quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Tom And Jerry The Cat Concerto 1947

É a única cópia completa e em condições perfeitas, deste extraordinário desenho animado – concebido e realizado em 1946! Desde a qualidade do desenho (que era pacientemente feito e pintado à mão, em celulóide) à qualidade do esplêndido humor e imaginação em todas as sequências (atente-se no ar enfatuado do gato, no início do concerto) em todas as notáveis expressões dos dois intervenientes, na qualidade do décor, nos variados planos de imagem, nas perspectivas e tomadas de vista “da câmara”.
Repare-se na irreverência, no final extenuado e sofrido do infeliz gato, no ritmo da acção, aceleradamente alucinante, uma coisa absolutamente cinematográfica, Mas sobretudo... talvez a característica mais notável desta realização – repare-se sobretudo no sincronismo sensacional da execução musical, a relação imagem/música, por entre todos os gags e todos os pormenores das intervenções das duas únicas personagens.
Este filme ganhou um Óscar nesse mesmo ano, mas mais importante do que isso, fez parte da infância de alguns de nós. E permanece.
(um abraço ao FPR que mo enviou por email)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ignorância ou desinformação

eles” sabem que a iliteracia nacional confunde justiça com governo!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

copy/paste

Poucos portugueses viram o “Olhos nos Olhos” com Medina Carreira, Henrique Neto e da inteligentíssima Judite. Foi na Segunda-Feira passada e está disponível no site da espanhola TVI. Era a hora das telenovelas e dos futebólicos comentários!
Ainda menos portugueses leram a Revista Observador onde, lá para 72/73 do século passado, se escrevia sobre Sines. O analfabetismo era atroz!
Mas sem analfabetismo, sem futebol e sem telenovelas, mas com memória, os portugueses ficariam a saber que o “Hub de Sines”, a ideia inovadora, do ainda sr. secretário-geral “tem barbas”, e que na pós-revolução lhe chamaram “Elefante Branco de Sines”, era originária dos governos dos srs. “presidentes do concelho”.
É evidente que mesmo não sendo inovadora a proposição é boa, sempre o foi. Às vezes o copy/paste resulta!

Mas confesso que achei graça ao notar que os ouvintes, do ainda sr. secretário-geral, o olhavam como se fora “palácio”…
Para onde terá ido a nossa memória?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O ferryboat

O ferryboat "Atlântida" foi construído há seis anos, na Empresa Pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo e foi recusado pela Empresa Pública Atlânticoline juntamente com a encomenda do segundo ferryboat, que já estava em construção, por não cumprir a velocidade contratada. Ao que parece a velocidade de cruzeiro era menos 2 milhas por hora que o contratado.

A 23 de Dezembro de 2009 a Empresa Pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo e a Empresa Pública Atlânticoline acordaram que esta, recebia daquela, 40 milhões de euros, mas ainda estão por pagar oito milhões.
Para os receber a Atlânticoline recorreu à justiça a que temos direito - nós e eles -.
O presidente da dita afirma que "só o fez mesmo no limite, lembrou que os oito milhões de euros fazem muita falta à empresa e por isso quer que o navio seja vendido de imediato e por ajuste directo porque «não há garantia no processo de concurso público de ser ressarcido dos valores que ainda lhes devem».

Mas a venda directa do ferry Atlântida viola as indicações da Comissão Europeia, uma vez que os activos dos estaleiros têm de ser alienados de forma concorrencial, o que não acontecerá num processo de venda directa.

Assim, eu já sei, e você fica a saber,
quem é que vai pagar os oito milhões que “fazem muita falta” à Atlânticoline EP  
e também porque é que estamos a pagar a falência dos ENVC EP…
e obviamente

iremos concluir que a si, e a mim, aqueles “dinheiritos” não nos faz alguma falta!

Tribunal absolve todos os arguidos do processo submarinos/contrapartidas

Tribunal absolve todos os arguidos do processo submarinos/contrapartidas, não dando como provados os crimes de burla e falsificação de documentos.
O Ministério Público já anunciou que vai recorrer da decisão do tribunal e nós contribuites vamos continuar a pagar esta justiça a que temos direito... 



O Correio da Manha está contra aqui:

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

venha o tal “programa tutelar”…

Portugal foi aos "mercados".
A procura foi três vezes superior à oferta de 3 mil milhões e o juro foi razoável a rondar os 5%.
Poderemos estar de parabéns? Não creio!
A 97 dias da saída do triunvirato a Irlanda andava nos 4%.

A baixa de juros que tem ocorrido no mercado secundário, o ligeiro crescimento dos índices económicos ou o aumento do emprego, entre os 30 e os 45 anos, já levou o governo que temos a começar a “embandeirar em arco”. As ultimas declarações do ex-jornalista, que está de vice-primeiro, são disso prova.
Isto é, o governo, este ou qualquer outro, se não for tutelado vai outra vez levar-nos “à crise”. Assim aconteceu com as duas anteriores em 77 e 83.
Venha o tal “programa tutelar” porque sem ele os escuteiros-mirins, em menos de cinco anos, lixam tudo…


(o que é que aconteceu aos chavalos do “que se lixe” e do “não pagamos”? Já estarão assessores?) 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

a bater com "luva branca"

"Há indícios doentios de centralismo na gestão dos fundos comunitários", acusa o vereador socialista, que não sente haver CDS a mais na Câmara do Porto nem excesso de protagonistas na região Norte.

É sabido que a distribuição dos “fundos comunitários” – o novo QREN - tem a “mão” de Daniel Bessa, o demissionário presidente da AM do Porto que na frase que faz a manchete do JN, tem a resposta política.  

Manuel Pizarro é um democrata, algo que terá a ver com o seu democrático apelido porque, para na nossa vida, os nossos ascendentes tem importância decisiva.
Pizarro sabe usar uma "luva branca” quando bate!
                           

…democrata, gentleman, a “bater com luva branca, está “de fora” no seu partido. 
Quase posso afirmar que é um sério candidato a candidato nas eleições europeias que avizinham!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mirónes...


Custa-me aceitar que a politica partidária se faça a custa dos proventos dos contribuintes.
Nacionalizaram-no e, nestes três anos, em média, levaram 100 euros a cada contribuinte e apenas recuperaram 8 no último ano.
Havia a possibilidade de reaver este ano, 20 euros por cada um de nós, mas arriscamo-nos a pagar 5 milhões.
Tudo a bem da cultura! Mas qual cultura? A que é feita para meia dúzia à custa do nosso dinheiro?
Pergunto-me quantos museus visitaram ou a quantas peças de teatro, de ópera ou bailado “eles assistiram nos últimos anos?
Custa-me estar da acordo com o Pedro Coelho e Aníbal Silva mas, como diria António Guterres: É a vida! (que às vezes, também, me prega partidas…)


ps: e se, para “ficarmos” com os miró’s, usassem parte das verbas dos subsidios que pagamos aos partidos!  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

mira o Miró

Gosto dos Miró, até daqueles que o BPN tinha como acervo.
Não gosto do que o fisco me está a cobrar para pagar a nacionalização do BPN.
Entre as duas premissas quero que o Miró se lixe e espero que este governo me diga quanto vou ganhar com a venda dos quadros, porque o outro governo que nacionalizou o banco nunca me disse quanto por ele paguei !


(já agora: confesso que começo a ficar farto de sentir que estou a ser governado por juízes que nunca elegi!)