segunda-feira, 31 de março de 2014

e a Angela Merckel ganha as eleições Europeias... em Portugal!

A campanha já começou e obviamente avança à conquista dos votos dos “idiotas úteis” que somos (quase) todos nós!
Desde a “austeridade excessiva” até à “austeridade necessária” serão os temas que teremos que “comer”, devidamente ecoados na imprensa a que temos direito!
Mas afinal que é que vai ganhar estas eleições que sendo “prá Europa” só irão tentar lavar a roupa nacional! Como se as “lavadeiras” alguma vez tivessem, com sucesso, metido as mãos numa barrela! Aposto que nem conhecem termo!

Pois bem, cá no burgo, a grande e única vencedora, será a
chancelerina Angela Dorothea Merkel e, claro, a Alemanha

Eu explico-me:
A chancelerina é líder do partido União Democrata-Cristã (CDU), governa a Alemanha e a Europa há quase 10 anos e, agora, está em coligação com o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD).
Ora a CDU, o da chancelerina, pertence ao Partido Popular Europeu (PPE), por onde andam os nossos PPD/PSD e CDS/PP, e quer nomear para a Presidência da Comissão Europeia, Claude Juncker, líder do Partido Popular Social Cristão do Luxemburgo, também integrado no PPE (da Sr.ª Merkel).
Mas, pode acontecer, que as nossas gentes resolvam voltar a confiar no "nosso" Partido Socialista que, na Europa, está integrado no Partido Socialista Europeu (PSE), cujos membros são partidos sociais-democratas e trabalhistas, e que querem eleger para a Presidência da Comissão o alemão Martin Schulz que pertence ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) que está coligado no governo da Alemanha com a CDU (da Sr.ª Merkel).

Por isso
é que a Angela Merckel ganha as eleições Europeias em Portugal!
O resto é "conversa mole" para enganar as gentes...

q.e.d.


sábado, 29 de março de 2014

novas do terceiro protectorado em quarenta anos…

A pouco mais de mês e meio vai terminar o terceiro protectorado em quarenta anos.
Os juros da divida a 10 anos estão a 4,05%. Os homólogos em 2013 eram 6,16.
Na altura o semanário Sol noticiava que ”2º Resgate à vista” e o Expresso que “Passos e Portas já discutiram remodelação”.
Em tempo idêntico, em Outubro de 2013, a 49 dias do fim do resgate, a Irlanda pagava 3,53%.

Por cá aquele génio que nos convenceu que as SCUT eram sem custos para o utilizador, quer que a Assembleia discuta a “reestruturação da dívida” e a “opinião publicada”, que não conta, mas provoca, dá-lhe tempo de antena e páginas de jornais. Talvez nos volte a convencer e chegaremos de novo ao resgate e à тройка

Faltam 49 dias para a saída do triunvirato que nos tutela desde o resgate a que a incompetência dos governos de Pinto de Sousa nos levou.
O ainda Presidente da Comissão Europeia acaba de revelar que, quando foi pedida a intervenção, os “cofres” do Estado tinham 300M de euros que não chegariam, nesse mês, para pagar vencimentos, pensões, reformas e, muito menos as despesas de educação e saúde.
Poucos o sabiam e foram (ainda são) tratados como os leprosos na Idade Média.

Muitos não o sabiam (e ainda não o querem saber) porque a informação (a que têm direito) sempre o ocultou.

terça-feira, 25 de março de 2014

informação para idiotas úteis!


Até mesmo àqueles que têm poucos conhecimentos de matemática é-lhes fácil notar que o “truque” está na escala que se atribui ao eixo vertical.

O que acontece no gráfico à esquerda serve apenas para “comover” os idiotas-úteis.
Também o formato e as cores da imagem manipulada são dignos de registo pelo apuramento a que já chegaram os especialistas em desinformação.

Agradeço aos blogs BLASFÉMIAS e DOTeCOMe que me chamaram a atenção para mais uma manipulação de dados com que a “opinião publicada” nos está a “brindar”.

...confesso que começo a recear aquilo em que os “especialistas” nos querem transformar! 

domingo, 23 de março de 2014

faltam 56 dias...

Faltam 56 dias para o fim deste terceiro protectorado em quarenta anos.
Os juros da divida a 10 anos estão a 4,26%.
Os homólogos em 2013 eram 6,28.
Na altura o semanário Sol noticiava que ”Orçamento Chumbado – Ministros já admitem demissão do Governo” e o Expresso que “Seguro diz à troika que respeitará o memorando”.

Em tempo idêntico, Outubro de 2013, a Irlanda pagava 3,58% e os partidos do seu “arco de governo” do Éire mantinham o acordo de unidade nacional em vigor desde o inicio do resgate...


Por cá os partidos do nosso “arco de governo” continuam a olhar para os próprios umbigos e que se lixe o povo (que já não é quem mais ordena!)

terça-feira, 18 de março de 2014

Rui Moreira queixou-se a Maria Luís Albuquerque de corte profundo nas receitas fiscais

Rui Moreira queixou-se a Maria Luís Albuquerque de corte profundo nas receitas fiscais



Mais um que não percebe!

Que o Chico Fontesanta ou a Tatiana Bánessa se queixem
porque não percebem, entendo! Mas o Rui “Molinhas”- que até sabe escrever - espanta-me?
Óh Dótor, atão vossemecê, nam sabe que o Estado nam tem
dinhero e os “eurus” que recebe semos nós que lhos damos?

