domingo, 27 de março de 2016

senhor Feliz e senhor Contente!

Tanta felicidade quase que emociona.
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Por mim, dado o estado do país, prefiro líderes preocupados do que líderes contentes. Dão-me mais confiança. Mas sei que pertenço a uma minoria. A maioria dos portugueses gosta de líderes felizes. Sobretudo depois de quatro anos de “austeridade.”
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Marcelo e Costa acreditam que gozam do talento de usar a retórica adequada para mudar o humor dos portugueses. E não é um talento menor, longe disso.
Quando olhamos para fotografias dos dois juntos, sentados em Belém ou na escadaria de São Bento (gosto de perder algum tempo a olhar para as fotografias, dizem muito), transpira uma imensa felicidade. Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa são dois homens felizes (parecem a versão política do “Sr. Feliz e do Sr. Contente“). Fazem-me lembrar dois meninos que receberam os brinquedos dos seus sonhos. Cada vez que olho para uma fotografia dos dois, o desafio é tentar perceber qual deles está mais feliz.
Tanta felicidade quase que emociona.

Por mais boa vontade e voluntarismo que haja, o factor central da política portuguesa continua a ser o extremo endividamento do país. O sector público, o sector privado, o sistema financeiro, as famílias, estão todos endividados. Um país afogado em dívidas, sem moeda própria, perde poder e depende dos seus credores. Posso estar enganado, mas desconfio que nem Marcelo nem Costa, com todo o talento político que possuem, serão capazes de alterar a realidade. (por João Marques de Almeida no Observador)

terça-feira, 8 de março de 2016

a informação a que temos direito…


8/3/2016, 12:30
"clarificou" as suas declarações da véspera relativamente a Portugal, apontando que nada mudou e há confiança na capacidade do Governo português em executar o orçamento de 2016 com respeito pelas metas.
8/3/2016, 12:49
"não há, como é claro, nenhuma alteração na avaliação que, quer a Comissão, quer o Eurogrupo, fazem do Orçamento de Estado português", cuja execução está em linha com o previsto.
8/3/2016, 16:13
sublinhou a correção das declarações anteriores do comissário europeu dos Assuntos Económicos, desafiando PSD e CDS-PP a falarem sobre o desvio orçamental de mil milhões em 2015.
8/3/2016, 16:40
Portugal tem de apresentar reformas profundas e ambiciosas em abril e ameaça colocar Portugal na vertente corretiva, que em última análise poderia levar a sanções.

e agora já perceberam o que é a informação a que temos direito?