O amargo de boca dos
jornalistas e comentadores cá do burgo
(mas que tem que “escrever” para comer!)
A derrota
do Syriza já não é a derrota do movimento de esquerda que levou
Tsipras ao poder: essa morreu no referendo de 2015, quando o partido convocou
um referendo para ganhar apoio popular contra um programa de austeridade e
acabou a negar os resultados e a aceitar um programa muito pior.
Foi aí que o Syriza, que
chegou ao poder com um programa de recusa da austeridade, foi extinto. A Europa
impôs como princípio o “não há alternativa” e a partir daí o Syriza
transformou-se num partido como os outros, o “partido do Alexis”, um substituto
do PASOK, o Partido Socialista Grego. (in “a
segunda morte do Syriza” por Ana Sá Lopes)