Faltam 35 dias para terminar o
terceiro protectorado nos últimos quarenta anos.
Os juros da divida a 10 anos subiram
0,1 ponto percentual para 3,95%. Os homólogos em 2013 eram 5,98. As causas da
subida, embora ténue, só podem ser explicadas pelas “ordens de venda” da nossa
divida tendo em vista realizar capital para a compra de divida grega, com juros
de quase mais dois pontos percentuais ou ressaca dos investidores ao “documento
dos notáveis” tão propagado na imprensa a que temos direito.
Em tempo idêntico, em
Outubro/Novembro de 2013, também a 35 dias do fim do resgate, a Irlanda pagava
3,53%.
Há um ano o Expresso
noticiava que “Portugal não precisa de dinheiro da troika até Setembro” e a “Devolução dos subsídios
sem impacto na economia”. O “Negócios” afirmava que o “Governo estuda “TSU”
dos pensionistas”. Já o angolano Sol manchetava que “Passos adia
remodelação”, enquanto o Económico o contrariava referindo que “Passos chama dois
ministros novos para o lugar de Relvas”.
Também
foi por estes dias que o venerando ex-chefe de estado afirmou ao quase jornal
“i”:
“Por muito menos que
isto foi morto o rei D. Carlos”