segunda-feira, 26 de julho de 2021

na morte de Otelo Saraiva de Carvalho

“Desculpem o mau jeito, mas o que é para ser dito deve ser dito, mesmo na hora da morte: Otelo foi um herói no 25 de Abril e um vilão em quase tudo o que se lhe seguiu, em especial no projecto das FP25” diz José Manuel Fernandes deste excelente trabalho.

Este é um trabalho para evitar que se branqueie o percurso de  Otelo Saraiva de Carvalho que começa, poucos o têm dito, por estar “à mão de semear” e ser um dos menos politizados do MFA (Movimento das Forças Armadas), foi indicado pelos seus pares do “Movimento” para o importante papel na “coordenação das operações” do golpe militar de 25 de Abril de 1974 que executou com brilho.

Saraiva de Carvalho acabou aliciado pela extrema-esquerda[1] , comandou a força de repressão do novo regime, o COPCOM, liderou de uma organização terrorista, as FP25 e foi condenado a 25 anos de prisão pelo assassinio de 15 cidadãos (um com apenas 4 meses de idade) e inúmeros assaltos armados a Bancos.

Foi amnistiado pela Assembleia da República [2] com os votos a favor do PS e do PCP (CDU) por “proposta do Presidente da República, Mário Soares. O PSD e o CDS votaram contra a amnistia,

[1] (um talvez se descubra o papel de das duas ou três mulheres, ligadas ao terrorismo nacional e internacional, formadas pela Stasi, da DDR, ou pela KGB,  da URSS, na “educação politica” de Otelo a caminho das FP25)

[2] (Dos vários intervenientes saliento o agora Coronel Rodrigo Sousa e Castro que usa a falácia para defender o "lugar" de Saraiva de Carvalho na História )