As recordações do que aconteceu em 2011 devem causar suores frios à gente do Bloco. Já o PCP assiste apreensivo à corrida do seu eleitorado para o Chega, tanto nos subúrbios de Lisboa como no Alentejo.
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O fenómeno não é novo (sucedeu em França com o PCF e a RN) porque estas forças políticas, sejam à esquerda ou à direita, não deixam de colocar o Estado no topo da equação, não deixam de ter uma visão socialista da sociedade, da vida em comunidade, da forma como se governa um Estado. A semelhanças entre o Chega e a extrema-esquerda, principalmente o PCP, são mais que as divergências que o confronto directo aparenta. (in “Pior que 2011” de André Abrantes Amaral)