sábado, 25 de abril de 2020

o "Chega" no 25 de Abril !

Tenho resistido a partilhar posts politicamente diferentes daquilo que considero ser “a minha direita” mas, 
a censura que começa a ser praticada na imprensa a que temos direito vai “obriga-me” a alterar aquela minha posição!


25A História para os mais novos

a não perder em especial se tiver menos de 60 anos
esqueça os videos da tv, os comentários, os estudos e principalmente o que lhe "ensinaram"  na "escolinha pública" da extrema-esquerda porque, na maioria das vezes, foram apenas lavagens ao cerebro e branqueamento da história.
veja o 25A pelos olhos de quem o viveu e como jornalista o escreveu


quarta-feira, 22 de abril de 2020

Lenine: o poder é mais importante que o marxismo!

O criador da URSS, nasceu há 150 anos. Marxista, fez quase tudo contra as previsões de Marx, desde uma revolução num país de camponeses a ser o líder que faz a História, não apenas a acompanha.


terça-feira, 21 de abril de 2020

Terra da Vera Cruz


A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de Março. Sábado, 14 do dito mês, entre as oito e nove horas, nos achamos entre as Canárias, mais perto da Grã- Canária, e ali andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau, segundo o dito de Pero Escolar, piloto.
[...]
E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de Abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos.
Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à terra – a Terra da Vera Cruz.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O país que manda e o país que obedece!


No país que obedece, há cidadãos a ser detidos por "crime de desobediência" - por recusarem levantar-se de um banco público onde estão sentados sem ninguém ao lado, por caminharem solitariamente junto à praia.
No país que obedece, vemos compatriotas submetidos a "cercas sanitárias" impostas por autarcas armados em xerifes ou líderes regionais sequiosos de palco público em concelhos onde existem "dez novos casos" (!) de infectados.
No país que obedecemilhares de pessoas são impedidas de assistir a funerais de familiares e amigos, em nome das drásticas regras sanitárias, e há gente que chora por não ter sido autorizada a despedir-se de um ente querido. Nunca terão segunda oportunidade para o fazerem.
Entretanto, 
no país que manda, a casta - integrando largas dezenas de pessoas pertencentes a grupos de risco - prepara-se para reunir, à porta fechada, em festiva violação das normas que parecem dirigir-se só aos outros, entre despropositadas e até insultuosas loas retóricas à "liberdade" em pleno estado de emergência. Num momento da vida nacional e mundial que devia ser de recolhimento e luto, não de celebração seja do que for.
 (in “a Casta” por Pedro Correia no Delito de Opinião)

domingo, 19 de abril de 2020

um dos piores países do mundo em número de casos confirmados ?