Curiosamente percebo o sr. presidente, a maioria dos “jovens
de abril” e muitos dos “velhos”vindos do “estado novo” que, não sabem que um estado,
qualquer estado, só se alimenta de impostos ou de uma qualquer “casa da moeda”.
É que num caso, no restritivo acesso ao ensino “do antigamente”, não lhes
ensinaram e no outro, no da massificação de abril, ocultaram que estado proprietário
só existe quando totalitário.
Como a hoje a “Casa da Moeda” só o é de nome, porque a Europa
“demo-crática” não lhe permite imprimir dinheiro, as receitas do Estado ficam-se
pelos impostos.
Porque a Europa “demo-crática” obriga o Estado a acabar com
as nacionalizações de um “março do passado” e com as empresas públicas do passado
“estado novo”, este Estado quase não tem receitas que não venham de taxas,
coimas e impostos.

Pois é, sr. presidente, faltam-lhe “receitas fiscais”! Claro
que faltam! E a mim, pobre cidadão, falta-me quase metade da pensão para a qual
descontei, mais de 11% do que ganhei, durante quarenta anos.
Bem sei que não tenho “rotundas” para construir a “bem da
nação” mas, no meu próprio bem, gostava de ir, de vez em quando, ao restaurante
do Fonte Santa (um excelente cozinheiro) ou ao “stand” da Tatiana (brilhante
vendedora) onde mudava de carro, um bom carro, de lustro em lustro.
Meu caro “Molinhas”, siga o conselho de um venerando
ex-chefe de estado e faça como eu:
“aperte o cinto”! Porra!


que eu estou farto de “dar” dinheiro pró Estado e seus apêndices…

quarta-feira, 12 de março de 2014

domingo, 9 de março de 2014

d’aquilo a que temos direito…

As manchetes de ontem são a prova final do estado a que chegou a justiça e imprensa a que temos direito:
- num caso as letras eram “garrafais” porque se tratava do “vil capitalista” Jardim (por ser mais conhecido fico-me por aqui);
- no outro, em letra “pequenina”, podia ler-se, mais ou menos isto: “Mota-Engil ganha processo dos contentores no TC”. Este menos conhecido ou mais “esquecido” merece um comentário:
Os “contentores” em causa, estão colocados quase em frente ao Terminal Marítimo de Alcântara” estiveram na origem de um escândalo antigo e pertencem à empresa, na altura dirigida por um ex-ministro, agora regressado à politica e à propaganda do “sr. secretário-geral”. Curiosamente, ou talvez não, aquela empresa foi recentemente comprada pelo sr. Mosquito, o angolano que simultaneamente também “comprou” a maioria dos jornais, tv’s e rádios de referencia.
Diria que se formou a “tempestade perfeita” em que nem a justiça, nem a imprensa saem de “mãos limpas.
Fica-me a certeza de que voltámos a ter a justiça “dos ricos e poderosos” e a justiça “para os outros” e   
Sobre os contentores escrevi há alguns anos, uma dezena de textos e, por tal, perdi alguns “amigos”. Ao voltar à questão, provavelmente, irei perder mais alguns…
Aqui vão os outros títulos:


sexta-feira, 7 de março de 2014

uma manifestação “à séria” e de gente séria!

quem ganhou?
Tenho a vantagem de estar “fora do futebol” e, por tal, não entendo a política ou os movimentos sociais como: “ganhou”, “perdeu” ou “empatou”.
Mas rendo-me por momentos e entendo que
- na “maior manifestação de sempre” das forças de segurança ganharam todos e
- perdemos nós, quando milhares de agentes de autoridade deixaram os seus postos e consequentemente, durante horas, abandonaram a nossa segurança de pessoas e bens.
Por isso, uns e outros deverão ter consciência das suas vitórias e dai tirar necessárias ilações.
Verdadeiramente quem perdeu foi
- a “imprensa a que temos direito”, vampirescamente sedenta do sangue que não houve e
- o recém-ressuscitado “reviralho” politico,
duas velharias, esquecidas que já não volta aquele “estado novo” que gostavam trazer de novo às suas escritas e tertúlias pseudo-intelectuais …


(a modernidade das técnicas de contenção de manifestantes usada pela PSP convenceu-me. Temos uma polícia que tem muito para ensinar àquilo que nos mostram das congéneres por esse mundo fora! Um case-study para os especialistas de segurança.)

quinta-feira, 6 de março de 2014

datas que alguns eliminam...

Contrariando algumas opiniões, parece que PCP - a que temos direito - faz hoje 93 anos.

Depois de várias reuniões em várias sedes dos sindicatos foi fundado o Partido Comunista Português, ou PCP, como a secção portuguesa da Internacional Comunista (o Comintern), no dia 6 de Março de 1921.
De modo diverso ao que ocorrera na generalidade dos países europeus, o Partido Comunista Português não se formou a partir de uma cisão no Partido Socialista, mas ergueu-se, essencialmente, com militantes saídos das fileiras do sindicalismo revolucionário e do anarco-sindicalismo.
Em Novembro de 1923 ocorreu em Lisboa o primeiro congresso do PCP, com José Carlos Rates na liderança do partido, onde afirmaram a sua solidariedade com o socialismo na União Soviética e a necessidade de políticas semelhantes em Portugal.(in Wikipedia)

Em 1927 foi ilegalizado pelo “Estado Novo” e, em 1938, expulso da Internacional Comunista (Comintern). Apenas em 1947 voltaria a restabelecer relações com o movimento Comunista e com a União Soviética.
Após o colapso da URSS e dos partidos similares é, hoje, o único partido comunista da Europa.
O PCP nada mudou na dialéctica e nas soluções políticas que propõe e, tudo leva a crer, que nada mudará.

(para contrariar “lendas e narrativas” vale a pena ler o estudo publicado pela Wikipédia…