Quem foi, afinal, Gungunhana ?
Gungunhana é um dos maiores mitos da História luso-africana. Alçado à categoria surpreendente de herói da independência de Moçambique, Gungunhana conquistou papel importante no imaginário nacional moçambicano. Mas a história está mal contada - e há uma História que importa recordar.


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Sergey Lavrov - Um homem encurralado

Um homem encurralado – esta foi a imagem que sobrou da longa conferência de imprensa dada por Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia após o encontro com o seu homólogo ucraniano, na Turquia. Enquanto declarava que a Rússia não atacou a Ucrânia, Lavrov dobrava e desdobrava um papel que ora guardava no bolso do casaco ora abria para ler. Quando finalmente deixava o papel em paz empenhava-se em desembaraçar os nós de um fio do que parecia ser um cabo do microfone.

Sergey Lavrov que viveu nos EUA — representou a Rússia na ONU — estava obviamente consciente que a sua prestação naquela sala não convencia ninguém. Fosse por causa do cabo enredado, fosse porque Lavrov parecia uma sombra do que foi, comecei a pensar que talvez tenhamos de prestar mais atenção aos militares russos quando se pensa no futuro da Rússia. Eles, não o podemos esquecer, são os primeiros a sentir as consequências da paranoia de Putin: além de um número indeterminado, mas tudo indica que muito elevado de soldados mortos os russos já perderam três generais na invasão da Ucrânia, o que dá bem conta das dificuldades no terreno. Presumo que não estarei muito sozinha na minha ignorância sobre o perfil das actuais chefias militares russas. Mas pela parte que me toca já me sentia muito mais tranquila se alguém conseguisse apurar se entre esses militares há algum admirador de Vasili Alexandrovich Arkhipov, o comandante de um submarino russo que há 60 anos salvou o mundo de uma guerra nuclear ao recusar dar a ordem para que o submarino onde se encontrava ao largo de Cuba disparasse um torpedo nuclear.(in “O socialismo assistido“ por Helena Matos)