Sou cientista fármaco-epidemiologista formado em Harvard e a trabalhar em Oxford. Na resolução de problemas gosto de factos em vez de ilusionismo. Não é com propaganda que salvamos vidas. O Gráfico do final do dia de 14 de abril (fonte infra), baseado nos mesmos dados compilados na melhor faculdade de saúde pública mundial (Johns Hopkins) e inspirado pelo jornal Financial Times, normalizado pelo tamanho da população (por milhão de habitantes), mostra os seguintes factos epidemiológicos:
Portugal é um dos piores países do mundo em número de casos confirmados de doentes infectados com Covid-19, tendo quase 1700 casos por cada milhão de habitantes; não muito longe da Itália, EUA ou França (se comparado ao mesmo dia 38 pós-primeiro caso em cada país). Só a Espanha é dramaticamente pior no número de infectados. Quase todos os outros países Europeus e a maioria dos quase 200 países do mundo têm menos infectados confirmados.
Em número de mortes por milhão de habitantes, infelizmente com cerca de 50 mortos por cada milhão de habitantes, somos também dos mais letais países por Covid-19 no mundo, embora não tão tragicamente no cimo da tabela como no número de casos. Aqui não só a Espanha mas seis outros países europeus estão significativamente piores que Portugal com 50% a 250% mais mortes por milhão de habitantes. No entanto, estamos logo no segundo pelotão dos mais perigosos, muito pior que a maioria dos países europeus. Estamos, por exemplo, bastante mais perto das mortes nos EUA que da República Checa. Temos 200% (!) mais mortes por milhão de habitantes que a República Checa (dia 14 de Abril que é o dia 16 após a primeira morte na República Checa com 13.4 mortes por milhão versus o dia 16 de Portugal em que havia 27.3 mortes por milhão). Em relação aos EUA temos somente cerca de 30% menos mortes (71,4 versus 49 mortes por milhão de habitantes, 22 dias após a primeira morte em cada país, hoje em Portugal, ontem nos EUA).
Até o Brasil parece estar bastante melhor que Portugal com muito menos mortes por milhão de habitantes, cerca de 300% (!) menos
mortes por milhão. No dia 12 após a primeira morte, o Brasil tinha 6,3 mortos por milhão, Portugal tinha 20,3 mortos por milhão de habitantes.
É crucial em epidemiologia ou ciência levar em conta esta diferença de tamanho da população dos países como fiz acima e apresentar dados normalizados, em casos por milhão de habitantes. Isto porque até as crianças da escola primaria aprendem na matemática que o número de casos (ou no caso da escola primaria, número de objetos) não se divide por valores absolutos para distorcer a realidade, mas de acordo com o tamanho dos países (por milhão de habitante, ou, na escola primaria, pelo tamanho de cada grupo por quem se dividem os objetos – o meu filho de 5 anos sabe fazer essas contas).
Feito este esclarecimento factual e apresentados os dados epidemiológicos acima como devem ser, estando a saúde e vida dos meus compatriotas em jogo e porque sou um farmacologista e epidemiologista (fármaco-epidemiologista) formado na Harvard University e na London School of Hygiene and Tropical Medicine, respectivamente as melhores faculdades nestas áreas da América e da Europa, devo concluir do exilio Inglês algo crucial para Portugal. Isto por amor profundo às Ciências, à Saúde, à Verdade, a Portugal e aos meus compatriotas, onde tenho tantos queridos amigos e familiares ainda mais queridos, incluindo os mais próximos com mais de 70 anos.
Os portugueses estão entre os povos mais afectados e em maior risco do mundo em casos confirmados de infectados de Covid-19 e mortes no mundo pelo SARS-Cov-2, considerando o tamanho da população.
Não pensava portanto ver vários órgãos da comunicação social nacional serem tão ignorantes (ou pior) e descerem tão baixo, pondo em perigo vidas ao apresentarem sobretudo números absolutos sem os normalizar pelo tamanho da população. Estão assim a desinformar gravemente, por leviandade ou deliberadamente. A esconder factos terríveis e mortais, quando está em risco a vida dos Portugueses.
Estou pois aterrorizado e repugnado com o comportamento cientificamente de idade das trevas, desrespeito pela verdade irresponsável e leviano de certa comunicação social portuguesa tipo Impresa SIC/Expresso (e até do inenarrável New York Times das notícias falsas ou ideológicas ao elogiar Portugal sem verificar estes factos).
Tais falsas noticias baseiam-se em apregoar a toda a hora números absolutos não normalizados por população, mentindo que a situação é “globalmente muito positiva em Portugal, somos dos melhores” (citação no telejornal da SIC deste Domingo), ou, como é sugerido repetidamente no Expresso, com muitos melhores lideres (Presidente e PM) e melhores resultados que os outros países.
Alardeiam, erradamente face aos casos confirmados e resultados normalizados pelo tamanho da população, que a situação é muito melhor e mais bem gerida em Portugal que nos outros países, incluindo EUA e Brasil. Isto quando, factualmente, em mortes por milhão de habitantes, o primeiro destes países está só um pouco acima de Portugal (EUA com 30% mais mortes) e o segundo bastante abaixo (Brasil com 300% menos mortes).
Jornalistas da SIC sempre elogiados pelo Presidente da República ou primeiro-ministro e vice-versa andam assim, sem nada questionar, a desinformar os portugueses que um pais pequeno com 30 vezes menos população que outros países está muito melhor. Isto apenas porque em valores absolutos também tem menos casos de Covid-19. Claro e obviamente que temos menos casos absolutos que os EUA, por exemplo, pois também temos muitos menos habitantes: só 10 milhões em vez de 330 milhões!
É aterrador que os suspeitos habituais de subserviência governativa da comunicação social portuguesa, bem como as fracas autoridades de saúde do meu pais, sejam cúmplices por leviandade ou maldade, com propaganda política, não factual nem epidemiológica, pondo em risco a vida dos portugueses.
Isto dá irresponsavelmente à população um sentido de falsa segurança não baseado nos números epidemiológicos correctamente normalizados. Os cidadãos são levados a pensar, erradamente, que estão mais seguros em Portugal que na maioria dos outros países. Isto quando o nosso é um dos países do mundo mais perigosos em relação à infecção (Top 5 do mundo) e morte por Covid-19 (Top 10 no mundo inteiro).
Fonte: https://91-divoc.com/pages/covid-visualization/ consultada a 14 de Abril de 2019, 23 horas.
Pedro Caetano é MPH (Harvard), PgDip (Oxford), PgDip (London), MS (Michigan), PharmD (Ohio State), MBA (ESSEC), MBA (Mannheim), PhD (Michigan); Ex-Professor de Farmacologia e Epidemiologia na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa: Atual Director Global da Industria Farmacêutica baseado no condado de Oxford, Reino Unido.

