O Comandante Supremo das Forças Armadas de Portugal foi o único responsável político vaiado na manifestação quando o presidente da Associação de Praças, Luís Reis, perguntou ao microfone “onde fica o papel do Presidente enquanto supremo comandante”.
A manifestação convocada por três associações socioprofissionais de militares, num desfile silencioso entre o Rossio e a Praça do Comércio, reuniu segundo os organizadores, cerca de dez mil pessoas entre generais, almirantes na reforma, sargentos e praças… noticias.sapo.mz
O presidente da Associação de Praças, Luís Reis, pergunta: "Neste contexto, onde fica o Presidente da República enquanto chefe supremo das Forças Armadas? Não lhe competia um exercício de influência para defesa das Forças Armadas" e sublinhou que as Forças Armadas "não são só aqueles que cumprem missões internacionais" e que é inaceitável a existência de "militares de primeira e de segunda".
Também Pereira Cracel, da Associação de Oficiais das Forças Armadas, sublinhou que os militares têm sido "acossados e diminuídos" na sua condição, por lhes estarem a ser retirados direitos até agora garantidos pela especificidade da sua actividade, "ao mesmo tempo que se mantêm" as obrigações e restrições.
Lima Coelho, o presidente da Associação Nacional de Sargentos, congratulou-se com a "unidade" dos militares e das associações que os representam e apelou a todos que confiem nos dirigentes destas estruturas.
Posso não gostar de Aníbal Cavaco Silva e até nunca ter votado nele, mas ver esta gente vaiar o CSFA é um insulto que dificilmente pode aceitar!
Mas pior que insultado, SINTO-ME ENVERGONHADO.
Chamar-lhes militares, porra! Vão prá ...que os pariu!