o que se poderia esperar: a classe
política portuguesa tornou-se há muito a guardiã das “realidades que vêm de
trás”, para usar uma expressão do presidente da república, desde o que ficou do
corporativismo salazarista até ao que sobreviveu do PREC
gonçalvista.
Sendo assim, porque é que os
políticos recusam aos taxistas a mão que estenderam a outras corporações —
e, para
além de todas as vantagens que a lei já tenta garantir aos táxis, não impõem
também a contingentação às plataformas (porque, como é óbvio, a
contingentação é o grande problema)?