sábado, 11 de abril de 2020

chegámos a Julho de 2020 e ???



fim dos plásticos de pão, fruta e legumes?
.
A noticia é de 11 de Abril de 2019 mas só poderia entrar em vigor em Junho de 2020...
(...se a Lei fosse aprovada e, claro, regulamentada! )

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Asas no chão

O tráfego aéreo caiu a pique no período da Páscoa. Vídeos mostram uma diferença radical entre o início de Março e de Abril. O aeroporto de Lisboa transformou-se num enorme parque de estacionamento. (Observador)

um "bom" exemplo

Presidente da República revelou que fez teste e não está imune ao novo coronavírus. 
Direcção Geral de Saúde diz que "é muito prematuro" começar a fazer testes à população e que é preciso esperar pela ciência. 
Ministério da Saúde não comenta.

honra!

terça-feira, 7 de abril de 2020

A ditadura do politicamente correcto e o domínio cultural da esquerda radical

Orador: Jaime Nogueira Pinto
Painel : Ana Pedrosa Augusto, Andreia Enes Godinho, Helena Matos e Pedro Picoito.

domingo, 5 de abril de 2020

George W. Bush and the Coronavirus

Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica...


O SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica) é
um sistema de vigilância em saúde pública, que identifica situações de risco, recolhe, actualiza, analisa e divulga os dados relativos a doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública, bem como prepara planos de contingência face a situações de emergência ou tão graves como de calamidade pública.
O SINAVE permite
a actuação de uma rede de âmbito nacional, envolvendo os médicos, os serviços de saúde pública, os laboratórios, as autoridades de saúde e outras entidades dos sectores público, privado e social, cujos participantes contribuem para um sistema nacional de informação.
O SINAVE desmaterializa
a notificação obrigatória de doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública, permitindo ao médico notificar em tempo real a ocorrência de uma doença transmissível à autoridade de saúde local para a implementação de medidas de prevenção e controlo, limitando a disseminação da doença e a ocorrência de casos adicionais. Funciona ainda como um instrumento para a monitorização contínua da ocorrência das doenças transmissíveis de declaração obrigatória em Portugal. O SINAVE desmaterializa a notificação obrigatória de doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública, permitindo ao médico notificar em tempo real a ocorrência de uma doença transmissível à autoridade de saúde local para a implementação de medidas de prevenção e controlo, limitando a disseminação da doença e a ocorrência de casos adicionais. Funciona ainda como um instrumento para a monitorização contínua da ocorrência das doenças transmissíveis de declaração obrigatória em Portugal.
mais AQUI

quarta-feira, 1 de abril de 2020

premonições para o pós pandemia!


Premonições (com algum “espirito santo de orelha”!)
.
O “pacote de austeridade” para o periodo pós pandemia deverá prever um corte de 15% nos vencimentos, 22% no salário mínimo, uma redução de 15% nas pensões e pensões complementares e o despedimento de pelo menos 15 mil funcionários públicos, para cumprir uma meta de 150 mil reduções de postos de trabalho na função pública até 2025.
Se estiver muito enganado lembrem-me de vir aqui pedir-vos desculpa!!!