E como é que estes três bravos jornalistas souberam disto? Porque foram “alertados” por “fontes judiciais e de várias polícias”…quais? Não interessa…são “fontes”, pá…e ainda por cima de “várias polícias”… Isto é um excelente exemplo do que é o jornalismo e dispensa muitos mais comentários, mas vamos apenas fazer um outro: é que seria interessante que um dia surgisse um trabalho de “investigação” no Expresso ou na SIC, com este título: “ Terroristas e assassinos militam no Bloco de Esquerda, são promovidos pelo partido e nomeados candidatos políticos em eleições”. E depois poderiam até confrontar as cúpulas do Bloco com essa notícia. E sabem por que razão o poderiam fazer? Porque essa notícia não necessitaria de “três jornalistas”, de “fontes anónimas” ou de ”dados ficcionados”…poderia ser feita com base em coisas exóticas como “factos reais e fontes conhecidas” Há pelo menos três ex-operacionais das FP25 Abril que já foram candidatos autárquicos pelo Bloco: Helena Carmo (Assembleia Municipal de Sintra); Luis Gobern Lopes (candidato a uma freguesia do Barreiro) e José Ramos dos Santos (candidato à CM Grândola) (2) Sobre este último jagunço, e a propósito do branqueamento que se tentou fazer da história de Otelo Saraiva de Carvalho aquando da sua recente morte, houve reportagens onde se entrevistou esta criatura José Ramos dos Santos, aliás costumeira em apelos à violência armada. O individuo apressou-se a explicar que tinha sido o coordenador do atentando bombista que matou um bébé de 4 meses. (3)