quinta-feira, 2 de julho de 2009

“Este Governo não vendeu a nenhuma empresa uma rede fixa de comunicações”

O Estado da Nação segundo Pinto de Sousa resume-se a pouco mais que “este Governo não vendeu a nenhuma empresa uma rede fixa de comunicações”, a frase que as, agora americanas, agencias de marketing lhe deram para fixar e debitar (e que antecipadamente lançaram para as manchetes dos órgãos comunicantes). Tratando-nos como débeis mentais afirmou que “Encontrámos um país que parecia resignado” mas o Executivo apostou em “reformas profundas” da Administração Pública, da Segurança Social, da Saúde e da Educação.
E porque ainda nos acha mais "poucochinhos" informou-nos ainda que “fizemo-lo com confiança, determinação, iniciativa e capacidade de agir que é o que é pedido pelos tempos actuais”, e insistiu que nada do que fizeram seria possível se não tivessem reposto as “necessárias condições orçamentais”.
Isto é segundo o querido líder, “pusemos as contas públicas em ordem e restaurámos a credibilidade do Estado português”. Note-se que tudo isto foi feito enquanto “Todas as bancadas da oposição se dispensaram sempre de assumir uma atitude construtiva e de constituir uma alternativa política”. E o admirável e adorável primus ainda disse:“Tivemos sempre uma linha de rumo: modernizar a economia e melhorar as qualificações
Caramba! Nem uma palavra sobre desemprego, pme's falidas, nem, claro, sobre o enorme endividamento dos nossos netos!
Realmente este Estado da Nação é único: Não tem semelhanças nos últimos 34 anos... para não ir ainda mais longe!