domingo, 8 de setembro de 2019

414 páginas ou 1196 propostas...para tótós!


O PAN cresce com a nossa ignorância. Não sabemos bem o que é, ignoramos quase tudo o que propõe. Quando escavamos um bocadinho percebemos que o ambientalismo esconde uma agenda perigosa e autoritária.
Os partidos têm programas. Mas nada nos prepara para o que o PAN apresenta como sendo o seu “programa eleitoral para as legislativas de 2019”. Nada mesmo.
exemplos como estes:
– “restringir a largada massiva de balões e lanternas de papel em eventos” (medida 90),
- “possibilidade da abolição da menção de género/sexo em documentos oficiais” (medida 567),
- “devolver o património cultural das ex-colónias existente em território português (…) assegurando-se assim a reposição de justiça histórica” (medida 442),
- fechar os jardins zoológicos e os delfinários (medida 726),
- “proibir o uso de animais como meio de tracção de charretes de carácter lúdico ou turístico” (medida 731),
- “garantir a obrigatoriedade da existência de sombra e a protecção contra as intempéries nos pastos extensivos” (medida 770),
É isto o PAN: uma mistura de ideia populares-populistas com causas na moda e obsessões autoritárias. Tal como o seu programa é um saco de propostas a eito, o grupo é mais uma coisa do que um partido, mais uma seita do que o representante de interesses legítimos ou ideias políticas estruturadas.
Que esteja a ter sucesso é um sinal assustador dos tempos que vivemos. ( in “Fui ler o programa do PAN e apanhei um susto” por José Manuel Fernandes )