A 13 de Março de 1896 chega a Lisboa, Gungunhana (1839- 23 Dezembro de 1906), último imperador do Império de Gaza, no território que actualmente é Moçambique, após ter sido aprisionado a 28 de Dezembro de 1895 na aldeia fortificada de Chaimite, por Mouzinho de Albuquerque (1855-1902).
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Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de Junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido ao cristianismo e baptizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana e o título nobiliárquico de "Dom". A 23 de Dezembro de 1906, Gungunhana morreu no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral. Deixou descendência em Moçambique e nos Açores.
Quem foi, afinal, Gungunhana ?
Gungunhana é um dos maiores mitos da História luso-africana. Alçado à categoria surpreendente de herói da independência de Moçambique, Gungunhana conquistou papel importante no imaginário nacional moçambicano. Mas a história está mal contada - e há uma História que importa recordar.
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