A esquerda contemporânea, pressionada pelas urnas e incapaz de convencer no debate democrático, recorre cada vez mais a um “outro método”: a criminalização dos adversários políticos. Transformam o conservador em “racista”, o opositor em “fascista”, criando a moldura para que surjam justiceiros voluntários, investidos da missão de “salvar o mundo”.
O assassinato de Charlie Kirk por Tyler Robinson é o exemplo extremo deste processo. O homicida inscreveu nos cartuchos referências culturais e históricas — desde o Bella Ciao dos partigiani até slogans de subculturas digitais antifas e do gaming —, confirmando como a violência política de esquerda se alimenta de um ecossistema de ódio intelectual e mediático.
Como sublinha Victor Davis Hanson, quando intelectuais, académicos e jornalistas elevam a demonização até ao insulto máximo, estão a alimentar um “exército das sombras”: indivíduos radicalizados que acreditam que silenciar pela força é não só aceitável, mas moralmente necessário.
É esta a verdadeira inversão do debate democrático: não é a direita que impõe “linhas vermelhas”, mas a esquerda que decide quais são as ideias “inadmissíveis”. E, quando falham as urnas, sobra-lhes o recurso a transformar opositores em inimigos a eliminar.
A Democracia, se quer sobreviver, tem de voltar ao essencial: liberdade de expressão, confronto de ideias e respeito pelas maiorias silenciosas. Sem isso, corre o risco de ser apenas o nome que encobre a violência de uns contra os outros, resume Jaime Nogueira Pinto em “ A democracia a funcionar “