quinta-feira, 6 de agosto de 2020

ポルトガル長崎 Porutogaru Nagasaki


長崎市, Nagasáqui Portuguesa  refere-se ao período no qual a cidade de Nagasáqui esteve sob administração estrangeira, entre os anos de 1580 e 1586. Originalmente garantida aos jesuítas, ela foi administrada em conjunto por um representante da Coroa Portuguesa quando presente, como pelos direitos portugueses do padroado. Temerosos de que Nagasáqui poderia cair nas mãos do seu rival Takanobu, Omura Sumitada (Dom Bartolomeu) decidiu garantir a cidade directamente aos jesuítas em 1580

Como "Visitador das Missões nas Índias", Alessandro Valignano foi responsável por concluir com Dom Bartolomeu (Omura Sumitada) os termos para a concessão, incluindo todos os detalhes legais, sendo ele mesmo um jurista. Os jesuítas seriam responsáveis por eleger um regedor para administrar a cidade e promover fidelidade a Dom Bartolomeu, que ainda nominalmente era o senhor daquelas terras. 

Por este acordo bilateral, Nagasáqui estava em situação similar a Macau,
onde os portugueses concordaram em pagar as autoridades de Cantão uma taxa em troca dos privilégios especiais sobre o território.
Em 1586, Nagasáqui foi invadida por forças de Shimazu Yoshihisa, assim colocando fim ao controlo estrangeiro sobre a cidade. No ano seguinte, ela foi retomada por forças de Toyotomi Hideyoshi, que aproveitou a chance para anunciar o primeiro decreto anticristão, e que dali por diante a cidade estaria sob o controlo central. Mesmo assim, ela permaneceu como o principal porto de escala para as embarcações portuguesas nas décadas seguintes