terça-feira, 24 de maio de 2011

“Quando o CDS baixa o PSD sobe. Quando o PS baixa, o BE sobe. E vice-versa.”

Num belissimo trabalho, Miguel Castelo Branco, no 31 da Armada contraria a tese em titulo e o seu autor Rebelo de Sousa que, convenhamos, não é um especialista e as matemáticas nunca foram o seu forte.
e, no trabalho que pode ser lido aqui, conclui:
. A maioria de centro direita tem amplitudes de 4,6%, muito menores que a amplitude existente do PSD (6,5%) e semelhante da do CDS. Ou seja, hoje o CDS conquista votos ao centro esquerda tal como o PSD. A descida do PSD nao significa necessariamente a descida da potencial coligação.
. A tendência é maioritária é o PS descer e o PSD+CDS subirem e não apenas um dos partidos. Ou seja é o CDS que consegue, em ambiente de queda do PSD, sustentar a votação da suposta coligação.
. A votação mais baixa do PSD corresponde à mais alta do CDS, mas também à mais alta do PS. Ou seja, indicia que é o PSD que perde mais votos para o PS.
. A transferência de votos entre o PS e BE parece ter uma correlação próxima de um. O mesmo não acontece entre o CDS e PSD, facto absolutamente normal entre dois potenciais parceiros de governo.

Claro que Rebelo de Sousa não lê o 31 da Armada e irá repetir a sua cassette porque, nisso é especialista e bom, sabe que uma não verdade repetida muitas vezes...